:: ‘Vale do Jequiriçá’

“Aqueles que nasceram em berço de ouro querem o país só pra eles, e não sabem a importância de alguém que não tinha água pra beber hoje poder abrir uma torneira e ver a água jorrar. Ter uma casa pra morar, escola técnica e universidade pra estudar. Eles prenderam o Lula mas o povo está com a vontade livre e vai votar no 13.” As palavras do governador Rui Costa foram ditas no discurso em Maracás, iniciando a jornada desta terça (25). Mas poderiam ser pronunciadas em qualquer uma das cidades do roteiro que incluiu Lagedo do Tabocal, Itiruçu, Jaguaquara e Itaquara. Por onde Rui passou hoje, foi recebido por um povo carinhoso, a quem o candidato petista à reeleição garantiu a continuidade do Programa Água para Todos (PAT) até todas as comunidades terem água potável pra beber, além de redes de esgoto e estações de tratamento.

Compromisso firmado no Programa de Governo Participativo (PGP 2018), registrado no TRE-BA, ampliação do atendimento das comunidades por sistemas integrados de abastecimento de água, que oferecem distribuição domiciliar, estação de tratamento e atendem várias localidades a partir de um mesmo manancial contempla o SIAA que será implantado em Maracás. O sistema atenderá as sedes dos municípios de Irajuba, Itaquara, Itiruçu, Jaguaquara, Lafayete Coutinho, Lagedo do Tabocal, Maracás e Planaltino, e mais 10 localidades da zona rural, beneficiando uma população de 177,6 mil habitantes.

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O governador Rui Costa recebeu nesta sexta-feira (24), em Maracás, na região sudoeste, o protocolo de criação do Consórcio de Saúde do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas, que envolverá 29 municípios. Este é o primeiro grupo de cidades a entregar a documentação necessária para a formação do consórcio, que agora segue para assinatura do governador e apreciação na Assembléia Legislativa e Câmaras Municipais.

“Eu lancei o desafio aos prefeitos. Queria ver quem faria o primeiro consórcio e hoje recebi a boa noticia. Volto à região em breve para formalizar a criação”. Os Consórcios de Saúde vão ser criados em toda a Bahia, como forma de regionalizar o atendimento e a realização de exames médicos.

 O fazendeiro Milton Nunes da Silva, de 58 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, em Jequiriçá, distante 240 quilômetros de Salvador, por extrair e armazenar ilegalmente madeira de uma área de proteção ambiental naquele município. O volume, equivalente a sete caminhões carregados e já dividido em 450 pranchas, estava num depósito clandestino dentro da Fazenda Pindoba, onde também abrigava uma serralheria. Os três empreendimentos pertencem a Milton.

         O titular da Delegacia Territorial (DT) local, delegado Alex Wendel, investigava o caso há alguns meses. Na fazenda, com o apoio de prepostos da Polícia Militar, os policiais encontraram a madeira coberta com folhas e galhos de árvores, numa tentativa para camuflar o material. Na serralheria, que fica em outro ponto da fazenda, foram encontradas mais 57 pranchas de madeira, sete máquinas utilizadas para o corte, lâminas, além de portas, barrotes e outras peças prontas para comercialização.

         Autuado em flagrante por explorar economicamente madeira de unidade preservação permanente, o fazendeiro disse que atuava no Vale do Jequiriçá há aproximadamente dois anos e que tinha acabado de comprar quatro caminhões carregados de toras. Todo o material apreendido foi encaminhado à perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e também para o órgão ambiental responsável, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, INEMA, em Amargosa. O delegado Alex Wendel arbitrou fiança no valor de 35 salários mínimos, que representam a quantia de R$19.075.