:: 27/ago/2022 . 10:30
Coletivo Multicultural de Mulheres
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O QUE É O COLETIVO MULTICULTURAL DE MULHERES?
O Coletivo Multicultural de Mulheres foi formado em 2021, concebido pela curadora Maria Vieira apoiado pela curadora Márcia Mar com o objetivo de fomentar a igualdade. Reunimos artistas de diversas regiões do Brasil, África e Etnias Indígenas. Ao todo foram 10 artistas, apresentando 3 trabalhos cada e expostos de forma virtual.
O nosso objetivo é abrir portas para as mulheres na Arte de forma inclusiva e de sustentabilidade
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COMO FOI REUNIR UM GRUPO TÃO DIVERSIFICADO E COMO SE DEU ESSE ENVOLVIMENTO?
Após um ano de encontros, diálogos e produção artística, as artistas Multiculturais produziram obras a partir da sua realidade, diversidade e representatividade em suas expressões criativas. Mulheres pertencentes ao Mundo e às comunidades e etnias que nesse processo atingem mais visibilidade.
Abaixo grupo participante.
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QUAL O TEMA APRESENTADO NESTA EXPOSIÇÃO?
Democraticamente, o grupo escolheu o tema “ECLODIR”, que aborda o desabrochar de uma consciência ecológica, empática que soma expressão de cores, de vida, de cultura dos cuidados e preservação da vida.
O processo é um contínuo expandindo a percepção, sensações, emoções, expressões de novas linguagens estéticas relacionais, de InterSer conectividade, estando unidas com o uso de tecnologia mesmo que fisicamente distantes durante a Pandemia.
Alguns trabalhos apresentados:
Nessa fase colaborativa de 2021 e 2022, cada Artista produziu 3 obras totalizando 30 obras para a exposição em parceria com o Museu do Norte de Minas Gerais que apoia nosso trabalho inclusivo e visionário
As obras em sua diversidade se complementam numa eclosão como a própria natureza da qual somos parte em nossa diversidade demonstrando a importante presença de Mulheres Artistas na narrativa estética contemporânea.
Futuramente novos parceiros, galerias, museus, patrocinadores, financiadores e colecionadores são bem vindos à apoiar novas etapas do desenvolvimento do Coletivo Multicultural de Mulheres onde lançaremos um edital para uma Bienal Américas e África em um convite para compormos a 1ª Bienal Multicultural das Mulheres em sua diversidade e complementaridade
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QUAL A IMPORTÂNCIA DO COLETIVO MULTICULTURAL DE MULHERES PARA A ARTE?
Esta primeira exposição do coletivo Mulheres na Arte, é fundamental para abrir o diálogo e a chamada
para a 1ª Bienal da Mulher impactando a igualdade positivamente
UM PROJETO VISIONÁRIO E AUDACIOSO QUE ROMPEU AS FRONTEIRAS REUNINDO MULHERES ARTISTAS QUE LUTAM POR UMA CAUSA EM COMUM.
É A ARTE COMUNICANDO E SE MANIFESTANDO!
VÍDEO DA EXPOSIÇÃO:
Ilhéus com seus cantos, seus encantos e sua gente
Ilhéus é um destino que inclui história, cultura, exuberância da Mata Atlântica, as fazendas de cacau com a sofisticação de seus chocolates, muitos deles artesanais e também finos, pois Ilhéus agora produz também chocolate premium.
A aventura já começa para quem chega de avião na cidade. O pouso já te dá um spoiler do que vai ver por aqui: cercada de verde, rios e, claro, o mar que completa sua moldura.
Estar em uma fazenda de cacau é mergulhar um pouco na história desse fruto, que não por acaso leva o nome de Theobroma, o alimento dos deuses. As visitas guiadas apresentam o ciclo do fruto, desde sua plantação até os processos realizados após a colheita, fundamentais para a produção dos chocolates. Certamente, um passeio bastante diferente e que tem tudo a ver com o estilo da cidade.
A maior parte das praias é procurada pelo seu visual paradisíaco, por suas águas mornas, areia branquinha e larga, ondas apropriadas para a prática do surfe (campeões no esporte, aqui temos!) e que não perde em nada para os lugares mais bonitos do mundo.
Ilhéus é uma cidade que reserva belezas fora das praias e o Centro Histórico é um exemplo de passeio imperdível, com suas igrejas (algumas entre as mais antigas do Brasil), casarões, palacetes e construções do estilo neoclássico. Passear por suas ruas possibilita um mergulho na literatura do escritor Jorge Amado, experimentando o local que inspirou a construção de seus personagens, conhecidos em todo o mundo.
As experiências alemãs do fotógrafo Newton Maxwell
Walmir Rosário
Na primeira metade da década de 1960 estudávamos o curso ginasial – com muito orgulho – no Colégio Estadual de Itabuna (CEI), após uma concorrida prova de Admissão ao Ginásio, um verdadeiro “vestibular”, com a realização de provas escritas e orais. Vestir o uniforme do CEI era uma prova de status para qualquer aluno daquela época, notadamente os residentes nos bairros, como eu.
O Estadual, como era chamado, se localizava em frente a antiga feira livre (hoje sede da Justiça Federal e Receita Federal, antes CCPP), e o apito do trem de ferro sempre interrompia nossas aulas para avisar que estaria de partida para Ilhéus, ou, quem sabe, chegando de lá. Fora o trem, nos divertíamos com a parada dos ônibus da Sulba, bem ao lado, e a tela colorida formada pelos toldos das barracas da feira.
A ainda pequena – mas já pujante – Itabuna daquela época fervilhava. Para nós adolescente tudo era festa – fora os estudos – e a cidade nos encantava pela sua dinâmica social, econômica e cultural. Em frente a estação ferroviária, a pictória praça João Pessoa, nos deslumbrava com sua arborização milimetricamente desenhada pelos competentes jardineiros, ou melhor, artistas plásticos da paisagem.
No meio dos pés de ficus que formavam a paisagem, mais de uma dezena de fotógrafos, chamados por nós de retratistas (os que retratam), acompanhado da expressão lambe-lambe, qualificando-os de forma pejorativa. Mas explico aos que não conheceram a revelação do filme fotográfico e cópia das imagens em papel especial, as fotos eram retocadas, às vezes, com o ar assoprado ou a saliva do profissional.
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