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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 28/set/2019 . 9:00

Euclides Neto: um exercício profissional a serviço do direito agrário e da literatura

Efson Lima

 

efson lima   A Bahia é o estado mais agrário do país. Possui o maior número de áreas agropecuárias, tendo os estabelecimentos agropecuários ocupando 49,18% da área total do estado. Mas nem sempre o direito agrário teve o seu devido tratamento em terras baianas. Na Faculdade de Direito da UFBA, por exemplo, entre os anos 2007 e 2012, período em que estudei, a disciplina era optativa e não foi disponibilizada para os estudantes da graduação. Com a criação do curso noturno, boas ventanias sopraram e o projeto pedagógico contemplou obrigatoriamente a disciplina.

Um dos ilustres estudantes da centenária Faculdade de Direito/UFBA, Euclides Neto, enveredou-se pela seara do direito agrário, tornando-se um farol não só para a advocacia, mas também como gestor e literato ao estabelecer uma simbiose para o mister profissional.  O exercício da advocacia para Euclides Neto foi instrumento de combate às desigualdades e preocupação constante com o homem do campo.

euclides 2O pensamento de homem público levou Euclides Neto a alcançar a gestão pública. Tornou-se prefeito da cidade de Ipiaú em 1961 e uma de suas ações foi promover reforma agrária ao implantar a “Fazenda do Povo”.  Talvez, ele tenha sido o primeiro gestor público a fazer no modelo proposto.  Ele também se tornou secretário do governo do Estado da Bahia na gestão de Waldir Pires ao ocupar a pasta da Secretaria de Agricultura, Reforma Agrária e Cooperativismo.

A escrita de Euclides Neto reúne treze obras, entre elas, Porque o homem não veio do macaco, 1942; Vida Morta, 1947; O Patrão, 1978; 64: um prefeito, a revolução e os jumentos, 1983; A enxada e a mulher que venceu o próprio destino, 1986; Dicionareco das roças de cacau e arredores, 1997; Trilhas da Reforma Agrária, 1999; e O tempo é chegado – publicação póstuma, 2002.  Manter vivo o pensamento literário de Euclides Neto é promover reflexões, especialmente, sob o homem do campo, a reforma agrária e o real sentido do direito agrário.

euclides 1A vasta produção literária de Euclides Neto o credenciou para fazer parte do quadro de membros da Academia de Letras de Ilhéus, tendo posse em 18 de maio de 1990  e permaneceu até 05 de abril de 2000, quando faleceu em Salvador. Como sabido, a Academia de Letras foi fundada em 1959, talvez, tenha sido primeiro embrião intelectual surgido no século XX em Ilhéus, chegou tardiamente. A região já ostentava riqueza e correspondia sobremaneira pelas finanças do Estado da Bahia.  É interessante registrar que alguns membros  que participaram da  formulação da ALI serão também os formuladores da Faculdade de Direito de Ilhéus, entre eles, Francolino Neto.            Geraldo Lavigne, escritor sulbaiano, em seu discurso de posse na Academia de Letras de Ilhéus, cuja cadeira n.º 23 já havia sido ocupada por Euclides Neto, sintetizou que “A obra de Euclides Neto é essencialmente debruçada sobre o homem. Por meio da literatura, fez contundentes denúncias sociais, expôs a luta de classes, e manteve-se firme na ideologia socialista. O campo e, inevitavelmente, o cacau foram cenários importantes da obra que revelou a identidade regional pelo viés do realismo. Os enredos transitaram entre a violência, os latifúndios e as diferenças socioeconômicas.”

 

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Quando o corpo chora

Eulina Lavigne

eulina lavigneSempre que, na infância, uma pessoa experiencia situações desafiantes de viver – por exemplo, agressões ou envolvimentos dos pais com drogas, perda muito precoce dos pais, abandono – busca alguma estratégia para permanecer sendo amada e conseguir suportar essa dor.

Em muitos casos, a dor da ausência dos pais, seja porque faleceram ou porque não puderam atender todas as expectativas da criança por alguma razão, é também encoberta por ausências provocadas pelo envolvimento com drogas, ou se envolvendo demais com o trabalho, ou se preocupando muito com o corpo, ou com roupas, cada um vai buscar a sua forma de escapar e deixar de estar presente. Estar presente, viver com plenitude o agora, é um desafio muito grande para essas pessoas.

choroCom o passar do tempo, a vida vem nos convidando para sermos mais presentes. Quem aceita o convite e inicia o processo de ser presente, principalmente para aqueles que viveram traumas profundos, este é um processo de cura que pode vir acompanhado de muita dor. Essa dor precisa ser acolhida, pois faz parte. Afinal de contas, estamos convidando o nosso corpo a sair de um lugar de conforto para um lugar desconhecido, embora mais consciente.

Como já falei em artigo anterior, as células possuem uma memória que fica registrada no corpo onde a nossa alma se manifesta. E o nosso corpo, durante muito tempo, se acostumou a estar de certo ponto, ausente também. Em um processo de mudança de padrão, há uma resistência do corpo para evitar que isso aconteça, pois ele já estava acostumado com esse padrão. É como se ele lhe perguntasse: Para que mudar agora? Me deixe onde estou. Então resiste a sair da sua zona de conforto.

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Dia D emprego para pessoas com deficiência

Davidson Magalhães

davidson magalhaesA taxa de desemprego no país cresce a cada dia. Em julho de 2019 chegou a 11,8% da população (IBGE), considerando o universo de pessoas sem qualquer deficiência e geralmente qualificadas.

Se já é tão difícil empregar-se no país em crise e sem projeto de combate ao desemprego, que dirá uma pessoa com alguma limitação permanente, seja visual, auditiva, física ou intelectual.

O Brasil possuía em 2010 cerca de 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PcD), quase 24 % da população. Deste contingente, apenas 0,9% ou 418 mil estavam empregados.

Além das adversidades oriundas de sua deficiência, esta pessoa também enfrenta os obstáculos do mercado de trabalho factual que, desde o governo Temer, perde vagas e direitos trabalhistas.

Bolsonaro fechou o Ministério do Trabalho, esvaziou os sindicatos e deixou o trabalhador sem férias nem 13º, sem crachá ou fundo de garantia. Acabou com todos os conselhos da Política Nacional de Participação Social (PNPS), entre eles, o Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Ou seja, a sociedade não mais participa ou fiscaliza as políticas trabalhistas do governo.

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O caminho se chama Chocolate…





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