:: ‘Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM)’
Inscrições para edital de apoio a empreendimentos liderados por mulheres indígenas da Bahia seguem até o dia 15 de agosto
Uma oportunidade única está aberta para as mulheres indígenas da Bahia que lideram empreendimentos produtivos. O Governo do Estado, por meio de uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), está com edital aberto com investimentos que ultrapassam R$ 2 milhões, destinados à ampliação do serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) e projetos de inclusão socioprodutiva.
As inscrições seguem até a próxima terça-feira, dia 15 de agosto. O edital e todas as informações podem ser acessadas nos sites: www.car.ba.gov.br e www.spm.ba.gov.br.
Esse é um marco histórico nas ações do governo estadual para apoiar os povos originários, especialmente as mulheres indígenas. É a primeira vez que um edital desse tipo é lançado na Bahia, buscando a sustentabilidade dos empreendimentos liderados por elas.
Taís Araújo fala sobre racismo e feminismo no projeto Mulher com a Palavra
O público de Salvador lotou o Teatro Castro Alves (TCA), na noite desta segunda-feira (18), para assistir ao bate papo entre a atriz Taís Araújo e a jornalista e apresentadora Rita Batista, no projeto “Mulher com a Palavra”, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Taís, uma das primeiras protagonistas negras em horário nobre da TV brasileira, falou da sua história, de como se sentiu abusada quando, aos 17 anos, teve fotos nuas publicadas sem autorização, e como começou sua militância pelo feminismo e pelo movimento negro. “A gente tem a dizer muitas coisas, desde equidade na sociedade, diferença salarial, respeito, a gente tem falado do transporte público, são tantas pautas que não dá para resumir. A gente está muito aquém do que a gente deseja e do que a gente merece, eu não consigo fazer uma lista”, afirmou a atriz.
Ainda segundo Taís, sua militância nasceu da necessidade de falar e, para isso, a experiência como artista foi fundamental. “Para falar é preciso ter um mínimo de segurança, saber que você vai ser ouvido, porque senão nem força para isso você tem. Quando as mulheres tentam falar, a tendência é desqualificar essas mulheres para que elas não consigam falar. Mas eu acho que meu desejo vem da necessidade, vem da falta”, explica.
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