:: ‘Destaque1’
Filha de trabalhadores rurais, nasce o bebê de número nove mil do Materno-Infantil de Ilhéus
A poucas semanas de completar três anos, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, registrou, neste domingo (17), o parto de número 9 mil realizado pela instituição. Às 4h47 da madrugada, nasceu Khatlyn Vitória. Ela é a segunda filha dos trabalhadores rurais Marcelo e Adriele, moradores do Núcleo Colonial, localizado a 10 km de Ituberá, região de Valença, baixo-sul do estado. Khatlyn Vitória nasceu de parto normal, com 50 centímetros e pesando 3.380 kg. Adriele Santos de Jesus chegou ao Materno-Infantil na noite de sábado (16). O parto ocorreu poucas horas depois, no Centro Obstétrico do HMIJS.
No dia 6 de dezembro o Hospital Materno-Infantil completa três anos de pleno funcionamento. A unidade conta com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI pediátrica, UTI neonatal e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas e acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado foi de aproximadamente R$40 milhões, entre obras e equipamentos. Desde a sua inauguração, o HMIJS é gerido pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS).
Referência
ALAMBIQUE promove imortalcolizações e comendadorações na Festa Literária de Ilhéus
A Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias, Etc., ALAMBIQUE marcou presença na Festa Literária de Ilhéus e aproveitou o ágape para promover uma série de imortaalcolizações, com o critério que lhe é peculiar, primando pela seletividade e rigor na escolha de seus novos integrantes e beberantes.
O presidente vitalício, imortalício e ditatorialício da ALAMBIQUE, Daniel Thame, num curto espaço de 20 minutos, imortaalcoolizou 54.313 acadêmicos e concedeu, igualmente de forma criteriosa, 13.013 Comendas Dedé do Amendoim (ah, essa mal disfarçada predileção pelo 13).
Entre os agraciados, próceres dessas plagas grapiúnas como o historiador e fotógrafo José Nazal, o agitador cultural Rafael Gama e os jornalistas Jonildo Glória e Thiago Dias, que -oh, ingratidão!- nem se dignaram a pagar um reles copo de cerveja artesanal que estava sendo comercializada na Flios.
Menção honrosa para a imortaalcolização e comendadoração de estivador que, depois de tomar umas a mais, parou na entrada do Centro de Convenções para perguntar onde ficava o Porto do Malhado e ali mesmo entrou para o glorioso panteão dos imortais. Esse sim, grato pela honraria, fez questão de dividir sua garrafa de corote com o presidente da Alambique.
Com mais essa série de homenagens, ainda assim a Alambique está longe de superar suas co-irmãs, Academia de Letras de Ilhéus, AGRAL e ALITA, tamanho o número de literatos que brota nesse chão amadiano.
Alvissaras aos novos alambicanos!!!
Em tempo: Daniel Thame pensou (sim, nosso presidente pensa!) em entregar a Comenda Dedé do Amendoim e imortaalcoolizar o escritor Mia Couto. Mas como mal fala o português, não quis se arriscar em outro idioma.
Peraí, Mia Couto é de Moçambique onde a língua oficial também é o português…
É nisso que dá um ex-jornalista em atividade querer se imiscuir no exclusivo universo dos literatos sem ter estofo intelectual para tanto!!!
Na FLI, Mia Couto relembra quando fez Caetano chorar com homenagem a Jorge Amado
No encerramento da 7ª Festa Literária de Ilhéus, nesta sexta-feira (15), o escritor Mia Couto falou da influência da literatura brasileira nos países lusófonos da África, a exemplo de Moçambique, sua terra Natal. Por duas vezes, fez deferência à obra de Jorge Amado, autor que deu nome ao espaço das mesas principais da FLI. Na primeira, arrancou gargalhadas da plateia relembrando quando levou Caetano Veloso às lágrimas com homenagem ao escritor grapiúna.
No Brasil para o lançamento do seu novo livro, A cegueira do rio, editado no País pela Companhia das Letras, Mia Couto recordou o episódio em que a mesma editora reeditou toda a obra amadiana e reuniu autores para a cerimônia de lançamento, em 2008, na cidade de São Paulo. Entre os convidados, ele, Chico Buarque e Caetano Veloso.
“No avião, eu pensei: eu leio tão mal, eu com esse sotaque mais português do que brasileiro”, contou o moçambicano. Ao invés da leitura, decidiu explicar como Jorge Amado atravessou o Atlântico para ser um parteiro na África:
– Ele influenciou a criação de uma literatura que estava a querer nascer, em processo de parto, em Angola, São Tomé, Guiné Bissau, Moçambique e Cabo Verde. Então, colecionei depoimentos de escritores desses países que diziam quanto Jorge Amado os ajudou a encontrar um caminho.
Evento simultâneo Bahia-França discute violência contra jornalistas
Abordando a crescente ameaça à segurança dos profissionais da imprensa e o combate à impunidade dos crimes contra jornalistas foi realizado, no dia 7 de novembro, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o “Dia de Ação”, evento organizado pelo Centro de Altos Estudos em Sustentabilidade e Educação (Caese/Ceaedd – França/Brasil) em parceria com a Unesco e a União Africana. O encontro integra o Fórum Ambição 2030, voltado para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
A abertura do evento contou com nomes do jornalismo, como Moacy Neves, Daniel Thame, (ambos do SINJORBA); Nane Albuquerque, professora de Comunicação Social da Uesc; Rinara Luz, chefe de Redação da TV Santa Cruz e embaixadora de Comunicação do Caese para a Agenda 2030; e Maurício Maron, jornalista que relatou sua experiência na cobertura da guerra em Angola.
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (SINJORBA) participou dessa atividade, representado por seu presidente Moacy Neves, e pelo diretor Regional do Sindicato, Daniel Thame, que apresentaram relatos sobre os riscos enfrentados por jornalistas baianos em coberturas de temas sensíveis como direitos humanos e crimes ambientais. Thame e Neves enfatizaram a importância de que políticas locais de proteção estejam alinhadas com as ações internacionais, para reforçar a segurança dos jornalistas no estado e garantir a liberdade de imprensa.
O presidente, Moacy Neves, chamou a atenção para a necessidade de colaboração entre organizações de imprensa e o poder público para coibir a violência. Já Thame lembrou que os jornalistas são alvos frequentes quando expõem interesses obscuros. “Precisamos de apoio institucional e de uma estrutura de proteção que ultrapasse as fronteiras nacionais”, afirmou o diretor.
Violência alarmante
Governo do Estado entrega 53 casas em Dário Meira e anuncia obras de infraestrutura para recuperação da cidade
Em dezembro de 2021, Adriele Nascimento e sua família foram vítimas de uma das piores enchentes já registradas em Dário Meira, no sul da Bahia. A tragédia deixou-a sem abrigo e com poucos pertences. “Perdi tudo. A água subiu tão rápido que não deu tempo de salvar nada. Fiquei com meu filho, que é autista, sem saber para onde ir”, lembra Maria. Nesta sexta-feira (15), quase três anos após a tragédia, ela e outras 52 famílias receberam as chaves de suas novas casas, construídas pelo programa “Bahia, Minha Casa”, das mãos do governador Jerônimo Rodrigues, em evento realizado no município.
O programa Bahia, Minha Casa tem como objetivo garantir moradia digna para as famílias em situação de vulnerabilidade. A entrega das 53 unidades habitacionais em Dário Meira, localizadas na Travessa Belarmínio – Fazenda Maria Bonita, é uma resposta à necessidade de recuperação pós-enchente e um passo importante na melhoria da infraestrutura local. O investimento na obra foi de mais de R$ 5,8 milhões. Além disso, o governo estadual tem financiado a construção de mais de 2.890 casas em 42 municípios, com um total superior a R$ 260 milhões aplicados em habitação até o momento.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância do acesso à moradia segura para as famílias de Dário Meira. “Aqui estamos em uma cidade que enfrenta constantes problemas com as chuvas. O rio que atravessa o centro da cidade, sempre que as chuvas são muito intensas, causa alagamentos, afetando a população. Estamos aqui para entregar essas moradias, garantindo mais dignidade para as pessoas”, afirmou.
Ailton Krenak lança livro “Kuján e os meninos sabidos” na Festa Literária de Ilhéus
O filósofo e ativista Ailton Krenak apresentou seu novo livro, Kuján e os meninos sabidos, em dois encontros com o público da sétima Festa Literária de Ilhéus (FLI), nesta quinta-feira (14), no Centro de Convenções. De manhã, às crianças; e à noite, na roda de conversa A natureza do tempo presente. Escrita em parceria com a escritora e atriz Rita Carelli, a obra recupera a história da criação do mundo, segundo a tradição dos Krenak, povo originário da região norte de Minas Gerais.
“Os meninos sabidos são dois menininhos mágicos. Na maioria das nossas histórias antigas, os nossos outros povos também, os guarani, até os yanomami, eu observei que todos os nosso mitos de origem têm menininhos sabidos. E os menininhos sabidos, coincidentemente, costumam ser gêmeos. Esses gêmeos sabidos estão na origem dessa tal de humanidade”, iniciou Ailton Krenak.
Na história, Roti e Cati notaram que os parentes Krenak iriam fazer uma grande festa no terreiro da aldeia e saíram juntos com os adultos para caçar. Quando os caçadores já tinham pegado vários bichos e estavam com os balaios cheios, apareceu um tamanduá.
Professora Helena Thame: à mestra, com carinho
Documentário biográfico conta a história de Helena Thame Daniel, a professora Helena, que recebeu o título de Cidadã de Potiraguá, concedido pelo vereador Gegel e aprovado por unaminidade pela Câmara Municipal.
A professora Helena Thame é responsável pela formação de várias gerações de estudantes de Potiraguá, cidade que abraçou como sua há quase seis décadas.
Assista:
FICHA TÉCNICA Produção – Gel Arruda Imagens – Gustavo UZ Áudio – Eduardo Silva Roteiro – Raquel Teixeira Carvalho Direção – Gel Arruda
Ouvidora da Uesc participa de Encontro de SICs das Instituições Públicas de Ensino Superior e Pesquisa do Brasil
Está sendo realizado de 12 a 14 de novembro em Santa Catarina, o XI Encontro das Instituições Públicas de Ensino Superior e Pesquisa do Brasil-Serviços de Informações aos Cidadãos (SICs). Este ano, o tema central é a transparência pública, portanto, voltado aos profissionais que lidam, direta ou indiretamente, com a Lei de Acesso à Informação (LAI), abrangendo distintas categorias: gestores de SICs, autoridades de monitoramento, ouvidores, auditores, arquivistas, entre outros.
Organizado pela Universidade de Campinas-UNICAMP, Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC e Instituto Federal de Minas Gerais-IFMG, o evento debate temas relevantes e de grande importância para as instituições públicas de ensino superior e pesquisa do Brasil, especialmente no cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI) e agora também com os desafios advindos do cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A Ouvidora e Gestora da Lei de Acesso à Informação da UESC, Maria Luiza Santos, participa do encontro em Santa Catarina. Segundo ela, “deve ser um exercício cotidiano o acesso à informação como regra e o sigilo como exceção, principalmente no que tange aos serviços públicos”