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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 3/fev/2024 . 11:30

Filosofando no Brega de Sônia

 

Daniel Thame

 

O Brega de Sônia é um desses patrimônios imateriais (ou seria imeteriais?) de Itabuna.

 

Célebre nos tempos  áureos do cacau, em que reunia damas dadivosas vindas do Rio, São Paulo e até das Oropas, para deleite dos milionários do cacau, o mítico local já enfrentava tempos de decadência,  muito por conta da vassoura de bruxa,  quando comecei a frequentá-lo.

 

Academicamente é bom que se explique.

 

Explico:  no meu trabalho de  conclusão do curso de Filosofia da Universidade Estadual de Santa Cruz, mui pretensiosamente intitulado “Karl Marx quem diria acabou em Arataca”, com a genialidade literária que me é peculiar (pqp, que modéstia!) fundi (eu escrevi fundi) marxismo, sem terras e prostituição.

 

O fato é que mesmo com as damas de outrora já substituídas por escassas operárias regionais, Sonia (que inclusive mereceu destaque num Globo Repórter em que a primeira versão de Renascer era o tema principal) não perdia a pose nem o humor ferino, este cultivado com cálices diários de veneno.

 

Numa dessas noites em que o movimento era escasso e o capítulo final da nobre instituição grapiúna estava sendo inevitavelmente escrito, Sonia parece ter lido meus pensamentos.

 

Perpetrou, ferina:

 

-Menino, você acha que a vassoura de bruxa está acabando com meu negócio não é? Está e não está…

 

E concluiu, de forma definitiva:

 

-Com essas meninas aí dando  de graça quem é que vai pagar pra f…

 

Rimos e bebemos uma cervejinha bem gelada, não a preço de cliente, mas de amigos que nos tornamos.

 

Pouco tempo,  depois Sonia montou num cavalo alado (não resisti à licença  poética) e se tornou uma bem sucedida empresária do ramo de pousadas  no litoral sulbaiano, onde vez ou outra pude revê-la, desta vez em torno de uma cachacinha de alambique, vício que até hoje cultivo com muita pompa e pouco zelo.

 

E vida a vida enquanto vivos estamos!

Salve Yemanjá!

Sione Porto

 

Celebrado no dia 2 de fevereiro dia de nossa Senhora dos Navegantes, Yemanjá rainha do mar generosa protetora dos pescadores e da fertilidade, recebe vários nomes, como : Janaína, Dandalunda, Princesa do mar e sereia, dentre outros nomes.

A Magnifica senhora das águas, mar, rios e lagoas em todo o Estado da Bahia e capital tem a maior festa popular comemorada em 2 de fevereiro.

Temos no Rio de Janeiro, sua maior comemoração na passagem do ano.

Citada como vaidosa a deusa do mar recebe muitas oferendas, como flores, joias preciosas, perfumes, sabonetes, bijuteria, bonecas e até comida, cuja grande comemoração em Salvador ocorre no largo do Rio Vermelho.

Além desta comemoração do dia 2 de fevereiro, comemora-se também em 8 de dezembro, 31 de dezembro e 15 de agosto.

Diz ainda a lenda que Yemanjá filha de Olokum, soberano dos mares recebeu uma porção mágica do pai para fugir dos perigos.

Se casou várias vezes, o primeiro marido Orumilá era conhecido como orixás dos segredos não teve filhos.

Casando com Olofim – Oduduá teve 10 filhos que se tornaram Orixás.

Salve Yemanjá e sua prole!

Devido após os partos, ter ficado com os seios grandes, foi caçoada  por Olofim, assim fugiu  e veio a se apaixonar pelo Rei Okerê.

Okerê, da mesma forma que Olofim veio a caçoar dos seios grandes de Yemanjá, então novamente ela fugiu usando a porção que o pai lhe dera.

Com medo de perder Yemanjá Okerê se transformou em uma grande montanha para impedir que ela conseguisse fugir.

A magnifica Yemanjá com ajuda do filho Xangô, encontrou o oceano e se tornou Rainha do mar.

Salve Sereia das Águas e do mar – Mãe dos Orixás.

—–

Sione Maria Porto de Oliveira  é advogada e escritora.

 

@dra.hannahthame

As três irmãs moageiras e o malvado drawback do cacau

Antônio Carlos Magnavita Maia

 

 

Vivemos um momento auspicioso no cenário da cacauicultora. A Rede Globo com a novela renascer, vem demonstrando para todo o país a importância dessa planta, matéria prima que origina o apetitoso chocolate e mostra como as fazendas da região praticam um diferenciado modelo de agricultura em simbiose com proteção da biodiversidade ambiental, ecológica e sustentável. Essa forma de cultivo, como se sabe, foi legada por nossos antepassados pioneiros, e continua sendo preservada por todos nós. Vale ressaltar que, ainda hoje com aquecimento global, continuamos prestando um grande serviço ao clima do planeta, ao efetuarmos diuturnamente a descarbonização atmosférica promovida por esta lavoura e suas matas e grotas.

Após um hiato de 40 anos, temos sim um momento favorável no cenário econômico, com aumento do consumo mundial, enquanto a oferta não tem acompanhado o crescimento da demanda.

 

Considerando-se esse cenário, vale salientar que, mais do que nunca é fundamental fortalecermos nossa entidade de classe, que é a Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC). Somente com a nossa coesão e organização, teremos legitimidade e soberania necessária para podermos interagir, a fim de enfrentar o perverso monopólio do cartel oligopsônico, poderosíssimo instrumento que controla todo mercado internacional nos dias atuais.

 

 

Esse verdadeiro cartel age como uma gulosa máquina de acumulação de riqueza e poder, auferindo lucros exponenciais, deixando para os protagonistas que trabalham e produzem, menos de 7%de todo resultado dos recursos gerados pelo negócio.

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Em Ilhéus, secretária Adélia Pinheiro participa da Jornada Pedagógica na rede estadual de ensino

A rede estadual de ensino está toda mobilizada no planejamento pedagógico para o início das aulas no dia 19 de fevereiro. Nesta sexta-feira (2), segundo dia da Jornada Pedagógica, a secretária da Educação do Estado, Adélia Pinheiro,  participou das atividades do Colégio Estadual de Tempo Integral Professor Carlos Roberto Arléo Barbosa, no município de Ilhéus, focadas em três questões estratégicas: dimensão administrativa do planejamento escolar; formação para os profissionais de apoio; e tempo formativo pedagógico para os professores, direcionado ao uso das ferramentas digitais.

A secretária destacou a confiança no trabalho coletivo. “A escola é um lugar onde a aprendizagem acontece, assim como o cuidado e a proteção. Nestes tempos em que vivemos, há uma demanda importante: o olhar para cada aluno, seja ele criança, jovem ou adulto. O olhar que inclui e nos diz que estamos todos juntos como aquela máxima: ninguém larga a mão de ninguém”.

A jornada reúne, até a próxima quarta-feira (7), mais de 50 mil profissionais da Educação nas 1.067 unidades escolares dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE),  a exemplo das coordenadoras pedagógicas Ytatiana Silva Coutinho, Leila Emília de Almeida e Camille Rafaela dos Santos. Para elas, a jornada é um momento de reflexão, formação e planejamento que irá nortear as ações para o próximo ano letivo. “Esse processo formativo acontece o tempo todo ao longo do ano letivo. Aqui, nestes dias, teremos a visão do que queremos, o que alcançamos e quais caminhos iremos trilhar, com o foco na qualidade da Educação e na aprendizagem do nosso aluno, que é a nossa razão de ser”, ressalta Camille Rafaela.

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Gerson Souza, um líder consagrado

Walmir Rosário

Tabelião do Cartório do 1º Ofício de Itabuna (registro de pessoas e casamentos), Gérson Souza era uma das pessoas mais influentes nas instituições da cidade, pela dedicação com que tratava as obrigações assumidas. E no futebol não era diferente. Na seleção de Itabuna era considerado um dirigente insubstituível e que conduziu o selecionado ao hexacampeonato baiano de amadores.

Gérson Souza era homem de aceitar desafios, inclusive no futebol. Em 1947, época de poucas estradas e veículos, chefiou a delegação da Seleção de Itabuna na partida contra a Seleção de Valença. E não era fácil, pois as estradas eram péssimas e o transporte disponível era a carroceria de caminhão. Após 12 horas de viagem venceram, e a partida seguinte seria contra Santo Amaro, em Salvador, porém o campeonato foi cancelado.

Daí pra frente Gérson Souza não deixou mais a Seleção de Itabuna e foi um partícipe importante na criação do Itabuna Esporte Clube, o primeiro time profissional da cidade, em 1967. Mas até chegar lá, o “Marechal do Hexa” esteve presente em todos os momentos, simplesmente apoiando ou coordenando a seleção amadora, bem como a equipe de profissionais, sempre com bastante sucesso e determinação.

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