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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)’

Melhor cacau do Brasil deverá atender a critérios de sustentabilidade

Os produtores finalistas precisam se enquadrar nos pré-requisitos sustentáveis estabelecidos no edital Ana Lee/Divulgação

Os produtores finalistas precisam se enquadrar nos pré-requisitos sustentáveis estabelecidos no edital
Ana Lee/Divulgação

Das 94 amostras inscritas nas categorias Mistura (blend) e Varietal do III Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil, 22 seguem na disputa pelo título. Além de uma minuciosa avaliação dos aspectos físico-químicos das amêndoas, as propriedades produtoras do cacau precisam também cumprir uma série de critérios de sustentabilidade. “Nesta edição, estamos reforçando essa questão. Não faz sentido um produtor receber o prêmio de melhor cacau do Brasil e não ter boas práticas sociais e ambientais na fazenda, como contar com trabalho infantil ou usar agroquímicos de forma irregular, por exemplo”, destaca Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

magem de cabruca, sistema agroflorestal de produção em que o cacau é cultivado sob a sombra de espécies nativas da Mata Atlântica Ana Lee/Divulgação

magem de cabruca, sistema agroflorestal de produção em que o cacau é cultivado sob a sombra de espécies nativas da Mata Atlântica
Ana Lee/Divulgação

Os produtores finalistas precisam se enquadrar nos pré-requisitos sustentáveis estabelecidos no edital. “Este ano contaremos com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) nos estados para auxiliar os produtores nas adequações aos critérios exigidos pelo concurso”, revela Cristiano. A segunda etapa de avaliações inclui ainda análise sensorial do cacau processado em forma de liquor e em forma de chocolate por um júri técnico de especialistas. No entanto, o diretor do CIC alerta que “os produtores precisam ficar atentos aos critérios de sustentabilidade, pois estes podem ser decisivos na composição da nota final”.

Entre os finalistas, o Pará lidera a disputa com 11 amostras no páreo, seguido pela Bahia, que tem 8 lotes aprovados na primeira etapa. Espírito Santo e Rondônia têm 2 e 1 representantes, respectivamente, na categoria de variedade única.

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Curso de culinária em casa de farinha ensina agricultoras cardápio utilizando a mandioca

Paes, doces, biscoitos, sorvetes, queijadinha, pizza, caldos, bolos, empadas e até o tradicional brigadeiro, feitos a partir do aipim, serão ensinados as agricultoras familiares do Assentamento Santa Domênica, na zona rural de Jaguaquara, e a assentadas dos municípios de Planaltino e de Lajedo do Tabocal, durante o curso promovido pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), por meio do Escritório local de Maracás.

O evento, que acontece de segunda a sexta-feira da próxima semana (20 a 24), será realizado em uma casa de farinha, no próprio assentamento, e tem a finalidade de estimular o desenvolvimento econômico rural em áreas de reforma agrária e o uso da mandioca na culinária local.

Participam do curso, 20 agricultoras familiares que serão capacitas a produzirem diversas receitas usando a mandioca. As aulas serão ministradas pela culinarista do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Emília Lúcia Goes, que traz em seu plano de aula, práticas de higiene na cozinha, valor nutricional dos produtos, montagem de cardápio, publicações digitais da cultura da mandioca, entre outros recursos. Emília Goes comenta que a partir do curso culinário, as agricultoras familiares terão mais uma alternativa de trabalho, renda e alimentação. “A partir das aulas, as participantes estarão aptas a produzir diversos produtos saborosos e ricos em vitaminas, já que a mandioca é um alimento bastante energético”, comentou a culinarista.

A  proposta do curso, que visa proporcionar renda, é o fornecimento dos produtos elaborados, aos Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

 

Fernando Silva também explica que as agricultoras poderão comercializar seus produtos em feiras, exposições e eventos que estão no calendário festivo da cidade. “Os produtos feitos com mandioca são bem aceitos no paladar popular; o tradicional bolo de aipim é vendido nas padarias, supermercados e lanchonetes. Com isso, não haverá dificuldades na comercialização”, comentou o técnico.

 

O curso terá carga horária de 40 horas, e as alunas receberão material didático, como apostilas de receitas e vídeos. No final da capacitação será emitido, pelo Senar, um certificado de participação.





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