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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

dezembro 2023
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No ar, a TV Cabrália

No ar, a TV Cabrália

Daniel Thame

 

Dt w6newsO mês era dezembro e o ano era 1987.

Em Itabuna, todas as cores no ar anunciavam a chegada de uma nova estação. Não era o verão.

Quem chegava -e lá se vão 36 anos- era a TV Cabrália, primeira emissora de televisão do interior do Norte/Nordeste, não apenas uma repetidora da programação da Rede Manchete, a quem era afiliada.

Mas uma emissora com programação própria, vida própria e, principalmente, com a alma do Sul da Bahia.

A chegada de TV Cabrália, como era de se esperar, gerou expectativa e euforia, numa civilização orgulhosa de seu fruto de ouro e de ter forjado o próprio desenvolvimento.

O fruto de ouro, dois anos depois, perderia seu brilho, esplendor e pujança por conta de uma doença com poderes de bruxa malvada.

A TV Cabrália, símbolo daquele tempo, atravessou sobressaltos, mas resistiu ao apocalipse econômico e social  que as bruxarias provocaram, fez história. E que história.

Começou como afiliada da Rede Manchete, depois SBT e, adquirida pela Igreja Universal do Reino de Deus, passou pela  fugaz  Rede Familia, teve uma incipiente fase na Rede Mulher e hoje integra a Rede Record.

É possível dizer que mudou sem mudar, porque ao longo destas quase quatro décadas, continua sendo o que sempre se propôs a ser: uma televisão com a cara e as cores do Sul da Bahia, com uma profunda identidade regional.

Gestada pelo espírito empreendedor do Dr. Luiz Viana Neto e que ganhou forma nas mãos do visionário Nestor Amazonas, a TV Cabrália, além de acompanhar os principais acontecimentos e se envolver nas grandes causas sulbaianas nestes 36 anos, foi uma espécie de escola de profissionais de televisão, profissão até então inexistente por essas plagas amadianas e/ou pragas vassorianas, com o perdão do trocadilho irresistível.

 

Vilma Medina, Mauricio Maron, Claudia Barthel,  Selma Aguiar,  Paula Maciel, Eduardo Lins, Roger Sarmento, Napoleão Fernandez, Madalena Braga, Andrea Silva, Adriana Quadros, Valdenor Ferreira, Renata Smith,  Delza Schaun, Iruman Contreiras, Junior Patente, Ramiro Aquino, Paulo Lavinsky, Cícero Dantas, Jota Borges, Roger Sarmento, Barbosa Filho,  Adriana Dantas, Tom Ribeiro, Carlos Barbosa,  Auriana Bacelar.

 

Uma seleção do melhor jornalismo, em qualidade e comprometimento com a profissão.

No comercial, Rui Carvalho , os saudosos  Rogélio Duran e Carlos Hellstrom;  Cristine Ribeiro.

Gente que fez história neste que é um momento histórico para as telecomunicações baianas.

36 anos neste dezembro de 2023. E que venham os 50, os 75, os 100 anos dessa TV Cabrália que é e sempre será o nosso primeiro amor.

 

(*) Daniel Thame, paulista de Osasco, radicado há 30 anos em Itabuna, foi gerente de jornalismo da TV Cabrália  desde a sua fundação em 1987 até o ano 2000. É também o primeiro funcionário registrado da emissora, o que não é muita coisa, mas também é muita coisa.

 

1 resposta para “No ar, a TV Cabrália”

  • Eu me emociono muito sempre que leio as histórias curiosas da nossa imprensa regional, e especialmente as que revigoram a história da primeira emissora de TV do interior do Norte / Nordeste brasileiro, apaixonado que sou pelo tema desde a minha infância, quando tomava iniciativas infantis e engajadas de filar aula para conhecer os bastidores da área de Comunicação em minha querida Itabuna. Foi assim que eu inventava trabalhos escolares que nunca existiram só para conhecer profundamente, aos 9, 10 anos de idade os estúdios da TV Cabrália e da Rádio Jornal de Itabuna, a gráfica do jornal Tribuna do Cacau (com aquelas imensas máquinas linotipo).

    Sobre a história da TV Cabrália aqui remontada pelo querido jornalista Daniel Thame, a quem muito admiro e respeito, tendo-o como uma de minhas grandes referências, cabe um parêntese para destacar também que a emissora, após a sua incipiente experiência de afiliada da Rede Mulher, foi alçada a condição de emissora matriz da Rede Família, transmitindo direto de Itabuna via satélite para todo o país. Logo depois, aí sim, esteve como repetidora da Record News para somente um tempo depois voltar a repetir em nossa região o sinal da então Rede Record (hoje, Record TV).

    E foi assim que tudo aconteceu.

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