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Emoção marca aula inaugural do primeiro semestre 2024 da UFSB no Conjunto Penal de Itabuna
Lágrimas, sorrisos, discursos emocionados e muita empatia marcaram a primeira aula do semestre 2024.1 da Universidade Federal do Sul da Bahia para os estudantes privados de liberdade que cumprem pena no Conjunto Penal de Itabuna. A aula, que já valeu como primeiro encontro para a carga horária do semestre, teve explanação de professores, depoimentos de estudantes e mensagens de boas-vindas das autoridades.
O secretário José Antônio Maia Gonçalves, titular da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, enviou mensagem por vídeo aos estudantes – calouros e veteranos -, na qual parabenizou a todos pela conquista, desejando sucesso no novo semestre.
A reitora Joana Angélica foi a primeira a se emocionar, ao falar dessa grande conquista para todos os estudantes privados de liberdade. “Não tem como não se emocionar”, justificou. Ela disse que lembrou de sua própria trajetória, já que veio de uma família que enfrentou a pobreza, mas hoje colhe os frutos das oportunidades que agarrou ao longo da vida.
“Nunca me imaginei nessa posição de reitora de uma universidade federal, mas o fato é que aqui estou, porque agarrei as oportunidades que apareceram. E é isso que gostaria que vocês fizessem: agarrassem essa oportunidade, porque estamos nos colocando como parceiros de vocês”.
Pesquisadores da UFSB se empenham em descobrir segredos geológicos submersos no Sul da Bahia
Heleno Nazário
As riquezas geológicas do Banco de Royal Charlotte, uma das áreas mais extensas e desconhecidas da plataforma marinha brasileira, estão sendo desveladas pelo Grupo de Pesquisas em Geologia e Geofísica, do Centro de Formação em Ciências Ambientais da UFSB.
“Em pouco mais de três anos de pesquisas na região, já conseguimos informações valiosas sobre a origem do banco, suas características geológicas e do relevo submarino”, diz o coordenador do grupo, professor Caio Vinícius Gabrig Turbay, que conta também com a participação de docentes da UFSB, pesquisadores de instituições parceiras e diversos estudantes do Bacharelado em Oceanologia e do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências da UFSB. A equipe de cientistas é composta por Caio Turbay (UFSB), nas áreas Geologia, geoquímica e mapeamento geológico; Andresa Oliva (UFSB), Geologia, geofísica; Juliana Quadros (UFSB), nas áreas de Oceanografia geológica e Paleontologia; Tatiana Dadalto (UFSB), Oceanografia geológica e Oceanografia física; Carlos Lacerda, Fábio Negrão, Flávia Guebert e Miguel Miers (Rede de Pesquisas do Coral-Vivo): Biologia marinha e ecologia; Ramilla Vieira de Assunção (Laboratório de Ensino Flutuante / Navio Oceanográfico Ciências do Mar IV): Oceanografia física.
As pesquisas iniciaram com o apoio do ICMBio e da Conservação Internacional em 2018, ao norte do banco. Entre outras instituições que apoiam o grupo, destacam-se o MEC, através do navio Ciências do Mar IV, o Instituto Coral-Vivo e a sua rede de pesquisas, além da Universidade Federal do Espírito Santo e da Universidade Federal de Pernambuco.
Segundo Caio Turbay, o coroamento dos esforços veio na expedição de setembro de 2023, à bordo do Ciências do Mar IV: “com o auxílio da oceanógrafa Ramila Vieira de Assunção e da tripulação do navio, conseguimos cobrir toda a extensão do banco. Como resultados diretos da expedição, confirmamos a existência de uma rede de canais submarinos formados durante a última era glacial, quando o nível do mar estava muito mais baixo e os rios corriam sobre Royal Charlotte. Além disso, identificamos o que possivelmente são antigas costas, que foram submersas quando o nível dos oceanos no mundo começou a se elevar, há cerca de 8 mil anos”.
Planejamento ambiental e turístico é demanda urgente para Porto Seguro, aponta pesquisa da UFSB
Como acontece com outros ramos de atividade humana, o turismo oferece às cidades dinamismo e causa efeitos diversos no cenário local. O custo ambiental decorrente da visitação e do entretenimento disponível gera problemas que poderiam ser melhor enfrentados com antevisão e conhecimento. A dissertação “Planejamento Ambiental Municipal e Políticas Públicas para um Turismo Participativo e Sustentável em Porto Seguro – BA”, defendida em 19 de fevereiro pelo recém-mestre Fernando da Cruz Lima no Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais (PPGCTA), indica a necessidade de um planejamento turístico e ambiental que organize e equilibre o setor em Porto Seguro, de modo a integrar o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e a preservação ambiental. A pesquisa foi orientada pelo professor Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani (PPGCTA/UFSB) e coorientada pela professora Allívia Rouse Carregosa Rabbani (IFBA), que integraram a banca ao lado do professor Carlos Alberto Caetano (UNEB), professora Janaina Zito Losada (UFSB) e professor Sebastião Pinheiro Gonçalves de Cerqueira Neto (IFBA).
Fernando destaca que o turismo é um fenômeno social que se transforma no tempo, por ser uma atividade que utiliza o espaço geográfico e dos elementos tangíveis e intangíveis presentes nele, acompanhando a evolução humana, transitando pelo passado e presente das sociedades. No entanto, a implementação da atividade turística na maior parte das vezes no Brasil ocorreu sem planejamento, causando danos irreversíveis ao ambiente. “Indubitavelmente, qualquer atividade econômica desenvolvida sem qualquer tipo de planejamento e organização está fadada ao fracasso, principalmente o turismo, que está intrinsecamente inter-relacionada com elementos frágeis como o meio ambiente e cultura”, afirma.
Os desafios em Porto Seguro
Cáritas Brasileira inicia mutirão de plantio de mudas na Vila Cachoeira em Ilhéus
Moradores das comunidades de Vila Cachoeira, em Ilhéus, e Cajazeiras, em Dário Meira, estado da Bahia, darão mais um passo importante rumo à mitigação dos efeitos das mudanças climáticas em seus territórios. É que nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, as comunidades estarão reunidas
para iniciar mais uma ação do projeto CUIDAR: Comunidades Unidas pela Prevenção de Desastres em Ilhéus e Dário Meira, na Bahia.
Nesse dia será plantada a primeira muda de árvore, um ipê amarelo, para recuperação da mata ciliar da Vila Cachoeira, próxima ao grande pé de tamarindo da Rua Beira Rio, número 1.
A atividade de plantio da “pedra fundamental” da iniciativa será acompanhada por representantes da Cáritas Brasileira e Cáritas Regional Nordeste 3, entidades realizadoras do projeto CUIDAR, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), financiadora da iniciativa, além da Defesa Civil do município.
O plantio das demais mudas terá continuidade em abril, após mapeamento e análise de solo realizado pela Ambientar Engenharia Jr., empresa júnior da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Serão mais de 60 mudas de espécies frutíferas doadas pela Ambientar e pela CVR Costa do Cacau – Gerenciamento de Resíduos, a serem cultivadas na margem do rio Cachoeira.
Pesquisa analisa dados sobre assédio em embarcações, seus efeitos, combate e prevenção
O trabalho em mar aberto, incluindo a pesquisa científica, apresenta a contradição do horizonte sem fim com a restrição de movimentos ao ambiente da embarcação, dentre outros contrapontos. Esse aspecto é um dos fatores que piora a experiência das diferentes formas de assédio e discriminação, verdadeiras doenças dos ambientes laborais mundo afora. E, apesar dessas situações ocorrerem com pessoas de todos os gêneros e orientações sexuais, são as mulheres e as minorias que compõem a maior parte das vítimas. Uma pesquisa apresentada no artigo Harrasment and bullying aboard: impacts of gender inequality on ocean professionals, publicada na revista Marine Policy, destaca que casos de assédio moral e sexual geram efeitos de médio e longo prazo, prejudicando a saúde física, mental e mesmo as carreiras profissionais das pessoas atingidas.
No artigo, assinado por Michele Cristina Maia (UFSB), Gabriela Lamego (UFBA), Carla I. Elliff (USP), Jana M. Del Favero (Bate-Papo com Netuno), Juliana Leonel (UFSC) e Catarina Rocha Marcolin (UFSB), apresenta-se o estudo feito junto a profissionais que atuam embarcados, ligados ou não à produção de ciência, com diferentes períodos de trabalho em alto mar e de diferentes faixas etárias. A pesquisa também foi noticiada pela Agência Bori. O estudo é exploratório e foi feito mediante aplicação de um questionário com 33 perguntas, 29 do tipo fechado e quatro perguntas abertas, a pessoas que trabalham embarcadas, inicialmente dirigidas a quem trabalha em cursos de Oceanologia, Oceanografia ou outros das áreas Ambientais. O formulário foi divulgado por e-mail a coordenações de cursos daquelas áreas e via redes sociais por meio de webinários, debates online e pela plataforma Bate-papo com Netuno, dedicada à popularização de ciência. A disseminação alcançou também profissionais embarcados não envolvidos com pesquisa acadêmica. Ao todo, 260 respostas foram validadas pelos critérios definidos pelo estudo.
Com apoio da UFSB, Museu Indígena Pataxó da Aldeia Coroa Vermelha é reinaugurado com exposição
Após cerca de seis anos de inatividade, o Museu Indígena Pataxó da Aldeia Coroa Vermelha foi reinaugurado com a exposição temporária intitulada “Ãbakohay ?g kahab: memória e viver Pataxó”, no dia 20 de janeiro de 2024. A presente exposição é fruto de um projeto coletivo em torno da reconstrução do Museu Indígena Coroa Vermelha, que fechou suas portas em 2018.
Como explica o professor Pablo Antunha Barbosa, do Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Sul da Bahia (CFCHS/UFSB), não é possível entender a reabertura do Museu Indígena Pataxó de Coroa Vermelha se não o situamos num contexto mais amplo. Sua construção fez parte de um projeto patrimonial maior. A partir de meados dos anos 1990, a região foi palco de uma série de investimentos realizados em parceria entre o setor privado e os governos federal e estadual. Esses investimentos buscavam impulsionar o turismo de massa numa região de praias lindíssimas, ao reconstruir cenas do “Descobrimento” no espaço público (construção de monumentos, nomeação de ruas, hotéis etc.).
Em 2000 celebrou-se, por fim, os chamados quinhentos anos do “Descobrimento” do Brasil. Devido à pressa na sua construção e à falta de planejamento a médio e longo prazo, após a celebração do evento, o museu foi progressivamente abandonado pelas autoridades responsáveis. A única exceção foi a própria comunidade que o manteve funcionando até 2018. Nesta data, decidiram fechar o museu para visitação turística, já que não havia mais condições para manter o edifício e as peças do acervo. Devido ao apelo afetivo do museu, a comunidade vem buscando retomar o museu a partir de novas bases.
Pesquisador e estudante de graduação da UFSB atuam em projeto de pesquisa em Fernando de Noronha
Bons ventos trazem o ano de 2024 para os trabalhos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos na Universidade Federal do Sul da Bahia. O projeto de pesquisa que está sendo conduzido em Fernando de Noronha começou as atividades no dia 10 de janeiro de 2024, sob a Coordenação do Professor e Pesquisador da UFSB, professor Anders Jensen Schmidt. O projeto iniciou com o trabalho de monitoramento das migrações reprodutivas do caranguejo-amarelo. Desde 1996, o professor e pesquisador vem dedicando seus estudos para conhecer o comportamento da espécie e na proposição de estratégias de conservação.
Nesse projeto de monitoramento ambiental, o Prof. Anders estará no Arquipélago juntamente com o estudante do Curso de Gestão Ambiental da UFSB, Elson Oliveira. O trabalho de campo será conduzido por um período de dois meses. A equipe também conta com os profissionais do ICMbio, que atuarão no mapeamento das rotas migratórias do caranguejo-amarelo e quatro vezes por mês a equipe vai acampar em praias para um monitoramento noturno intensivo.
O Prof. Anders explica que “conhecendo os locais e datas em que as migrações ocorrem, é possível aumentar as medidas de proteção do animal, que é ameaçado de extinção e só ocorre em quatro arquipélagos do mundo”. Segundo o Prof. Anders, sabendo quando e onde ocorrem grandes deslocamentos de caranguejos, é possível sinalizar o trânsito para evitar atropelamentos, e realizar empolgantes observações em ações de educação ambiental e ecoturismo.
UFSB integra coordenação do Plano Municipal de Redução de Riscos de Desastres de Ilhéus
Com os desastres causados por diferentes fatores climáticos e antrópicos, muitas cidades brasileiras experimentaram perdas de vidas e de bens por enchentes, deslizamentos de terra e estiagens recentemente. Uma iniciativa do Ministério das Cidades do Governo Federal, o programa Periferia Sem Risco estimula a criação de planos municipais de Redução de Riscos de Desastres (PMRR), com convites para pesquisadores e especialistas de diferentes instituições contribuírem no desenho de projetos para cada cenário. O professor Joel Felipe, docente e pesquisador junto ao Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do Campus Jorge Amado, em Ilhéus, recebeu convite do Ministério para coordenar a equipe responsável pela elaboração do documento para a cidade.
O prazo definido para a realização do trabalho é de 18 meses e atualmente se está na etapa de planejamento da execução e formação da equipe. A previsão é de que as atividades públicas se iniciem em fevereiro de 2024 e sejam concluídas em julho de 2025. Um evento promovido pela Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades reuniu representantes das 16 universidades e 20 municípios integrantes dessa primeira contratação dos PMRRs no auditório do Ministério do Desenvolvimento Regional em Brasília, Distrito Federal, de 12 a 15 de dezembro. Na abertura, estavam presentes o ministro Jader Barbalho Filho e o secretário de Periferias, Guilherme Simões.
Conforme o professor Joel, a atuação prévia em outras iniciativas foi um dos fatores para a participação no atual projeto. A equipe coordenada por ele no Núcleo de Estudos e Intervenções nas Cidades (NEIC) desenvolveu o projeto de reabilitação ambiental e urbana do bairro do Gogó da Ema, em Itabuna, trabalho que recebeu o primeiro lugar em edital do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) para apoiar a Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS). “A atuação do NEIC no Gogó da Ema, financiada com recursos do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, é reconhecida nacionalmente como uma prática de sucesso de atuação sociotécnica em áreas atingidas por desastres que denominamos ‘áreas em situação de risco’.
Estudo identifica origem da lama presente no Banco Royal Charlotte, em Porto Seguro
Uma pesquisa coordenada pelo professor Caio Vinícius Gabrig Turbay, do Centro de Formação em Ciências Ambientais (CFCAM), reforça a importância da gestão dos rios que deságuam na costa de Porto Seguro para a manutenção dos recifes de corais e do ambiente marinho. As informações estão no artigo The provenance of terrigenous mud on reefs in Royal Charlotte Bank, Bahia, Brazil, publicado na revista Brazilian Journal of Geology e assinado pelo professor Caio Vinícius e pelos pesquisadores Marcos Tadeu D’Azeredo Orlando (UFES), Carlos Henrique Figueiredo Lacerda (Instituto Coral Vivo) e Eduardo Baudson Duarte (Instituto Federal do Espírito Santo – Nova Venécia).
A investigação feita pelos pesquisadores ajuda a entender os fluxos pelos quais os rios trazem material sedimentar lamoso até a costa. O professor Caio Vinícius explica que esse estudo é resultado de uma parceria entre o Centro de Formação em Ciências Ambientais (CFCAM/UFSB) e a Rede de Pesquisas Coral Vivo. A colaboração ocorre desde 2018 na forma de apoio aos trabalhos de campo, apoio material (compra de equipamentos e insumos), além de workshops entre membros da rede, com troca de experiências.
“Especificamente com relação a esta pesquisa, foi dado suporte em campo, com visita às áreas recifais, mergulhos para instalação das armadilhas de sedimentos e monitoramento ambiental, compra de materiais e insumos. O pesquisador Carlos Lacerda, do Coral-Vivo, foi o apoio para a parte de campo e também ajudou em questões envolvendo a biologia dos recifes, principalmente com relação à ecologia dos corais. No âmbito da UFES, ocorre parceria desde 2011, com o professor Marcos Tadeu Orlando e sua equipe, responsáveis pelas análises de difração de raios-x, que auxiliaram na determinação dos minerais presentes nas lamas”, afirma o professor Caio Vinícius.
Universidade Federal do Sul da Bahia entrega título de Doutor Honoris Causa a Mano Brown
Em continuação às comemorações de 10 anos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), o Conselho Universitário aprovou proposta de concessão de título de Doutor Honoris Causa a Pedro Paulo Soares Pereira, conhecido como Mano Brown, membro do grupo Racionais MC’s. O compositor e rapper Mano Brown receberá a homenagem no dia 1º de novembro de 2023, no Teatro Candinha Dórea, em Itabuna, às 17 horas.
A concessão de títulos honoríficos é voltada a reconhecer as contribuições acadêmicas, humanísticas e sociais para a sociedade, para a pesquisa e em prol do desenvolvimento do país em suas mais diversas áreas, homenageando docentes, pesquisadores, técnicos, discentes, personalidades nacionais e estrangeiras e entidades nacionais.
A proposta de título a Mano Brown foi iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da UFSB e a titulação, proposição da Reitoria, ressaltando a importância do artista que transcende o Hip Hop e a música rap, sendo aclamado por sua autenticidade e por representar a voz dos moradores da periferia.
A reitora Joana Angélica Guimarães comemora a aprovação ao falar que “A titulação aprovada, por unanimidade, pelo Conselhos Universitário da UFSB reflete a importância dada pela nossa comunidade ao trabalho desenvolvido pelo Mano Brown, na arte, na cultura e especialmente na interlocução com jovens negros e negras de periferia que veem na música de Mano Brown uma forma de expressão que lhes dá voz, quando a sociedade lhes nega”.
Richard Santos, pró-reitor da Proex, afirma que “uma titulação como essa não é algo único e individual. Não é para quem recebe, no caso o Pedro Paulo, Mano Brown, não é para quem reconhece a importância dele como artista e liderança. É algo que aponta para a importância do que o Hip Hop nos tem deixado de legado ao longo dos anos, a identidade das periferias e a possibilidade do sonho diante de tanta miséria e sufocamento”.