No São João de Potiraguá, ALAMBIQUE promove ´imortaalcolizações` e entrega de comendas
Potiraguá, bucólica cidade (pqp!, “bucólica cidade”, os adjetivos começaram cedo) localizada entre o Sul e o Sudoeste da Bahia viveu, nos festejos de São João, um momento ímpar de sua rica história.
Durante o ´licor tour` do grupo junino “Óia Nóis Aqui Travéiz!”, que está completando trinta anos e percorre as principais ruas da cidade, sendo recebido nas residências com deliciosos comes e bebes da época, a Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias, Etc., ALAMBIQUE, com sede no ABC da Noite-Beco do Fuxico, Itabuna, promoveu exclusivíssimas imortaalcooalizações, além da entrega da Comenda Dedé do Amendoim.
Com o rigor que é peculiar à nobilíssima academia, o presidente vitalício, imortalício e ditatorialício da Alambique, Daniel Thame, nomeou seletíssimos 11.113 novos imortais e entregou igualmente seletíssimas 8.113 (ah, essa mal disfarçada predileção pelo 13) comendas.
Como a acolhedora (pqp, de novo o adjetivo!) Potiraguá possui menos de dez mil habitantes, moradores de cidades vizinhas como Itarantim, Maiquinique e Maracari, que passavam pela cidade durante as festas juninas, incrédulos e embevecidos, também se tornaram imortais e comendadores.
Entre os homenageados (impossível se torna nomear a todos), destacam-se os professores Levi Souza Nascimento e Robson Luiz de Oliveira Freitas (Robinho), os também professores Ricardo Oliveira e Isis Thame, a professora aposentada Helena Thame e o embaixador informal de Potiraguá Adelson Teles Pinto.
Antes que as más línguas protestem contra a profusão de Thames, sem delongas: Helena é mãe e Isis é irmã do presidente da ALAMBIQUE.
Nepotismo é a mãe! Ou a irmã!
A caminhada comerística e beberistica foi encerrada com um memorável regabofe na residência do presidente da Câmara, Gegel, com direito a música ao vivo e uma cachacinha de se beber de joelhos.
Se bem que depois de cinco horas caminhando e bebendo (não necessariamente nessa ordem) beber de joelhos não é mera figura de linguagem.
Alvissaras com fogos de artifício aos novos imortais e comendadores da ALAMBIQUE!!!
PS- Na Alambique, todos tem direito de ter opiniões próprias ou mesmo divergir das decisões presidenciais-ditatoriais. Com o adendo de que a estes é reservado o direito do paredón, posto que Don Ernesto, também conhecido como Che, é um dos patronos da academia.
ALAMBIQUE é uma comuna social ditatorial. Recebeu muito armamento químico, vc saiu daqui abastecido, se somar tudo o senhor levou uns 13 litros das variadas aguardentes. Abraços e muito Axé!
Como um dos fundadores do bloco junino “Óia Nóis Aqui Travéiz!”, agradeço ao grande Bardo Daniel Thame por ter participado desta caminhada tão cultural quanto diversa.
Valeu Daniel fico honrado pela comenda do Alambique. Cachaça não é água não.
30 anos de caminhada é muita perna batida no chão da nossa pequenina Potiraguá.
Gratidão.