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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Tupinambás’

Cacique Babau denuncia suposto plano para matar membros de sua família

babau caciqueReportagem de Rubens Valente na Folha de São Paulo traz denúncia do Cacique Babau, da tribo Tupinambá da Serra do Padeiro, em Buerarema, sobre um suposto plano de fazendeiros da região para assassinar alguns de seus parentes. Babau pediu proteção para sua família ao Governo da Bahia e ao Ministério Público Federal. A informação sobre o plano lhe foi passada em janeiro passado por uma fonte dos índios. Conforme a versão, fazendeiros, policiais civis e militares discutiram uma forma de montar uma incriminação falsa relacionada ao tráfico de drogas, como também, uma troca de tiros para matar três irmãos do Cacique e duas sobrinhas.

As drogas e as armas seriam plantadas nos carros do indígenas, após uma blitz, para depois serem divulgadas em emissoras de rádio e TV da região. Babau não quis denunciar as Polícias Civil e Militar, mas sim, alguns infratores que integram as corporações e fazem parte do plano.

A reportagem na íntegra está neste link.

Tupinambás protestam por demarcação de terras e contra extinção de reserva extrativista

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Ìndios tupinambás fizeram uma manifestação em Ilhéus, com uma caminhada no bairro Pontal, seguindo pela ponte Lomanto Junior, até o centro da cidade. Os manifestantes se concentraram diante do Palácio Paranaguá, antiga sede da Prefeitura de Ilhéus, na praça J.J Seabra.

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A manifestação foi um ato de apoio à greve dos caminhoneiros e a favor da demarcação do território reivindicado pelos tupinambás.  O protesto também expressou o posicionamento dos índios contra a transformação da Reserva Extrativista de Canavieiras, que também ocupa os territórios de Una e Belmonte, numa Área de Proteção Ambiental (APA). Segundo os manifestantes, a mudança extingue os direitos dos pescadores e marisqueiras em áreas pesqueiras e territórios indígenas.

Justiça suspende reintegração de posse de áreas indígenas em Ilhéus e Una

indios permanecem no hotel enquanto a Funai vem negociar

A Justiça Federal suspendeu liminares de reintegração de posse contra índios da tribo Tupinambá, em Ilhéus e Una, no litoral sul baiano. Segundo o G1, as propriedades ficam na região da Sapucaeira, em Ilhéus, e na Fazenda São Roque, em Una. A decisão – favorável aos índios e que partiu de uma ação do Ministério Público Federal (MPF), reconheceu que as terras ocupadas são tradicionalmente indígenas.

Segundo o parecer da procuradora Eliana Péres Torelly, a reintegração de posse dos imóveis rurais foi dada sem amparo jurídico suficiente. Torelly argumenta que o processo de demarcação da terra indígena está em fase de conclusão, e deve beneficiar a comunidade Tupinambá. A procuradora disse ainda que a desocupação seria precipitada e imprudente, além de aumentar os conflitos entre indígenas e os supostos proprietários das terras. No parecer, há relato de agressões e até mortes devido ao conflito. Em posição diferente, Luis Uaquim, presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Ilhéus, Una e Buerarema, disse que não sabia da decisão. Para ele, a decisão seria uma reintegração pontual, não o reconhecimento das terras.

Tupinambás participam de oficina sobre associativismo

A Bahiater realizou uma oficina de Formação em Associativismo para lideranças e caciques das Comunidades dos Povos Tupinambás no Sul da Bahia. A atividade aconteceu no centro cultural de Olivença, em Ilhéus e foi coordenada pelo engenheiro agrônomo Welington Medeiros, com o apoio de Miranildo Góes, coordenador de assistência técnica rural do Instituto Cátedra.

Para a cacica tupinambá Valdelice, “as comunidades  precisam muito participar dos novos projetos de capacitação, que ampliam a produção e geram mais renda para as famílias”. O presidente do Instituto Cátedra, Marivaldo Xavier, destacou a importância da valorização das associações indígenas, o acesso e a inclusão através de políticas públicas. O engenheiro agrônomo Welington Medeiros/Bahiater, lembrou que a essência do associativismo já existia nas sociedades antigas dos povos indígenas, e que as relações culturais, sociais e produtivas abrangem todos os fundamentos acerca do tema

Encontro de Pajés no Sul da Bahia: “nossa Resistência e nossa História são mantidas pela nossa espiritualidade”

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Era noite de Lua cheia quando os maracás começaram a tocar na terra Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, em Pau Brasil,  no Sul da Bahia. A Cabana do cacique Nailton estava lotada por de representantes vindos do Extremo Sul da Bahia (Pataxó) dos Tupinambá de Olivença, com uma grande delegação com mais de trinta representantes na sua grande maioria jovens envolvidos nas questões da espiritualidade de seu povo ou interessados em conhecer e valorizar mais esta dimensão. Pataxó HãHãHãe das diversas regiões da Aldeia Caramuru e mais de 15 representantes da Aldeia Nova Vida que fica no baixo sul (Camamu). Os Xacriabás vieram do Oeste da Bahia (Coco) e do Norte de Minas (São João das Missões). Até mesmo representantes do Povo Mongóio-Kamakãn de Vitória da Conquista compareceu ao evento com uma pequena delegação. Após as boas vindas do anfitrião o Cacique Nailton, por volta das 19:30h teve início a um grande ritual que perdurou por toda a noite até ás 24:40h.

encontro-de-pajes-3Foi assim a abertura do Encontro de Pajés que teve como tema: “Nossa Resistência e nossa História são mantidas pela nossa espiritualidade”, mantendo sempre a tônica das celebrações e da valorização da espiritualidade indígena.

Já no segundo dia as delegações puderam apresentar a realidade vivenciada em cada comunidade, destacando sempre a parte da cultura, da espiritualidade, seus desafios, seus avanços e o que esperavam a partir deste encontro. Ficou claro no depoimento de todas as comunidades a necessidade de se retomar com mais força a espiritualidade tradicional e a valorização das suas culturas, em especial diante do avanço de outras denominações religiosas, que muitas das vezes chegam desconhecendo e desconsiderando que as comunidades já têm e praticam suas ritualidades. Em especial os mais velhos foram enfáticos em afirmar que é preciso barrar este avanço que agride e desvalorizam seus costumes e tradições e isto só pode ser feito com o fortalecimento dos seus rituais, com a articulação e valorização dentro das comunidades e com outras comunidades.

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Poetisa lança ´Baseado na história de nós dois´ em Buerarema

poetisaA disputa pela terra entre agricultores e tupinambás em Buerarema, em 2013, não resultou apenas em convulsão social no pequeno município sul-baiano. A chegada de tropas da Força Nacional de Segurança inspirou a pedagoga e poetisa Maria do Carmo Brito a escrever Baseado na história de nós dois.

A obra será lançada em 2 de abril, no Clube Social de Buerarema, às 19h, e conta a relação de um soldado da tropa e uma professora de Buerarema. Carlos Souza chega ao município para participar das ações de paz no município, mas acaba se envolvendo com a bela Maria. “A obra é baseada em uma história real”, diz a poetisa.

A relação de encontros e desencontros do casal é contada em versos. Apesar de ser uma história real e uma das personagens ser chamada Maria – e a mesma ser professora -, a poetisa afirma que não se trata de obra autobiográfica. “Há essa busca na cidade. As pessoas querem saber de quem se trata”, afirma, de forma enigmática.

A opção de relatar a história em versos vem do amor de Maria do Carmo pela poesia e por Vinicius de Moraes. Nascida em Buerarema, viveu boa parte de sua história em Salvador, onde foi reconhecida pela sua veia poética e reverenciada por figuras como o ator Jackson Costa, que certa vez a chamou de menina de nome pequeno, mas gigante na poesia. No Colégio Manoel Devoto, já encantava declamando poesias próprias e de outros autores.

Baseado na história de nós dois será lançado em 2 de abril, mas já está disponível na internet. Varia de R$ 14,90 (versão digital disponível na Livraria Saraiva) a R$ 28,90 na versão impressa.

Índios ocupam quatro fazendas no Sul da Bahia

Um grupo de cerca de 300 índios Tupinambás ocupou quatro propriedades rurais em Olivença, no extremo sul da Bahia. Por causa de um mandado de reintegração de posse em favor dos fazendeiros, eles já haviam deixado a área em março deste ano, de acordo com informações do cacique Sinval Tupinambá. A tribo decidiu voltar às fazendas após descobrirem que as reintegrações foram suspensas pela Justiça.

Equipes da Polícia Militar e da Força Nacional – cuja permanência na região foi prorrogada por 90 dias pelo Ministério da Justiça – estão no local e a Polícia Federal informou que apura o caso. Uma das propriedades, que margeia a BA-001, tem 20 quilômetros de extensão e já foi ocupada pelos indígenas no ano passado. Em outra, segundo a cacique Maria Jesuína, residiam 162 famílias tupinambás, mediante pagamento de aluguel ao dono das terras. (com informações do portal G1 Bahia).

Em sua página no Facebook, o deputado federal Geraldo Simões afirmou que “com o fim da garantia da Lei e da Ordem, a Força Nacional de Segurança tem se mostrado incapaz de garantir a paz na área de conflito, prejudicando milhares de pequenos produtores”. “É preciso que o Governo Federal tome providencias urgentes para por fim a esse conflito, antes que a situação se agrave ainda mais”, disse.

Ministro Gilberto Carvalho questiona existência de tupinambás no Sul da Bahia

O ministro Gilberto Carvalho, secretário Geral da Residencia da República, em audiência pública sonre conflito de terras, ontem (5) no Congresso Nacional disse que o caso do Sul da Bahia que envolve pequenos agricultores e supostos índios Tupinambás, é dificílimo, pois há dúvida quanto a existência da etnia que reivindica quase 48.000 hectares de pequenos agricultores na região de Ilhéus, Una e Buerarema, lá vivem desde o sáculo 19.

A declaração do ministro contradiz a Funai, que insiste na demarcação da área para os indígenas, gerando um clima de conflito no Sul da Bahia, com mortes, invasões de terras e manifestações violentas de lado a lado.

Para o presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus Una e Buerarema, Abiel Santos, que esteve presente na sessão, a declaração do ministro é, de certa forma, um alívio para os agricultores da Região. Abiel, juntamente com outros representantes da associação, cumpriu uma agenda intensa em Brasilia, onde buscou e recebeu apoio para anular definitivamente o processo de demarcação.

Veja a sessão em que o ministro Gilberto Carvalho aborda a disputa de terras no Sul da Bahia.

Conflito de terras no Sul da Bahia: Geraldo Simões condena violência e defende diálogo

Geraldo-Simoes  O deputado federal Geraldo Simões apresentou no Congresso Nacional uma carta aberta  aos demais deputados, à Presidência da República, ao Congresso Nacional, ao Ministério da Justiça, ao Supremo Tribunal Federal, ao Ministério Público, à FUNAI, à OAB, ao CIMI, aos produtores rurais, às lideranças indígenas, ao Governo da Bahia, ao povo baiano, particularmente ao povo de Ilhéus, Una e Buerarema e às Nações Unidas – ONU.

Ele se disse  surpreendido por uma carta aberta do cidadão Rosivaldo Ferreira da Silva – autodenominado Cacique Babau, onde ele terminava com um parágrafo, que reproduziu textualmente: “Se alguma coisa acontecer com minha pessoa e meus irmãos, foi essa Polícia que está aqui na região, que o ministro mandou para a aldeia. Sendo que a ordem de matar partiu do Deputado Geraldo Simões” .

A referida carta, de uma página inteira, denuncia supostas ameaças e arbitrariedades de autoridades e da Força de Segurança Nacional, na aldeia indígena Tupinambá da Serra do Padeiro. Essas ameaças estariam destinadas a intimidar o Cacique Babau, liderança do conflito indígena que assola a região de Ilhéus, Una e Buerarema há vários anos.

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Duas fazendas são invadidas em Una. Produtores fogem para a mata

Duas pequenas propriedades rurais foram invadidas por índios tupinambás no último sábado (22) no Ponto do Eliseu, distrito de Vila Brasil, município de Una. As invasões estão sendo retomadas mesmo com a segurança na região do conflito com agricultores estar sob a responsabilidade do Exército. As vítimas ficaram dois dias escondidas dentro do mato, após sofrerem agressões dos índios e autodeclarados. As propriedades têm menos de cinco hectares.

De acordo com o sobrinho de uma das agricultoras, as vítimas procuraram o socorro do Exército para retornar à propriedade e retirar pertences. Porém, não obtiveram apoio. A produtora recorreu à Polícia Federal e foi informada que o pedido teria de ser feito ao Exército, que assumiu a segurança na região desde o dia 14 de fevereiro.

Segundo agricultores, a ação do final de semana foi comandada pelo cacique Pascoal, que teve o nome envolvido no assassinato de Juraci Santana, líder do assentamento Ipiranga, em Maroim, Una. O crime ocorreu no dia 11 de fevereiro, mas até agora a polícia civil não conseguiu prender os três homens que executaram Juraci. As testemunhas deram os nomes dos autores do crime. (do Pimenta)

 





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