O rádio foi e acredito que sempre será uma grande escola para os que se aventuram por esse vício incurável que é o jornalismo.
Exige improvisação, rapidez de raciocínio e agilidade, porque até a chegada da internet, com sua comunicação em tempo real, era o veiculo com maior rapidez pra se levar a informação.
Esporte e polícia são as áreas onde o sujeito aprende o be-a-bá e, se for do ramo, o alfabeto inteiro.
Não são poucos os grandes profissionais de televisão e mídia impressa que começaram no rádio. Como não são poucos os profissionais que brilham no próprio rádio mesmo.
Um desses profissionais é Ramiro Aquino, com uma longa e brilhante história no rádio itabunense, hoje um autêntico “homem-multimídia”.
A foto acima, que ´escaneei´ do jornal Papo de Bola, mostra Ramiro lá pelos idos de 1960, repórter de pista (ainda falam assim?) no velho campo da Desportiva.
Chapéu, óculos escuros, bermuda e sapato. Bem moderninho para a época, mas condizente com o calor que castiga o pessoal que fica à beira do campo (quando não é a chuva, que molha até os ossos).
O campo da Desportiva é apenas lembrança dos tempos em que em Itabuna se jogava um futebol de primeira.
O “velho” Ramiro está aí, mais comedido nos trajes, mas com o talento que a maturidade e a experiência só fazem melhorar.