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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘turismo’

Pela Via do Destino: do setor público ao empreendedorismo

Anna Lívia Ribeiro

Algumas situações na vida nos impulsionam ou paralisam e cada indivíduo responde de uma maneira diferente e bem peculiar.

Ao aceitarmos o que não se pode mudar, criamos inúmeras possibilidades de enxergarmos os problemas e situações difíceis sob outras perspectivas.

Em 2017 meu marido desencarnou quando foi atropelado por uma moto. A partir daí, fui acolher o que não poderia ser modificado, lidar com essa partida e focar naquilo de bom que vivemos juntos dando lugar às boas lembranças.

Então, decidi que após 28 anos de serviços prestados à educação pública de Ilhéus era chegado o momento de fechar esse ciclo. Solicitei a minha aposentadoria que saiu em janeiro de 2019. Este seria o meu ano sabático.

Planejei ir para Portugal. No entanto, em novembro de 2018 meu pai foi atropelado por uma bicicleta e veio a óbito. A ida para Portugal foi adiada por não me sentir confortável em deixar minha mãe.

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Capacitação turística beneficia municípios no Baixo Sul da Bahia

Empreendedores, marisqueiras e baianas de acarajé dos municípios de Maraú e Camamu, nas zonas turísticas Costa do Cacau e Costa do Dendê, respectivamente, receberam, na quinta-feira (15), os certificados de capacitação e qualificação, nas áreas de atendimento ao turista, gestão empresarial e gastronomia. Os cursos gratuitos foram oferecidos pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), beneficiando 159 pessoas.

 

“Preparamos quem está envolvido com atividades turísticas, pois é fundamental que o visitante tenha um ótimo acolhimento, para que ele possa voltar mais vezes e indicar a região aos familiares e amigos. Assim, fortalecemos a economia local”, ressaltou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, que fez a entrega dos certificados em cerimônia realizada na Pousada Terra Mar Way, no distrito de Barra Grande, que pertence a Maraú.

 

A marisqueira Mônica Santos Passos, de 34 anos, relatou que o curso mudou sua visão do trabalho na cozinha. “Aprendi muito sobre reciclagem e os cuidados com a higienização de alimentos, fundamental para que o turista saia daqui com boas referências”.

 

Para a presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação da Baía de Camamu, Úrsula Montes, “esta ação do Governo do Estado oferece a oportunidade para que o turismo de base seja desenvolvido, qualificando trabalhadores da região, em vez de buscá-los fora”.

 

Escolhido para sediar o evento, Barra Grande, no baixo sul da Bahia, é o destino ideal para quem busca tranquilidade. Na antiga vila de pescadores, as ruas são de areia, a praia não tem ondas e o pôr do sol na Ponta do Mutá é imperdível.

Turismo e Redes Sociais

Anna Livia Ribeiro

Com o aumento do uso dos aplicativos, as pessoas cada vez mais estão conectadas virtualmente e novos termos vão aparecendo, tais como “instagrammers” e “instagramável”. Instagrammers são as pessoas que usam o instagram e compartilham sua vida, suas viagens, o que comem, o que fazem. Já instagramável é tudo que pode ser postado e compartilhado levando em conta os padrões estéticos do instagram.

 

Antes de continuar a escrita, quero deixar claro que não irei tratar do comportamento humano em relação ao turismo nas redes socias nem entrar no mérito da questão da “modernidade líquida”, um dos conceitos criados por Zygmunt Bauman, mas trazer uma tendência dos consumidores com uma maior utilização das redes sociais, a qual vem gerando o desenvolvimento de novas atrações e novas experiências – os cenários ou atrações instagramáveis.

 

Lembro da primeira vez que ouvi a expressão “instagramável”. Estava com amigos em um museu de arte urbana e eles disseram: “o conceito aqui é todo instagramável”. Verdade, era um museu de grafite a céu aberto. De certa forma, o uso dos smartphones tem transformado a forma como viajamos e como as empresas de turismo se comunicam e, entre as principais tendências dos dispositivos móveis, estão as redes sociais que vem sendo alvo de pesquisas de marketing, comunicação, administração e também do turismo.

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Ilhéus com seus cantos, seus encantos e sua gente

livia (4)Anna Lívia Ribeiro

 

Ilhéus é um destino que inclui história, cultura, exuberância da Mata Atlântica, as fazendas de cacau com a sofisticação de seus chocolates, muitos deles artesanais e também finos, pois Ilhéus agora produz também chocolate premium.

A aventura já começa para quem chega de avião na cidade. O pouso já te dá um spoiler do que vai ver por aqui: cercada de verde, rios e, claro, o mar que completa sua moldura.

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Estar em uma fazenda de cacau é mergulhar um pouco na história desse fruto, que não por acaso leva o nome de Theobroma, o alimento dos deuses. As visitas guiadas apresentam o ciclo do fruto, desde sua plantação até os processos realizados após a colheita, fundamentais para a produção dos chocolates. Certamente, um passeio bastante diferente e que tem tudo a ver com o estilo da cidade.

A maior parte das praias é procurada pelo seu visual paradisíaco, por suas águas mornas, areia branquinha e larga, ondas apropriadas para a prática do surfe (campeões no esporte, aqui temos!) e que não perde em nada para os lugares mais bonitos do mundo.

Ilhéus é uma cidade que reserva belezas fora das praias e o Centro Histórico é um exemplo de passeio imperdível, com suas igrejas (algumas entre as mais antigas do Brasil), casarões, palacetes e construções do estilo neoclássico. Passear por suas ruas possibilita um mergulho na literatura do escritor Jorge Amado, experimentando o local que inspirou a construção de seus personagens, conhecidos em todo o mundo.

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Novos voos reforçam o turismo e outras atividades econômicas na Bahia

As rotas entre a capital baiana e as cidades de Lençóis, na Chapada Diamantina, Paulo Afonso, no norte do estado, e Teixeira de Freitas, no extremo sul, foram anunciadas nesta quarta-feira (24) pela Gol Linhas Aéreas, o que reforça a importância do Estado da Bahia para as operações da empresa.  As novas opções chegam para fortalecer o turismo, mostrando as belezas naturais da Bahia para o Brasil e o mundo.

A cidade de Lençóis é o portão de entrada para a Chapada Diamantina, que reúne um conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a natureza extraordinária do Parque Nacional da Chapada Diamantina. O Município de Paulo Afonso também encanta pelas suas belezas naturais, como mirantes, cânions, reservas ecológicas e o Rio São Francisco. Já a cidade de Teixeira de Freitas, considerada a porta de entrada da Costa das Baleias, é um importante polo comercial e de prestação de serviços da região, oferecendo uma boa estrutura a todos que a visitam, dispondo de rede de hotéis e restaurantes.

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Chapada Diamantina pode ganhar geoparque global para incremento do turismo baiano

chapadaO projeto de criação do Geoparque Serra do Sincorá, na zona turística Chapada Diamantina, foi discutido, nesta semana, na sede da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em Salvador. Participaram do encontro representantes das secretarias estaduais do Meio Ambiente ( Sema), de Ciência e Tecnologia ( Secti) e da Educação ( SEC), dos municípios envolvidos e da Organização Ambiental AGS, que desenvolve o projeto. Eles decidiram pela formação de uma comissão para ações integradas, com o objetivo de conquistar para a Serra do Sincorá o selo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), necessário para que áreas com formações geológicas sejam reconhecidas como georparques globais. O conceito estimula a presença humana em reservas naturais, usando o turismo como ferramenta de preservação ambiental.
A iniciativa alcança os municípios de Andaraí, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, que abrigam diversas formas de relevo e sítios arqueológicos. “A criação do primeiro geoparque global da Bahia vai despertar o interesse de geólogos e turistas de várias partes do mundo. É uma forma de promover o turismo sustentável, gerando renda para as populações locais e estimulando o desenvolvimento da Chapada ”, pontuou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.
“Na comissão de trabalho, vamos atuar de maneira integrada com o Governo do Estado e as prefeituras, para preencher todos o requisitos que a Unesco exige. O Geoparque Serra do Sincorá representa uma área de 6,3 mil quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 44 mil pessoas. Essa conquista será uma grande salto para o turismo baiano”, explicou o vice-presidente da AGS, Renato Azevedo.

Conhecer, Pertencer e Agir

anna livia (4)Anna Lívia Ribeiro

 

anna livia (5)Conhecer é o primeiro passo para entender, para reconhecer o valor de alguma coisa. Mas, não adianta apenas conhecimento, é preciso também despertar o sentimento de pertencimento. É uma necessidade humana estar ligado a alguma coisa, ter uma referência. Entretanto, o que torna alguma coisa uma referência?

 

Para responder a essa pergunta eu penso na memória, preservada por meio das tradições, do patrimônio material e imaterial. Ela é uma referência ímpar. Nela podemos encontrar a potência para vislumbrar o futuro a partir do passado. A memória é emocional, é afetiva. Ela mexe com sentimentos, com sensações. Como diz meu amigo José Nazal “A gente só ama o que conhece.”

 

Uma das coisas que nos faz sentir parte de um espaço geográfico, de um território, é o vínculo que temos com o passado. Nossa história é parte constitutiva da nossa identidade local. A História pode mostrar que é possível construir o futuro, não um futuro que imite o passado, mas que possa nele encontrar repostas ou estímulos para novos projetos.

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O conhecimento por parte das comunidades e dos indivíduos do seu patrimônio, da história e da cultura dos locais onde vivem é significativo para o processo de preservação dos bens culturais e também para fortalecer os sentimentos de identidade, que os façam se sentirem sujeitos ativos da história.

 

Conhecer e ocupar os lugares da cidade gera pertencimento uma vez que o conceito de lugar está relacionado à nossa identidade, com o qual criamos vínculos e demonstramos o quanto esse lugar é importante para nós. Conhecer, estudar o lugar onde nascemos e vivemos significa compreender as relações que ali acontecem, o lugar como espaço vivido e construído ao longo do dia a dia pelos indivíduos e por seus interesses.

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Estudar a história da nossa cidade contribui para a manutenção da memória do lugar, significa resgatar e preservar a tradição daqueles que ajudaram na sua construção. É uma oportunidade, única, de compreender a nossa própria identidade.

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José Alves aposta em eventos e belezas naturais para fortalecer turismo em Itacaré

Itacare 11A realização de eventos importantes como o festival gastronômico consolida a retomada das atividades que consolidam Itacaré como um dos principais destinos turísticos do Brasil e do Mundo.

Nesta conversa o editor do Blog do Thame, Daniel Thame, o secretário de Turismo de Itacaré, José Alves fala sobre os eventos programados e a expectativa para a temporada de verão.

Confira:

Chegadas e Partidas

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Anna Lívia Ribeiro

Se tem uma coisa que eu sempre detestei foi a despedida. Nunca gostei de assistir a um adeus, pior ainda quando eu preciso me despedir.

Você deve estar pensando: quem gosta de despedidas? Acho que ninguém, de fato. Só que algumas pessoas lidam melhor com isso do que outras. Eu estou na lista das que não sabem lidar muito bem.

Despedidas são sempre dolorosas, ainda que necessárias para o seguimento da vida. Alguns ciclos nascem e terminam para que possamos começar tudo outra vez. A despedida do que já cumpriu seu papel faz parte da transformação essencial nas nossas vidas. É assim que seremos melhores do que fomos ontem.

Quando nos despedimos de alguns amores, até parece que vamos morrer aos poucos. O coração fica pequenino, apertado, angustiado. É ou, não é?

A vida é cheia de ciclos. Inícios e fins. Chegadas e partidas. Tudo um dia finda, mesmo sem querer findar. O tempo vai correndo e nos escapando da mão, o mundo, sendo mutável, vai tomando outras formas, seguindo outro rumo, mudando de prumo – as pessoas, consequentemente, também.

É assim quando a pessoa amada, os filhos, os amigos tomam outro caminho, navegando por mares que não conheciam, morando em países que nunca imaginaram, casando, sonhando, partindo. Parece que nunca mais conseguiremos sorrir, nos divertir ou chorar em outro ombro.

Tem gente que vai, tem gente que fica e que faz planos contigo. Tem gente que tem planos e esses ficam pelo meio do caminho porque a vida tomou outro rumo, e aí vem a despedida. Partir e ficar, dizer adeus ou até logo passa a ser rotineiro. Você se torna mais afetivo, mais amoroso e mais emotivo. São tantas despedidas, mas cada uma acontece como se fosse a primeira.

Chegadas e partidas nos fazem mais fortes quando assumimos nossa responsabilidade pelo caminho que traçamos. A vida é doce, ainda que pareça amarga vez ou outra. Quando aproveitamos a doçura do destino para lambuzar tudo sem medo de sujar a roupa, aprendemos que no momento presente é onde tudo acontece.

As chegadas e partidas na minha vida me ensinaram também sobre a importância de encontrar um propósito. São as mudanças, os recomeços, o adeus e o bem-vindo de volta, as idas e vindas que escrevem a nossa história.

Quero apenas desejar boa sorte nessa caminhada, resiliência nas partidas e muita, mas muita gratidão pelas chegadas.

“E assim chegar e partir

São só dois lados da mesma viagem

O trem que chega é o mesmo trem da partida

A hora do encontro é também despedida…“

(Milton Nascimento – Fernando Brant)

 

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Ilhéus com seus cantos, seus encantos e sua gente!

lagoe encantada (4)Anna Lívia Ribeiro

 

 

Ilhéus é o plural de ilhéu. O mesmo que ilhas, ilhotas. São incontáveis as belezas naturais da Nossa Ilha.

Uma delas é a Lagoa Encantada, que está situada ao Norte de Ilhéus. Antes chamada de Lagoa Grande, Lagoa de Itaípe ou Taípe, Lagoa de Ilhéus, guarda as lendas mais interessantes que fazem parte do folclore Ilheense devido à presença de ilhas flutuantes que parecem se transformar em seres místicos.

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É um importante atrativo turístico da região e desperta grande fascínio nos seus visitantes em razão de sua beleza natural, preservação ambiental e rico imaginário histórico-cultural, que são recontados pelos moradores antigos quando relatam as lendas que circundam a lagoa, tornando-a encantada. Esse imaginário cultural é um elemento motivador na inserção do turismo cultural propiciando a valorização da cultura local e sua afirmação identitária.

O nome Encantada surgiu devido aos encantos testemunhados pelos moradores. Eram vistas dentro da lagoa grandes embarcações, enormes navios que apareciam iluminados. Boi que berrava, galo que cantava, a Biatatá que aparecia com seus fechos de luz, as ilhas que se movimentavam de acordo com o vento e fechavam boa parte dela, o nevoeiro que baixava quando os pescadores estavam dentro e se perdiam, a sereia da pedra que ficava cantando e atraía os pescadores ao seu encontro. Por tudo isso, ela se chama Encantada.

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Para além das lendas, dos causos, do imaginário popular, a Lagoa Encantada foi decretada, em 1993, como uma Área de Proteção Ambiental (APA) e declarada, em 2001, como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela UNESCO. São inúmeros os atributos naturais formados em um conjunto harmônico com a beleza e exuberância da Mata Atlântica, das cachoeiras, nascentes e cavernas, da área litorânea que abrange a APA, onde são encontradas restingas e manguezais.

É nesse cenário que podemos aproveitar a conexão com a natureza para sensibilizar as pessoas, conduzindo os visitantes a se integrarem mais profundamente com o meio ambiente e com a comunidade local, o que gera experiências mais verdadeiras, harmoniosas e enriquecedoras para o nativo e para o turista ao se fortalecer e valorizar a cultura local e todo o seu bioma.

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Somos parte da natureza e ela tem grande poder de nos transformar. O ar puro, o vento leve e o som dos pássaros, por exemplo, são ótimos antídotos para a alma. A natureza está em nós, por isso você já deve ter escutado por aí que nós somos a natureza. Se você observar a fundo, verá o quanto nós humanos dependemos da natureza (e vice-versa) para que exista a vida.

Sentir a força da terra, ver a beleza de um nascer ou um pôr-do-sol, e até o simples fato de poder observar um horizonte e não ficar sempre entre quatro paredes, são coisas aparentemente tão simples que subestimamos a importância delas para a nossa saúde física, mental e espiritual.

Sempre que puder estar em contato com a natureza, viajar para lugares cheios de vida natural, faça isso!

 

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Anna Lívia Ribeiro é ilheuense, Mãe, Avó, Pedagoga, Especialista em Educação Infantil, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Graduanda em Gestão em Turismo, Agente de Viagens @viadestinoviagens

 

 





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