Leny Ferreira

Amado meu,
em silêncio, minha alma chora sem ti entre os perfumes dos buquês de rosas de auroras,
sentindo teu amor espalhar-se com o perfume da brisa na essência da minha alma no jardim divino.

Na melodia do teu coração orquestrando no meu coração
As garças de Ilhéus e Itabuna oram nas margens dos rios no tempo aromas do amor
eu, na janela da solidão, recordo teu olhar de amor sublime nos meus olhos amando-te
No seu terno a realeza em linho púrpura, brilho de eternidade.

No cabide, tua ausência repousa.
A camisa azul de seda da Pérsia no guarda roupa a calça de linho, o perfume saudade.

Saudosa dos ciúmes de ti das roupas que adornava a tua pele

Sonhei contigo,
De terno da alvorada e gravata celestial,
Abraçados ouvindo a liturgia fas praias de ilhéus
E tua voz, melodia da lua arrepiava-me de amor em ti

Nas praias do pôr do sol,
grito teu nome, o céu não responde.
Mas ainda sinto o aroma do teu amor,
exalando o perfume que me arrepiava de amor e desejando-te
No poema
eterno que ficou em mim