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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 16/set/2017 . 10:00

Quem lê não se deixa enganar

João Palma

joão palma Desde minha estreia nesse espaço, junho passado, confesso que, pela primeira vez, titubeei (eita palavrinha) sobre o que escrever. Não que falte assunto, embora meu compromisso tem sido abordar questões relacionadas à leitura e, sobretudo, a falta que ela – a leitura – faz.

Acordei bem cedo e subi para, na paz da madrugada, só interrompida pelo ladrar de um ou outro cão, dedilhar meus mil e poucos caracteres, enviá-los para o blog e torcer pela publicação no sábado, quinzenalmente.

Pois bem, decidi ligar a tv num desses canais de notícias 24 horas para despertar melhor e me deu vontade de mandar parar o mundo para poder descer. Vi, mais uma vez, que no Brasil estamos à mercê de furacões mil vezes mais potentes que o Irma que arrebentou ilhotas paradisíacas no Caribe, partes de Cuba e pedaços da Florida. O mais violento furacão de todos os tempos naquela região.

Ventinho leve se comparado aos furacões brasileiros que, escondidos em ternos bem cortados e cabelos gomalinados, invadem cofres públicos com seus redemoinhos medonhos para sumirem com o nosso dinheiro que só será encontrado (se for encontrado) enfiado em offshore e empresas de fachada em paraísos fiscais.

Afronta nossa dignidade esse cenário de horror provocado por gente que faz da vilania uma demonstração de destreza e, da política, um meio de enriquecimento. Sim, sabemos que não há inocentes no inferno, nem vestais nas casas de tolerância. Certo é que pagamos por nossos erros todas as vezes que elegemos lobos em peles de cordeiro, ratos em trajes elegantes e bandidos com discursos eloquentes.

Não podemos esperar que meia dúzia de juízes e um pouco mais de procuradores saneiem e passem o país a limpo. Estamos entorpecidos com a espetacularização da corrupção mas é certo que esqueceremos rápida e facilmente. Não nos lembrávamos do anão que ressurgiu gigante e que guardava em um apartamento o dinheirinho da feira da semana. Guardado, por sinal, com tanta displicência que é de se imaginar que existam muitos outros apartamentos atulhados de dinheiro vivo por esse brasilzão afora.

Os italianos, depois da Operação Mãos Limpas, nos anos 1990, a Lava Jato de lá, tornaram Silvio Berlusconi presidente e primeiro ministro e se cansaram da caça aos corruptos. É fato que a corrupção na Itália, vai bem, grazie!

Bom pra você? Procure ler a entrevista do ex-magistrado italiano Gherardo Colombo ao jornalista Marcelo Godoy, no jornal Estado de São Paulo, de 27 de março de 2016.

Dá um Google aí e prepare-se.

 João Palma é idealizador do projeto diadelertododia

Mais que violência – brutalidade

Walmir Rosário

 

Walmir RosárioViolência: esse é um tema que não gosto de abordar em artigos ou qualquer outro tipo de escrita, já que acredito ser uma selvageria todos os tipos de violência, que vai desde o simples(?) constrangimento às vias de fato. Mas hoje a violência é cheia de requintes e brutalidades, praticadas em simples assalto para tomar o celular da primeira vítima que aparece com um desses aparelhos fáceis de comercializar, e portanto torna-o como o maior bem de consumo dos ladrões e outros malfazejos.

E para praticar esses crimes não importa a idade. Pelo contrário, as quadrilhas preferem os menores, amparados pelo artigo 104 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), que os torna inimputáveis. O instituto que foi criado para amparar teve efeito contrário diante da esperteza dos bandidos, que passaram a utilizar o ECA como biombo da impunidade em várias modalidades criminosas.

Pior do que o péssimo uso do ECA é a forma pusilâmine das autoridades em relação à impunidade. E isso tem relação direta com as ondas de violência que acometem o Brasil. Se não há punição, uma parcela de marginais atua sem qualquer receio da reação legal das instituições. Essa leniência é vista constantemente pelos bandidos na arregimentação de menores para suas quadrilhas.

E essa ação dos bandidos em relação aos menores que praticam assaltos também foi copiada pelos movimentos chamados políticos, nos diversos protestos promovidos por partidos políticos e sindicatos. Além dos menores, a moda é o uso de máscaras para participar de um “protesto pacífico”. Não restam dúvidas se quem vai a um movimento e tem que se esconder é porque tem algo a esconder da sociedade.

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Tá demitido!

Daniel Thame

Essa quem me contou foi o insuspeito Nestor Amazonas, “pai” da TV Cabrália, que completa 30 anos (a TV não o Nestor!) neste 2017, e  que freqüentava muito a Rede Manchete, nos tempos em que a Cabrália era afiliada à emissora carioca.

Adolfo Bloch, já em fase outonal e vendo a televisão sugar todos os recursos do Grupo Manchete (que incluía gráfica, emissoras de rádio e uma revista de variedades/reportagens), andava pelos corredores do suntuoso prédio da tevê, implicando com Deus e o mundo.

Certo dia, ao deparar-se com o limpador de vidros com as roupas desalinhadas, não cortou conversa:

-Você está demitido, pode passar no departamento pessoal.

O rapaz foi se lamentar com seu chefe imediato, que foi logo dando um jeitinho:

-Seu Bloch anda meio estressado. Vá para outro andar e continue trabalhando…

Minutos depois, eis que seu Bloch aparece no tal “outro andar” e se depara com o mesmo rapaz limpando os vidros.

A cena que se seguiu é de puro nonsense:

-Ô meu rapaz, veja se arruma melhor suas roupas. Eu acabei de demitir um rapaz no andar de cima justamente porque ele estava mal vestido…

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Nestor Amazonas e os pioneiros da TV Cabrália fazem parte de uma história ainda a ser devidamente contada e reconhecida. O palpite de quem começou essa história é de que não, dado o imobilismo dos nossos cursos de comunicação social e sua propensão em fabricar heróis artificiais. As vezes nem isso… 

Herança Digital: a destinação do patrimônio virtual em caso de morte ou incapacidade do usuário

 

Débora Spagnol

debbieNo longa “Violação de Privacidade”, o magnífico Robin Williams interpreta um montador de filmes que são produzidos por chips inseridos no cérebro das pessoas antes de seu nascimento e que registram os fatos ocorridos durante toda a sua vida (emoções, situações, vivências). Após a morte, o mecanismo é retirado e o material nele existente é transformado em filme que, editado, retrata apenas os momentos positivos e marcantes do falecido, omitindo-se os fatos obscuros e absolvendo-o (virtualmente) dos pecados cometidos.  Em seguida, numa cerimônia especial as “rememórias” são exibidas a familiares e amigos do morto numa homenagem falsificada criada por terceiro para transmitir aos sobreviventes apenas o que preserva a imagem com a qual o “de cujus” gostaria de ser lembrado.

Se na ficção já é possível selecionar e preservar determinadas situações vividas por alguém após sua morte, divulgando apenas o que não interfere na imagem social (afinal, todos assumimos uma persona para sobreviver socialmente, segundo Carl Jung), na vida real e no que se refere aos aspectos virtuais isso também já se mostra possível. (1)

Vivemos a era da “digitalização das relações sociais”: as interações profissionais, familiares, amorosas e de amizade se tornam a cada dia mais virtuais, concentrando nas redes sociais e “nuvens” não apenas as lembranças, fotos, músicas, filmes e livros mas também documentos, e-mails, senhas e códigos bancários, contratos eletrônicos e sistemas.

Essa exposição diária gera uma infinidade de situações pessoais e profissionais, formando um gigantesco patrimônio digital, com ou sem valor econômico, mas que constitui propriedade do usuário e que resulta em direitos e deveres relativos a esse novo mundo que se estabelece.

A evolução e mudança nas relações sociais geradas pela internet necessitam do direito uma resposta ágil às suposições e questionamentos sobre os fatos, possibilitando assim antever possíveis conflitos originários dessas interações.

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