Sione Porto

 

Abro meu álbum de fotografias

E revendo as fotos esquecidas

Parece que ainda escuto tua voz

E o som do violino, distraída

 

 

De mãos dadas passeávamos

Pelas ruas e pelas manhãs ensolaradas

Onde te queixavas de estresse

Que só meus beijos  acalmava

 

Dessa união que era tão bonita

E que o amor nos proporcionava

Veio teu ciúme me atormentar

E como duro espinho me sangrar

 

 

Desgastado nosso amor a cada dia

Nem restou a esperança que unia

Esqueço tudo galopando no lirismo

E me encontro na dialética da poesia