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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Violência na vida a dois’

Violência na vida a dois

Fabiana Machado*

 a mujlheresO que pode a mulher casada? Sabemos que a depender do status social, grau de escolaridade e título nobiliárquico de família, a mulher casada estará submetida às maiores ou menores facilidades de vida. Entretanto, este artigo não pretende analisar as diferenças de condições entre as mulheres casadas da elite, da classe média ou da “ralé”, mas propor uma reflexão sobre os poderes, eminentemente machistas, adotados pela cultura patriarcal, os quais esmagam impiedosamente as mulheres casadas independentemente de sua posição social.

Tomando como exemplo os costumes do Antigo Regime, a mulher casada era uma propriedade privada adquirida por contrato, submetida aos deveres do casamento, dependência total do marido, obrigada às atividades da maternidade e aos afazeres domésticos. A consequência, pois, das atribuições às imaculadas esposas e exímias donas de casa é a responsabilização de que as mulheres casadas são a única opção ou a chave a ser girada para o sucesso dos filhos, marido e casamento. Então, se por ventura o infortúnio ou a desgraça recaísse sobre a família, a esposa era a única culpada por toda danação e não o marido. Sendo assim, os papéis exercidos pela esposa e pelo marido no casamento não eram exatamente iguais.

Nessa linha de ideias, para resguardar a sua honra e a ordem doméstica, o chefe da família tinha total direito de chicotear e castigar o corpo da esposa desobediente, inclusive quando a esposa inspirava desejos ou despertava olhares de estranhos, o que caracterizava uma desonra para o marido e um ultraje à sociedade, ao passo que o adultério cometido pelos homens era apenas e tão somente símbolo de poder, força, virilidade e uma forma de afirmação entre os seus iguais. Somente a título de exemplificação, a Bíblia, em Provérbios 14:1, afirma que é a mulher quem constrói ou destrói a família. Diante, disto, percebe-se uma evidente primazia histórica, social e religiosa do homem sobre a mulher.

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