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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 27/abr/2019 . 19:51

Olodum comemora 40 anos de história em show no Pelourinho

Foto_Mateus Pereira_GOVBA (2)

Para marcar os 40 anos de história, o Olodum se apresenta neste domingo (28), às 14h, na Praça Tereza Batista, no Pelourinho. Intitulado ‘Olodum 40 Anos & Convidados’, o show terá as participações do cantor Jau, ex-integrante da banda, e do grupo Adão Negro. Além disso, haverá o lançamento do tema do bloco para o carnaval de 2020. A entrada custa R$ 50.

Foto_Pedro Moraes_GOVBAO Olodum surgiu em 1979, na localidade conhecida como Maciel, sobrenome de família dona de imóveis no Pelourinho. Desde o início, se afirmou como espaço de luta por reconhecimento e respeito para os moradores do local.

Nas atividades do bloco afro, muitos jovens negros encontraram uma nova forma de vida e perspectiva de futuro. Foi assim com o vocalista Lazinho. Na época com 21 anos e três filhos, o cantor trabalhava como lavador de carros.

“Naquela época, muita gente dizia que eu não chegaria aos 18 anos porque a violência estava entranhada não só em mim, mas na maioria de nós, jovens negros do Pelourinho. A gente saia para o carnaval e as festas de largo para brigar. Isso também era alimentado porque as pessoas tinham medo da gente sem nos conhecer. O Olodum salvou muitas vidas, inclusive a minha. Me fez deixar de sobreviver para viver”, conta Lazinho.

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Deus: “Ninguém está acima da lei. Nem eu.”

A0 PÉ DA GOIABEIRA lopes

O jurista Lenio Streck (professor da Universidade Vale do Rio dos Sinos), mesmo não integrando a equipe deste modesto Barão, produziu o texto abaixo (propósito da censura à participação das Editoras Boitempo e Contracorrente em Feira de Livros organizada pela Universidade Mackenzie, tradicional  centro reacionário paulistano). Trata-se de um diálogo entre Deus e Jesus Cristo, que reproduzimos aqui, em respeito à qualidade e atualidade do comentário, um excerto em que Pai e Filho se encontram e o Todo-Poderoso sabe das iniquidades na Terra e mostra que já está “por aqui” com essa gente malvada:

“Vendo que cristãos fuzilam, ofendem e odeiam em Seu nome (um dos prováveis matadores de Mariele tinha no WhatsApp o lema Deus acima de todos; os meninos assassinos de Lorena disseram que iam ao Seu encontro; o assassino da Nova Zelândia, idem; políticos O usam para provocar discursos de ódio; um senador, que tem o lema Deus acima de todos, diz que as professoras, se estivessem armadas, poderiam evitar os assassinatos, a deputada Joyce Não-Sei-das-Quantas diz que os professores não sabem ensinar…e o resto cada leitor preenche), Deus resolveu passar a régua. Irritado, deu um berro e disse: F….-se!

Mas Ele, que já havia expulsado Adão e Eva sem lhes dar o devido processo legal e ter uma participação dúbia no episódio que aumentou a taxa de homicídios em 100% (quando Caim matou Abel), sabia que tinha de usar critérios, não podia ser discricionário.

Mas como? E Jesus, com fala pausada, mostrou-Lhe um livro de Amoz Oz e disse: Pai, eis um livro de um conterrâneo meu. Ganhou o Nobel. Ele lembra de uma conversa que o Senhor teve com Abraão. Lembra disso, Pai?”. “Sim, lembro; afinal, Deus não esquece (risos). E Deus relembrou: Abraão, gente boa ele, discutiu comigo o destino de Sodoma. Quantos justos lá haveria? Cinquenta? Vinte? Dez? Quando se percebe que não havia nem mesmo cinco justos em Sodoma, Abraão, em vez de pedir perdão, com os olhos voltados aos céus, perguntou-me: Não agirá com justiça o Juiz de toda a Terra?. Atrevido esse Abraão, não meu filho?” Jesus respondeu: É, Pai. Mas ele era o cara, pois não?

Sim, disse Ele. Abraão, em outras palavras, me disse: o Senhor é realmente o juiz de toda a Terra, mas não está acima da lei. O Senhor é realmente o legislador, mas não está acima da lei. Você é o senhor de todo o universo, mas não está acima da lei”.

“Veja, meu filho, eu não joguei nenhum raio fulminando Abraão como castigo por insolência ou ofensa aos céus. Por que não fulminei? Simples: porque ninguém está acima da lei. Nem eu.”

Jesus disse: Bingo, Papai!

Deus 1

E Deus continuou: Vou fazer um novo dilúvio, uma versão 1.0, mais light, com critérios bem definidos. Pouparei, preliminarmente, todos os ateus. Meu fundamento, segundo o artigo 93, IX, da Constituição brasileira (gosto muito dela, meu filho) é: em regra, não se encontra ateus que odeiem, que matem, que praguejem ou façam qualquer barbárie em Meu nome, invocando-me e quejandos!

“E os cristãos, Pai?”, perguntou Jesus. Poxa, tanta gente se esforçando…

Deus diz: Para os que me invocam a todo momento, e que dizem “se Deus quiser” ou “Deus me livre” ou “em nome de Deus, mato” ou “em nome de Deus, afasto de ti este demônio” ou “em nome de Deus, me pague 10% de seu sal-diário”, Deus acima de…, etc., farei seguinte”.:
Deus 2

Pegou uma xícara de café fumegante feito com grãos brasileiros de exportação (porque o resto dos grãos são consumidos nos bares e restaurantes), deu um longo suspiro e disse: Examinaremos, Eu, Você, Pedro e alguns estagiários, o WhatsApp e o Twitter e o Face (essa praga que o diabo jogou na terra) de cada um. Alguma coisa dali que seja ódio ou idiotice (sim, os idiotas e néscios não serão perdoados; também não serão poupados os que dizem que a terra é plana, que Newton estava errado, que a terra só tem 6 mil anos e que Kelsen era um positivista exegético), e, bingo, dilúvio neles!.

E Ele continua: Os que escaparem desse teste e aqueles que não têm WhatsApp (deve ser 0,0001% de pessoas), darei o benefício da dúvida e os excluirei do neodilúvio. E, é claro, se alguém que tenha postado no WhatsApp e alega que foi brincadeira, terá direito a efeito suspensivo no recurso e não irá direto para o inferno. Talquei?

Ele faz outra pausa para mais um gole da infusão de rubiácea e completa: Desde que não tenha postado nada dizendo ser contra a presunção de inocência e/ou dito frases como garantias constitucionais incentivam a impunidade, Ferrajoli é marxista, que a editora Boitempo é nome de frigorífico etc – bem, a lista é grande). Nesses casos, os réus não se ajudam…

E conclui: Portanto, serei criterioso. Não agirei sobre violenta emoção”, e parpadeó (piscou) para Jesus e Pedro, fazendo o gesto de quem faz aspas em uma palavra…

Ah: Deus foi à biblioteca e pegou um livro da Boitempo (O homem que amava os cachorros) e um da Contracorrente (Revolta e Melancolia). Pegou um vinho Petrus safra 1961 e uns acepipes – e se pôs a ler.

E começou a chover…”

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(As diatribes do Barão e sua equipe são publicadas às terça e sextas, quer chova, quer faça sol)

 

 

Nação grapiuna, uma síntese da literatura, identidade e povo

Efson Lima

efsonFoi pelas mãos da literatura, que o termo nação grapiúna ganhou dimensão maior.  Jorge Amado, quando da posse de Adonias Filho na Academia Brasileira de Letras em 1965, ao proferir o discurso de recepção, entabulou por 10 vezes os termos grapiúna(s). Qual razão teria para ser tão enfático? Certamente para colocar a civilização do cacau no patamar que tanto almejou. Tanto o discurso de Jorge Amado quanto o de Adonias Filho foram organizados no livro “A Nação Grapiúna”, 1965.

Mas, afinal, o quê possa ser Nação Grapiúna? No passado, recorríamos aos dicionários, enciclopédias, atualmente, recorremos ao Google no momento da dúvida. Eu ainda, em matéria regional, prefiro voltar ao nosso historiador, que traduz tão bem a História regional, Arléo Barbosa, em “Notícia Histórica de Ilhéus”, informa sobre o termo grapiúna.

nação grapiunaNa toponímia do sul da Bahia sempre se sobressaiu a palavra “grapiúna”. Anteriormente o termo abrangia a todos os autóctones da região. Atualmente foi monopolizado pelos itabunenses para designar somente os nativos daquela cidade. Entretanto, ainda é comum o seu uso como gentílico de todos os habitantes da região Cacaueira, (BARBOSA, 2013, p. 93).

Penso que é de bom tom utilizar a palavra para se referir a todo o complexo cultural, inclusive, os habitantes, da civilização do cacau sulbaiana.  Aliás, registra-se que foi Afrânio Peixoto que pela primeira vez descreveu a paisagem do cacau, como conhecemos, em obra romancista, sem prejuízo de mencionar Inglês de Souza paraense, que em 1876 publicou  “O Cacaulista”.

Para o professor Arléo, a palavra grapiúna tem natureza tupi e está relacionada ao grande número de aves de plumagem preta, como jacus, macucos, mutuns e diversas outras que enriquecem a região da costa do cacau. Por falar em Macuco, lembra a cidade de Buerarema, do cronista Antônio Lopes.

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Rui entrega Centro Cultural e anuncia obras em Campo Formoso

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Depois de se reunir com gestores pedagógicos de Campo Formoso, no centro norte da Bahia, nesta sexta-feira (26), o governador Rui Costa participou da inauguração do Centro Cultural Professor Rômulo Galvão de Carvalho. Com auditório para 301 pessoas, o centro recebeu R$ 2 milhões em investimentos.

cf 2“Nós também vamos trazer equipamentos e nosso acervo de filmes, transformando esse espaço em um cinema. Anunciamos ainda obras na lagoa do município, que será urbanizada para ser um espaço de convivência, e a reforma no Colégio Estadual Roberto Santos, com campo de futebol, quadra coberta e laboratórios. Assim, ajudamos a transformar vidas e a dar esperança aos jovens, com cultura, esporte e lazer”, disse o governador.

Durante a solenidade, Rui também assinou ordem de serviço para implantação do Sistema de Abastecimento de Água no distrito de Poços, no valor de R$ 4,7 milhões, e foi homenageado com o título de cidadão campo-formosense.

Além disso, autorizou a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) a celebrar convênio com o município para construção de uma unidade de saúde da família tipo II, com capacidade para duas equipes de saúde da família e duas equipes de saúde bucal. A unidade será construída na Praça Artur de Oliveira Régis a partir de um investimento de R$ 897 mil.

Após o evento, o governador acompanhou a apresentação da Filarmônica do Ponto de Cultura Grupo Culturart e do espetáculo O Mágico de OZ.





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