O Brasil é um dos maiores exportadores de futebol do mundo. O chamado “pé de obra”  nacional não está apenas nas grande ligas da Europa, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália, França e Portugal, ou em novos eldorados, como a Arábia Saudita, mas espalhados por todos ao cantos do Planeta Bola, correndo atrás da fama e fortuna.

Um desses jogadores é Ícaro Neves, atacante habilidoso e goleador, criado no bairro Vila Anália em Itabuna, e que deu seus primeiros passos no futebol no projeto “Bom de Bola Bom na Escola”, coordenado por Silvano Ribeiro Reis.

No antigo campo do CSU, onde hoje é o Colégio de Tempo Integral Adeum Sauer, ainda garoto, Ícaro aprendeu com Silvano que, além de talento, futebol exige persistência e força de vontade, além de nunca abrir mão da Educação.

 

E força de vontade não falta a Ícaro. Em dezembro de 2018, ele seguiu para a Espanha, onde atuou em categorias  de base e se profissionalizou. “Foi um desafio, um novo país, um novo idioma, longe da família e dos amigos, mas eu vim pra Europa com um objetivo e vou vencer aqui”, afirma.

Hoje, aos 23 anos, o jogador grapiúna está atuando no  CE Carroi, de Andorra, um pequeno país encravado entre a França e a Espanha. Tem sido titular no time que disputa o campeonato local e agradado a Comissão Técnica.

 

“O Carroi é um clube com vontade de ocupar posições de destaque no futebol em Andorra e possui uma excelente estrutura para que eu possa desenvolver meu futebol”, afirma Ícaro Neves.

Como todo jogador que deixa o Brasil, o sonho é  o mesmo: chegar um grande clube e brilhar no futebol, para depois voltar a Itabuna. “A saudade é grande, mas a vontade de vencer me motiva a continuar aqui. O futebol é a minha paixão”, afirma o jogador.

 

“Icaro tem potencial para se tornar um grande jogador e se continuar trabalhando duro, aprimorando suas qualidades e acreditando em si mesmo, com certeza chegará a um grande clube, afirma Silvano Ribeiro Reis, que além do projeto Bom de Bola Bom na Escola, também coordena a Academia de Futebol do Vasco da Gama, com cerca de 300 crianças e adolescentes nas duas atividades.