Com a curta estiagem ontem, dia 14, a equipe da Operação Tapa-Buracos da Emasa conseguiu recuperar 102 metros quadrados de piso de algumas vias da cidade que sofreram intervenções de suas equipes para a manutenção de redes de água ou esgoto sanitário. Neste trabalho, a empresa aplicou concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ).

A equipe atuou nas ruas Bartolomeu Mariano (Pontalzinho), Eliseu Pires (Castália), Ruffo Galvão (centro), Vitória (cabeceira da ponte do São Caetano) e nas avenidas Ilhéus e Cinquentenário (centro).

De acordo com o gerente de Saneamento da Emasa, Tauan Sampaio, o mau tempo tem sido o grande vilão da operação de recuperação das vias. “Precisamos que o tempo fique firme por no mínimo 24 horas para realização dos serviços. Com o solo molhado ou encharcado existe o problema de recalque, quando o solo seca ocorre depressão no local onde foi realizada a recuperação, que pode causar acidades em função da cavidade que se forma. Outro ponto, é que com o período chuvoso não tem como fazer o asfalto usinado a quente.”, afirma.

Para hoje, dia 15, diante da mais um dia de instabilidade climática, a equipe vai trabalhar com o asfalto a frio, que pode ser usado com o piso molhado. “O asfalto a frio pode ser utilizado com o solo umedecido. Porém, seu rendimento é bom menor. Vamos atuar com esse tipo de material para não perder o trabalho no dia de hoje”, informa Sampaio.

A equipe de Tapa-Buracos irá atuar no Bairro Santo Antônio com massa fria de asfalto nas ruas Castro Alves, Maria Oliveira, Macário dos Reis, 3ª Travessa dos Trovadores e Avenida Itajuípe.

Segundo os institutos de meteorologia e pesquisas climáticas, o Brasil está passando pelos impactos climáticos do fenômeno La Niña, que deve provar chuvas ainda mais intensas nas regiões Norte e Nordeste até março do próximo ano. O La Niña, provoca mudanças na pressão atmosférica no oceano Pacífico, causando seu resfriamento. Como resultado, há períodos mais secos no Sul do Brasil e chuvas mais acentuadas nas duas regiões ao nível do equador.