:: 2/dez/2023 . 13:13
Governo da Bahia implanta Praça da Ciência em Itabuna
Com o propósito de promover e incentivar o conhecimento científico de maneira lúdica e interativa, desenvolvendo a curiosidade de crianças e jovens, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Secretaria de Educação (Sec), inaugurou mais uma Praça da Ciência no interior da Bahia, desta vez no Complexo Integrado de Educação de Itabuna. A solenidade, que aconteceu nesta sexta-feira (01), contou com a presença do chefe de Gabinete da Secti, Marcius Gomes, da secretária de Educação, Adélia Pinheiro, da deputada federal Lídice da Mata e de outras autoridades.
O espaço, que tem equipamentos inclusivos para pessoas com deficiência, estimula o saber científico de maneira lúdica e interativa. A praça conta com balanço, alavanca, gangorra, bicicletas geradoras, torre infinita, harpa e concha acústica.
Marcius Gomes, chefe de Gabinete da Secti, destaca o objetivo principal da Praça da Ciência. “Essa iniciativa faz parte do nosso maior programa de governo, o Bahia Mais Inovadora. O foco central da ação é a popularização da ciência. Essas estruturas facilitam a aproximação da juventude ao processo de aprendizagem. A praça também visa aproximar a comunidade e os estudantes dos temas de ciência, tecnologia e inovação.”
Para Adélia Pinheiro, secretária de Educação, a praça é um ambiente que gera integração e conhecimento. “É uma praça, então, é lugar de encontro. Um espaço para professores e estudantes. O local possui equipamentos lúdicos, que conduzem um processo educativo e formativo. Nos equipamentos, estão embarcados um conjunto de conteúdos da física, da matemática e até das ciências relacionais. É um convite para que professores, estudantes e comunidade se juntem e, de forma prazerosa, adquiram conhecimento”, afirma.
Havana, 504 anos: uma Cidade Maravilha e aberta para o mundo
Valter Xeo
Em 2019, nas festividades dos 500 anos de Havana em 16 de novembro, eu, mais os jornalistas Alberto Freitas, Nestor Mendes Junior e Valci Barreto, marcamos nossa presença por 12 dias em terras cubanas, com direito a uma ida a Varadero, com Mendes Junior dirigindo um Lada, motor 1600, ano 70, a 100 quilômetros por hora.
Tudo começou quando nosso amigo Jorge, proprietário do Lada, foi parado no posto da Polícia Rodoviária instalado logo após o viaduto Puente de Bacunayagua, na estrada que liga Havana a Varadero. Jorge estava com a carteira de saúde vencida e não poderia continuar no volante.
No Brasil, o problema estaria resolvido com uma simples carteirada. Jorge é alto funcionário aposentado do Comitê Central, mas em Cuba as coisas são diferentes, e Jorge, de motorista, virou nosso guia especial em uma estrada que conhecemos muito bem.
Nestor logo se apresentou para dirigir e, ao pegar a direção, enfiou o pé, com todos nós preocupados, pois o Lada, dirigido por Jorge, o dono, não passava de 60 quilômetros por hora, e, no pé de Nestor, o carro voava a 120.
Nestor, no volante, nos fazia lembrar do piloto inglês de Fórmula 1 Nigel Mansell, que perdeu algumas corridas em que liderava folgadamente por querer testar até onde o carro aguentava, isso por mais que o box pedisse para reduzir, pois o segundo estava distante.
No nosso caso, sempre alertávamos Nestor de que Varadero estava perto e não precisava forçar tanto o velho Lada do nosso amigo, e ele, todo animado por estar dirigindo um carro fabricado na antiga União Soviética, acelerava cada vez mais.
Daniel Gomes e a “visita” do dono da rádio
Daniel Thame
Do ex-deputado estadual Daniel Gomes, grande figura humana, falecido em 2012, vale lembrar uma história narrada no saboroso livro “De Tabocas a Itabuna, 100 anos de imprensa”, do multimídia Ramiro Aquino.
Lá pelos idos de 1980 e não sei quanto, ele foi dar uma entrevista na Radio Clube, hoje Nacional, de sua propriedade. O apresentador, pra dourar a pílula, tascou um ´o querido Daniel Gomes está visitando sua base eleitoral em Itabuna e vai nos conceder uma entrevista. Boa tarde, deputado…”
Daniel Gomes, no seu estilo inconfundível, mandou a sutileza pra estratosfera:
-Não estou em visita coisa nenhuma, a rádio é minha e eu falo nela a hora que eu quiser…
E falou o que queria sozinho, porque o narrador saiu de fininho do estúdio e não mais voltou.
A corrida entre o cacau da Bahia e a Amazônia
Walmir Rosário
Por muitos e longos anos o cacau produzido na Amazônia era visto como de qualidade inferior. E realmente foi. Mas essa realidade faz parte do passado e a cada dia a lavoura cacaueira amazonense nos surpreende, principalmente nos estados do Pará e Rondônia. E o chocolate produzido lá pelas bandas do norte brasileiro vem ganhando prêmios e mais prêmios nos eventos internacionais.
E essa mudança não surpreende os que veem a cacauicultura brasileira com um olho no padre e outro na missa, como se diz. É verdade que ainda existe aquele cacau nativo e de qualidade inferior, cercado de vassoura de bruxa por todos os lados, mas estamos falando das novas plantações, incentivadas pela Ceplac e tão combatida pelos cacauicultores do Sul da Bahia.
Pra começo de conversa, o pé de cacau plantado na ponta do facão hoje só pode ser visto nos livros do conterrâneo Jorge Amado e essa nova cultura é cercada de conhecimento científico. A genética foi revirada pelo avesso, a clonagem é o assunto do momento, a produtividade é a marca a ser batida. Porém, a qualidade do produto final, o chocolate, é a galinha dos ovos de ouro dos bons produtores.
Quem é do negócio chocolate não se surpreendeu quando a revista Forbes estampou que Rondônia produz o melhor e mais espetacular cacau especial do Brasil. E o anúncio foi feito justamente em Ilhéus, por ocasião do Concurso Nacional de Cacau Especial do Brasil – Sustentabilidade e Qualidade, nesta sexta-feira (24). Na terra do maior concorrente.
Um dos prêmios foi concedido ao produtor Robson Tomaz de Castro Calandrelli, do sítio Três Irmãos, no município de Nova União, em Rondônia, vencedor na categoria mistura. Já na categoria varietal (única variedade genética de cacau), o vencedor foi Deoclides Pires da Silva, da Chácara Tiengo, em Jaru, em Rondônia, cuja lavoura foi implantada pelos seus pais em 1970.
Outros produtores de Rondônia e do Pará também foram premiados. Da Bahia, especificamente, Ilhéus, subiu ao pódio, como disse a Forbes, a produtora Marina Paraíso. Ao que parece, na cacauicultura, o sol já nasce para todos, desde que o produtor busque o seu lugar com os conhecimentos científicos disponíveis e os que ainda estão por vir.
Ansiedade x Síndrome do pânico
Cleide Léria Rodrigues
Hoje em dia a ansiedade, depressão e síndrome do pânico possuem verdadeira origem e experiências disfuncionais que causam grandes males a humanidade. Todos nós conhecemos alguém que vive ou já viveu dificuldades em relação a esta oscilação de humor. Sendo que o preconceito em relação a doenças é instigante e causadora de grande polêmica acerca de suas causas e tratamento.
Mas uma coisa é certa, a gente só sabe a dimensão de um sofrimento quando é nosso. Nem sempre é fácil falar que tem depressão ,ansiedade, pânico. Sendo que as pessoas portadoras de transtornos de ansiedade, depressão, sentem uma enorme Culpa por estarem nessa condição. O medo de um julgamento e de uma rejeição são diários e geram intenso sofrimento nessas pessoas.
Ansiedade e Depressão juntas, quando há uma crise deve ser observada. E quando se trata da ansiedade e pânico que são os maiores de comodidade dentro do transtorno depressivo é bom observadas as diferenças que há entre transtorno de ansiedade e síndrome do pânico. Porque as pessoas acham que as crises de ansiedade/pânico só acontecem quando estamos tristes ou nervosos, mas infelizmente elas acontecem até quando estamos felizes
É muito difícil explicar isso sem ouvir aquela frase: “Ah, mas você estava tão feliz, Porque está assim? “. Pois é, crises de ansiedade é isso!
Portanto a diferença entre ansiedade e pânico é a Emoção. Na ansiedade a emoção é natural que é antecipação de ameaça futura, emoções naturais e saudáveis, responsáveis pela proteção e manutenção da vida. Mas quando ela é elevada e passa a atrapalhar a sua vida, o seu dia a dia , deixa de ser natural e passa a ser uma ansiedade patológica.
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