Um mundo nosso
Valter Luis de Oliveira Moraes
Como poderíamos vislumbrar um mundo em que sua origem escravocrata perdura, estampada na pele da elite do atraso, da formação desumanizada, dos instintos primários, atropelado pela aparente civilização da hipocrisia oportunista e da ausência empática, oportunizando a estrutura arcaica, marginal preconceituosa, classificando os seres humanos em classes a, b, c, estratificando a sociedade, tornando-se dependente da dominação de quem utiliza o poder do Estado para sua locupletação, instituindo o Estado da burguesia corrupta.
O conservadorismo moralista da sociedade imoral, é peremptório contra os interesses dos trabalhadores, pois traz em si, um passado de escravidão e ditadura, de educação alienante, que reproduz os pensamentos reacionários da burguesia perversa e marginal.
Para se desvincular das proposições do atraso desse burguesia catastrófica, mal-educada, individualista e arrogante, proporcionadoras de desajustes sociais, como: guerras, desemprego, devastadoras da paz, do progressivo avanço dos trabalhadores e de suas instituições classistas (sindicatos, partidos de esquerda, etc.) tendo como princípio a construção do mundo salutar socializado para a homogeneidade convenientemente livre disposto ao fortalecimento e desenvolvimento da unidade da civilização empática de preservação e respeito com a humanidade.
Estamos sobrevivendo no século XXI, em que o mundo serviu de palco para as maiores e diversas aberrações proporcionados pelos homens acumuladores das riquezas produzidas socialmente e apropriada individualmente pelo capitalismo selvagem, insaciável, movido pelo sentimento da ambição, do ódio de classe medievalística, distribuindo as migalhas para a maioria a margem, propenso a todo tipo de miséria, como: fome, doenças, habitações insalubres, desemprego, fator preponderante para a sobrevivência da humanidade com suas vidas precarizadas devido à ausência de distribuição de renda e de projetos sociais de inclusão.
Tornam-se sujeitos adversos e adversários, convivendo ao lado da riqueza acumulada, provedora atemporal da sociedade primária fundamentada na aparência sem sustentação e desconhecimento da essência filosófica da realidade holística, consolidando a harmonia mundial com soberania e independência dos povos.
Esse Estado apropriado pela sociedade fascista de direita e extrema-direita são os causadores e mantenedores desse estado de coisas vividos no século atual, ávidos pelo lucro, donos do capital, em nada importa a sobrevivência do trabalhador e sua reserva de mão de obra se atropelando cada vez mais, tratado como caso de polícia, mesmo com toda precariedade das disfunções atemporais.
Parabéns nobre Poeta!
Nossa vida real!
Sigamos construindo caminhos…
Bom dia, a mais pura realidade, dita e escrita
Coeso com a verdade!
Meus parabéns Valtinho.