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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘um chopps e dois pastel’

UM CHOPPS, DOIS PASTEL E A VOLTA AO COMEÇO

      

A velha máquina de escrever: e era apenas um sonho...

      São Paulo não é mais um retrato amarelado na parede da memória.

       Com Hannah Thame, uma de minhas filhas, devidamente adaptada ao trajeto Alphaville-Imperatriz Leopoldina (ônibus, trem e uma caminhada razoável), onde faz estágio em fisioterapia e acupuntura em cães e gatos (coisa de paulista cheio de real, que trata seus animais de estimação a caviar), tive tempo para dar um mergulho no começo de minha vida profissional.

       Lá se vão 34 anos!

       Foi com emoção e alegria que reencontrei Vrejhi Sanazar, que me abriu as portas do jornalismo, quando eu ainda era um meninote de 18 anos. Daquele modesto Diário de Osasco em Presidente Altino, Vrejhi construiu o principal jornal da Região Oeste da Grande São Paulo, o Diário da Região.

Vrejhi Sanazar, o barao da midia de Osasco, e o exemplar de Vassoura

A sede do jornal ocupa um imenso prédio no centro da cidade, com uma redação com quase 30 profissionais de imprensa e prestes a receber uma nova rotativa, importada dos EUA, capaz de imprimir 30 mil jornais por hora. Com o coração generoso de sempre e hospitalidade armênia, Vrejhi recebeu-me com a alegria de um filho que retorna à casa paterna, intimando-me para um almoço no restaurante do jornal onde ele e o filho Marcelo, diretor administrativo, compartilham a mesa com os funcionários.

       Vrejhi ganhou um exemplar de “Vassoura” e, no melhor estilo paulista, deixou-me ocupando a mesa dele para uma entrevista do tipo “nosso ex-repórter que virou até escritor na Bahia” e foi cuidar da vida, prestes que está a viajar para o Japão e China, em companhia do prefeito de Osasco, Emídio Souza, do PT.

       Em Santana do Parnaíba, revi Claudio Cruz, Amigo com A maiúsculo, companheiro de aventuras e desventuras. Ao lado da companheira Fátima, que o botou nos eixos, Claudio comanda o Jornal Comunicação, um semanário com distribuição gratuita e  tiragem de 15 mil exemplares. O maior e melhor jornal de Santana do Parnaíba.

Claudio Cruz, amizade que ignora tempo e distância

Claudio Cruz, que começou comigo como revisor no Diário de Osasco, do Vrejhi,  compartilhou os tempos duros, onde o salário do mês acabava lá pelo dia 15, a calça velha azul e desbotada era velha azul e desbotada porque era a única,   mas que foram a base de um espírito solidário e um senso de ética que o tempo só reforça.

       Vrejhi  está batendo nos setentinha com a jovialidade dos empreendedores. Eu e Claudio cruzamos a barreira dos 50 com a certeza de que ainda há muito a caminhar e que a amizade verdadeira dispensa tempo e distância.

       E foi em São Paulo, já de volta ao presente, que me deparei com uma virtude infelizmente rara nos dias de hoje, ainda mais nesse poço de vaidades que é a televisão: a gratidão, expressada por Claudia Barthel, apresentadora do Leitura Dinâmica da Rede TV.

Claudia Barthel, quando chegou a minha vez de abrir a porta

       Claudia, que lancei aos 18 anos na TV Cabrália (retirada sem escalas de um sorteio semanal do Posto Universal, transmitido pela tevê), apresentou o Jornal do Meio Dia, o Repórter Regional e o Jornal de Sábado, além de protagonizar, ao lado deste que ora vos escreve e de Eduardo Lins e Renata Smith, de um antológico programa especial sobre os 80 anos de Jorge Amado; passou pela TV Santa Cruz, RBS/Santa Catarina, Rede Globo e está há mais de uma década na Rede TV.

        Pra alguém que começa a ficar sentimentalóide (é a idade, é a idade) é um bálsamo ouvir dela um “se eu cheguei aonde cheguei é porque você me abriu as portas”. E, da palavra para a ação, receber Hannah em sua casa como se fosse uma filha.

No Mercado da Lapa, um chopps e dois pastel. Orra meu, oxente!

      Ah, sim, tomei um chopps e comi dois pastel no Mercado da Lapa.

      Não fazer isso em São Paulo, seria como ir a Roma e não ver o Papa.

       Aliás, o papa que se dane.
 
      Prefiro o chopps e os dois pastel.

       Orra meu, quer dizer, oxente!





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