:: 17/dez/2022 . 13:30
Produtores do Sul da Bahia participam do 3º Chocolat Festival em São Paulo
Com o objetivo de conectar negócios, gerar oportunidades e promover a cacauicultura e a produção de chocolate regional, o Sebrae em Ilhéus promoveu uma missão empresarial para a 3ª Edição do Chocolat Festival, um festival internacional que reúne toda a cadeia produtiva do cacau ao chocolate, de 15 a 18 de dezembro, no Centro de Convenções, em São Paulo. O grupo é composto por 13 empresários que estão representando os produtores da região sul da Bahia. Voltado para consumidores e profissionais da área, o evento, que é o maior da América Latina no segmento, tem o objetivo de promover o chocolate de origem e fomentar os negócios da cacauicultura no país.
Além da comercialização de chocolates e outros derivados do cacau selecionado, o Chocolat São Paulo promove experiências sensoriais, exposições históricas e artísticas, cursos de capacitação, workshops, debates sobre temas do setor e palestras ministradas por especialistas nacionais e internacionais.
Para Juliana Arléo, que integra a missão com a marca Chocolate da Ju, o Sebrae tem sido fundamental para o desenvolvimento dos seus negócios. “O Sebrae sempre foi fundamental para nossa empresa desde que começamos. Na participação de eventos, esse suporte é o que faz acontecer, pois os custos com deslocamento, hospedagem e exposição dos produtos são altos para um pequeno empreendedor participar em outro estado, sendo assim, com o Sebrae temos a oportunidade de fazer negócios e crescer”, destacou a mãe da jovem produtora Julia Arléo.
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A arte de Ana Cunha e as Mulheres do Thar
Apresento á vocês, o magnifico trabalho da artista Ana Cunha, de Ribeirão Preto/SP, começou a pintar em 1998 como apoio terapêutico. Sua formação acadêmica é em Direito. Ao longo desse tempo fez cursos com diferentes professores e diferentes técnicas, tendo se dedicado à arte mais seriamente, a partir de sua aposentadoria em 2010.
Desenvolvendo sua arte já há alguns anos, Ana Cunha/Ana Silva tem em sua prática artística uma contínua busca pelo aprimoramento da técnica e por sua própria linguagem expressiva. A qualidade de sua pintura nasce já no desenho de base , para que alcance um resultado plástico e estético admirável.
A série “AS MULHERES DO THAR” nasce de um longo processo de pesquisa sobre as mulheres que habitam a região do Deserto do Thar, que abrange desde o noroeste da Índia, no estado do Rajastão, avançando até a parte oriental do Paquistão, uma área que, mesmo árida tem alguma vegetação e plantações irrigadas.
Ana Cunha procura, ao retratar essas mulheres em seu dia a dia, mostrar ao mesmo tempo as dificuldades por que passam e a poesia, a beleza dos gestos, o colorido das roupas, mas sobretudo a força contida em seus gestos.
Essas mulheres costumam caminhar por até quatro quilômetros sobre as dunas do deserto, com seus potes na cabeça, em busca dos poços e nascentes de onde retiram água para beber e cozinhar.
Ana Cunha tem participado de exposições coletivas e individuais em Ribeirão Preto e em outras cidades e tem conquistado alguns prêmios ao longo de sua trajetória.
Nessa série apresentada além de seu grande talento registrado em seus traços e pintura, a artista revela uma extrema sensibilidade com a difícil vida e beleza das Mulheres do Thar.
Conheçam um pouco mais os trabalhos de Ana Cunha, acessando o link: https://instagram.com/
D” de Dalton, o narrador esportivo
José Nazal
Impressionante como casos do cotidiano nos lembram fatos guardados em nossa memória, adormecidos em nossas longínquas e afetivas lembranças. Parece até uma coisa mágica, mas na verdade é uma das maravilhosas dádivas do Nosso Criador.
Tempos atrás, no café da manhã, fui me servir de uma rodela de batata doce e, no trajeto entre a vasilha e meu prato a batata escapuliu do garfo e caiu dentro da xícara do café. Caiu tocando na borda da xícara, fato que me fez saudar o momento dizendo alto: *“xui!”*. Janine, que estava ao meu lado exclamou: “oxe meu pai! Não é *“xua”*? Rindo muito, passei a explicar.
No início dos anos 70, o esporte em Ilhéus fervilhava, de modo especial os esportes de quadra, pois a cidade tinha uma das maiores arenas desportivas, legado do então prefeito Herval Soledade, que empresta seu nome ao equipamento. Naquela época tinhas todas as modalidades esportivas em atividade: futebol de salão, basquete, voleibol (masculino e feminino) e também salto em distância, corridas rápidas e de fundo, que eram praticadas na pista do Estádio Mário Pessoa. Os jogos eram à noite, sempre às terças, quintas e sábados.
Com as arquibancadas sempre cheias e a popularidade em alta, as atividades esportivas tinha transmissão por parte de emissoras locais e o maior entusiasta era o saudoso Paulo Kruschewsky, campeão em driblar as dificuldades para executar as transmissões. Era uma alegria só, porque ele não dispensava narrar os jogos levando consigo um isopor com algumas cervejas.
Uma das dificuldades das transmissões é que no ginásio de esportes não havia cabines de rádio e, para resolver o problema, os equipamentos de transmissão eram montados no balcão superior, acima dos vestiários e sanitários que ficava onde hoje está funcionando parte da SUTRANS.
A Mulher Caridosa
Daniel Thame
Os dois amigos chegaram à pensão modesta na cidade do interior paulista no domingo à noite.
Radialistas em início de carreira e, portanto, escalados para as piores coberturas, iriam fazer reportagens sobre um encontro de prefeitos e vereadores.
Tanta atenção para uma baboseira daquelas, que desde todo o sempre serviu de fachada para que os políticos tivessem diversão garantida bancada pelos cofres públicos, só se justificava porque o prefeito era também o dono da rádio onde eles trabalhavam.
O dinheiro contado mal dava para as despesas. “Luxos”, só mesmo algumas doses de “fogo paulista”, uma mistura horrenda de pinga vagabunda com groselha, e uma visitinha ao puteiro local, ainda assim contando com a generosidade de uma moçoila mais em conta, mais rodada e em, digamos, fim de carreira.
Porque as putas que valiam a pena, preferiam prefeitos, vereadores, assessores mais graduados e mesmo os caipiras com aqueles “errrrrrrrrrrrrrrrrrres” intermináveis, mas com dinheiro no bolso.
Daí que, a dona de pensão, uma velhota lá pelos seus 65 anos, viúva contrita, que era um trombolho repugnante na noite de domingo, passou a ser uma pessoa legal na segunda-feira, simpática na terça-feira, agradável na quarta-feira e atraente na quinta-feira.
Na sexta-feira os dois, que eram amigos de dividir um prato de comida, quase estavam saindo no tapa para ver quem iria dormir com a dona da pensão, aquela delícia de mulher.
Editus Publica novos livros
A Editus – Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) – realizou um novo lançamento coletivo de livros com publicações impressas e em formato digital. O evento aconteceu no auditório do Edifício José Haroldo Castro Vieira (Torre Administrativa), dia 15 de dezembro, e contou com a participação do reitor Alessandro Fernandes de Santana, e do professor Gabriel Nascimento, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que abordou o tema “Produção acadêmica e de colonialidade.”
Em abril deste ano, a editora universitária lançou 30 títulos e ainda participou de vários eventos, a exemplo da Bienal do Livro da Bahia, no mês de novembro. Agora, foram lançadas mais 13 obras, seis são publicações exclusivamente da Editus e sete são coedições com a Uesf Editora.
“Esse é o primeiro resultado de um convênio de cooperação técnica, científica e cultural firmado com a Universidade Estadual de Feira de Santana, por meio de sua editora. Essa parceria possibilitou a criação do selo editorial Sertão-Sul. Esta semana já houve lançamento na Uefs e agora temos a honra de compartilhar também aqui em nossa universidade”, afirmou a diretora da Editus, professora Rita Virgínia Argolo.
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