Documentário retrata luta e ancestralidade do povo Tupinambá
A ancestralidade, a resistência e a força do povo Tupinambá de Olivença ganham as telas em “Caminhada Tupinambá”, documentário que será exibido nesta sexta-feira (25), às 18h30, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia), em Salvador. A obra audiovisual é um marco na luta dos povos indígenas do sul da Bahia, dirigida por Cacique Maria Valdelice Amaral (Jamopoty), Maurício Galvão, Arivaldo Publio e Jade Lobo.
Com 40 minutos de duração, o filme acompanha uma das maiores manifestações indígenas da Bahia: a caminhada anual Tupinambá, que une dezenas de aldeias em um percurso carregado de memória, espiritualidade e luta pela terra. Ao som de cantos tradicionais e passos firmes, o documentário constrói uma ponte entre o passado e o presente, conectando o massacre de 1559 à resistência contemporânea, simbolizada pelo retorno do sagrado Manto Tupinambá.
O projeto foi contemplado pelos editais da Paulo Gustavo Bahia, com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo – ação emergencial voltada ao setor cultural, promovida pelo Governo Federal.
A direção de fotografia, imagens aéreas, edição, som e montagem ficaram por conta de Arivaldo Publio, enquanto a trilha sonora original foi gravada na Aldeia Itapuã Tupinambá de Olivença. A produção é assinada por Yamuna Souza, Yasmin Azevedo e Taquari, com design gráfico de Luan Boré e Leonardo Tavaro.
O lançamento do documentário marca não apenas um feito cinematográfico, mas também um importante momento político e cultural. Ao dar visibilidade à causa indígena, Caminhada Tupinambá reafirma o papel do audiovisual como instrumento de denúncia, celebração e mobilização social.

Serviço:
Exibição do documentário “Caminhada Tupinambá”
25 de abril de 2025 (sexta-feira)
? 18h30
Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia) – Salvador
Entrada gratuita











