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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘santos’

Bola de Cristal

Daniel Thame

daniel charge cuba zap Foram definidos na sede da Conmebol, sem a presença do presidente da CBF Marco Polo Del Nero (que ama por demais o Brasil a ponto de não colocar os pés fora de nossas fronteiras), os jogos do  mata-mata da próximas de decisivas fases da Copa Libertadores e da Copa Sul Americana.

Inchadas com times marca-bufa nas fases classificatória  (com o adendo de que um desses marca-bufa, o Defensia y Justicia eliminou nada menos do que o campeoníssimo São Paulo), as fase mata-mata estão recheadas de times brasileiros, uns bafejados pelo sorteio, outros nem tanto.

Num mero exercício de adivinhação, vamos pois à sessão `Bola de Cristal`.

Libertadores

Atlético PR x Santos: é o único confronto brasileiro das oitavas de final. O Santos de técnico novo, Levir Culpi, parece ter recuperado o bom futebol. O Atlético do Paraná tem um conjunto mais afinado e é difícil de ser batido em casa. Santos.

Palmeiras x  Barcelona: trata-se do Barcelona genérico, o do Equador. Mas o milionário Palmeiras vem jogando como um genérico de si mesmo, sem despertar confiança no torcedor. Está com pinta de zebra vestida de Barcelona.

Botafogo x Nacional: dizem que tem coisas que só acontecem com o Botafogo. E nessa Libertadores as coisas só tem acontecido a favor do time carioca, o típico time bom, barato e cumpridor. O time uruguaio só tem garra e tradição. Dá Bota.

bcGrêmio x Godoy Cruz : o Grêmio de Renato Gaúcho vem jogando o melhor futebol do Brasil, eficiente e às vezes vistoso, algo raro por essas plagas. O time argentino é um desses cometas que surgem e somem. O Grêmio vai tratar de apaga-lo já nas oitavas.

Atlético MG x Jorge Wilstermann: tudo bem, o Galo que parecia pintar como esquadrão, está parecendo mais um pintinho inofensivo. Mas, cá pra nós, o adversário é daqueles que reabilitam qualquer Ibis da vida. Driblando a atitude, Galo sem sustos.

Sul Americana

Corinthians x Patriotas: nem o mais patriota dos Patriotas acredita que o Patriotas passe pelo Corinthians. O confronto só vale pelo trocadilho. Infame, por sinal.

Chapecoense x Defensa y Justicia: atual campeã da Sul Americana, remontada após a tragédia na Colombia, a Chape pega um adversário que ninguém sabia quem era até passar pelo São Paulo. Dureza, mas dá Chape.

Flamengo x Palestino : o time chileno já aprontou uma vez com o Flamengo. Não vai aprontar duas. Mengo.

Fluminense x Univerisad Católica: para o azar dos chilenos, o Papa Francisco anda ocupado demais rezando pelo San Lorenzo. Flu.

Sport x  Arsenal de Sarandi: Jogo duro para o time de Wanderley Luxemburgo. Da Arsenal.
Ponte Preta x Sol de América. Ponte, se não se queimar muito no sol paraguaio. Doeu!

 

Brasileirão ou Brasileirinho?

Daniel Thame

 daniel thame FlicaComeça neste final de semana o Campeonato Brasileiro de 2017, que os exagerados chamam de Brasileirão e os mais exagerados ainda chamam de maior campeonato de clube do mundo.

A menos que os campeonatos da Inglaterra, Espanha, Alemanha e até da Itália sejam disputados em outro mundo e a Champions League em outra galáxia, a megalomania é digna de certos juízes que mourejam na nessa republiqueta bananeira.

O Campeonato Brasileiro (não chega a ser um brasileirinho, façamos a concessão) pode ser um dos mais equilibrados do planeta, mas isso não tem nada a ver com o poderia técnico dos clubes que o disputam.

Ao contrário, o equilíbrio se dá justamente porque temos até bons times como o Palmeiras, o Flamengo, o Santos, o Atlético Mineiro; times equilibrados como Cruzeiro, Corinthians, Fluminense, Grêmio e Atlético Paranaense;  mas não temos nenhum super time, desses que despontam como favoritos.

Nenhum time em que o torcedor saiba a escalação de cor.

Nenhum fora de série, a menos que se entenda Guerrero, Lucas Limas, Robinho, Fred, Diego, Guerra, Cueva como foras de série.

O desempenho dos times  brasileiros na Libertadores, em que a classificação de quase todos para próxima fase virá mais pela mediocridade dos adversários que pela qualidade demonstrada até aqui, é um sinalizados de quantas anda (ou não anda) o futebol brasileiro. O “poderoso”  Palmeiras andou perdendo até para times marca bufa da Bolívia e o Gremio para times igualmente marca bufa do Chile.

Na Sulamericana, o Fluminense suou sangue para passar pelo Liverpool, não o inglês, mas o genérico uruguaio, o Cruzeiro caiu diante de um timeco paraguaio e pior ainda fez o outrora glorioso São Paulo, eliminado em pleno Morumbi pelo Defensa y Justicia (quem?), time molambento que estava fazendo sua primeira partida internacional fora da Argentina.

O fato é que nossos times só conseguem contar com veteranos que já não tem mercado na Europa ou na China, uruguaios, argentinos, paraguaios, chilenos, peruanos e venezuelanos por quem europeus e chineses não se interessam e promessas que não passam disso, promessas.

Esse bolodório todo significa que o Campeonato Brasileiro será um retumbante fiasco?

Não necessariamente.

O tal equilíbrio entre os times, lampejos de craque de alguns jogadores acima citados e a paixão do torcedor pelo seu time (seja ele formado por gênios da bola ou notórios pernas de pau) pode garantir um campeonato que ainda que não seja um primor de técnica, nem por isso será menos emocionantes, numa luta ferrenha pelo título na parte de cima e contra o rebaixamento na parte de baixo da tabela.

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É gol- Real Madri e Juventus farão a final da Champions League.  Justo, justíssimo. Um ataque avassalador contra uma defesa quase intransponível. Cristiano Ronaldo x Buffon. Imperdível.

É pênalti- O juiz vibrou mesmo com o gol do Flamengo na decisão do Carioca? Tempos estranhos, tempos estranhos no mundo da bola. Só da bola?

Gigantes acordados

Daniel Thame

dt-panamaVirada de ano é sempre a mesma história. Os times saem às compras, as especulações correm soltas e enquanto a bola não rola pra valer o torcedor fica imaginando até onde seu time pode chegar em 2017.

Nesse começo de ano, pelo menos duas torcidas podem se dar ao luxo de sonhar alto: a do Palmeiras e a do Flamengo, não por acaso os dois times que ostentam excelente saúde financeira nesses tempos de pindaíba. O Verdão por dispor de um patrocinador em que a dona é torcedora e abre os cofres com prazer. O Fla por contar com uma cota superior a 160 milhões de reais por ano da televisão e uma torcida que, em qualquer estádio do Brasil, literalmente paga pra ver.

O Palmeiras, campeão brasileiro, que já tinha um bom time, se reforçou com Guerra (eleito o melhor jogador da Libertadores, campeão pelo Atlético Nacional), Michel Bastos  e está quase fechado com Felipe Melo, além de promessas como Raphael Veiga, Keno e Hyoran.

O Flamengo, que em 2016 ficou no cheirinho do hexa, conseguiu repatriar o excelente Dario Conca, trouxe o bom ala peruano Trauco,  e conseguiu manter suas principais estrelas como Diego e Paolo Guerrero.

gigantesÉ possível que ainda surjam novos reforços tanto no Palmeiras quanto no Flamengo, que tem uma idéia fixa: ganhar a Libertadores (sonho de consumo de todos os grandes clubes brasileiros) e disputar o Mundial de Clubes. Com os times que estão montando, ambos entram na competição, que se estenderá durante todo o ano, como favoritos.

E os demais times?

Parado ninguém está, mas falta dinheiro pra trazer reforços capazes de chegar, jogar e decidir.

Santos, Botafogo, Grêmio e  Atlético Mineiro, que também disputam a Libertadores, possuem bons times e apelam para reforços medianos, como Leandro Donizete no Peixe, Montillo no Bota e, ainda em negociação, Martone no Galo. Nada que mereça foguetório.

O Vasco tenta renascer das cinzas após sair do pântano da série B e o grande trunfo foi ter segurado Nenê.

O Corinthians, atolado no Itaquerão, caiu no real e se viu sem real e sem poder de fogo. O São Paulo, igualmente no vermelho, joga suas fichas no técnico Rogério Ceni, uma aposta que é mais na lenda do que na realidade. Mesma situação de outro grande em fase de contenção de despesas, o Cruzeiro, que para contratar, vai ter que vender.

Enfim, com os dois gigantes acordados e com fome de títulos, os demais vão ter que suar muito e jogar mais ainda se quiserem conquistar alguma coisa em 2017.

O bom é que no futebol, como na Bíblia, o Davi costuma dar uma sapecada no Golias.

Não é sempre, mas acontece.

É gol: Tevez vai ganhar cerca de 10 milhões de reais (por mês!) no Shanghai Shenhua da China. O mundo do futebol enlouqueceu. Só o do futebol?

É pênalti: Neymar e Bruna Marquezine estão em todas nas badalações de virada de ano. Rei do Brasil, coadjuvante de Messi no Barcelona, o brasileiro precisa de um time pra chamar de seu se quiser ser o melhor do mundo. Só não será no Barça nem no Real Madrid, que também tem dono, um certo Cristiano Ronaldo…

Clubes de São Paulo vão ceder jogadores para Chapecoense

chape-1Os quatro grandes clubes de futebol de São Paulo – Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos – anunciaram, por meio de nota oficial conjunta, que vão emprestar gratuitamente jogadores para a Chapecoense para as disputas da temporada do próximo ano.

Além disso, os clubes anunciaram que pretendem solicitar formalmente à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que não rebaixe a Chapecoense no Campeonato Brasileiro nas próximas três temporadas.

“Mesmo cientes dos prejuízos irreparáveis provocados por este terrível acontecimento [o acidente aéreo], os clubes entendem que o momento é de união, apoio e auxílio a Chapecoense”, diz a nota dos quatro clubes, publicada nos sites oficiais de todos eles na tarde de hoje.

“Trata-se de gesto mínimo de solidariedade que se encontra ao nosso alcance neste momento, mas dotado do mais sincero objetivo de reconstrução desta instituição e de parte do futebol brasileiro que fora perdida hoje”, acrescentam.

Na nota, os clubes também lamentaram a tragédia. “Neste momento de perda e de profunda tristeza, nós, presidentes dos clubes brasileiros que publicam essa nota, gostaríamos de manifestar nossos mais sinceros sentimentos de pesar e solidariedade à Associação Chapecoense de Futebol e seus torcedores, e em especial às famílias e amigos dos atletas, comissão técnica e dirigentes envolvidos na tragédia ocorrida na madrugada desta terça-feira”. (da Agência Brasil)

Cheirinho de porco

 

Daniel Thame

daniel-charge-cuba-zapReta final do Campeonato Brasileiro e aquele cheirinho de título alardeado pelos torcedores do Flamengo, que no auge da empolgação chegaram a transformar os aeroportos do Galeão e Cumbica numa espécie de Maracanã, vai ficando cada vez mais com cara de cheirinho de porco.

Mesmo sem jogar bem (na verdade nos últimos jogos atuando mal) o Palmeiras acumula uma série de vitórias que lhe dão uma folga sobre o Flamengo e uma folga ainda maior sobre Atlético Mineiro e Santos, os times que em tese estão disputando o título pra valer.

E mesmo o Flamengo deu uma travada no embalo em que vinha, perdendo pontos importantes e se descolando cada vez mais do Palmeiras. O empate em 2×2 contra o Corinthians, em pleno Maracanã, com um jogador a mais em boa parte do segundo tempo, custou dois pontos que podem ser fatais.

No mesmo dia, com sorte e a providencial ajuda do juiz, o Palmeiras ganhou do Sport por 2×1, num jogo em que a bola deveria acionar a Lei Maria da Penha. Mas valeram os três pontos, fundamentais para a folga do Verdão.

Enquanto isso, Atlético Mineiro e Santos patinam na própria instabilidade, embora o Galo até demonstre que pode tirar o segundo lugar do Flamengo.

pigMas, daí a tirar o primeiro lugar do Palmeiras vai uma distância muito grande. E bota muito grande nisso.

Vendo o título de binóculos (melhor seria dizer, de telescópio), Botafogo, Corinthians, Fluminense e Atlético Paranaense brigam duas vagas (ou três a depender de quem ganha a Copa do Brasil) na inchada Libertadores 2017.

Briga feia também na luta pelo rebaixamento. América MG e Santa Cruz parecem irremediavelmente condenados á degola. Restam duas vagas na guilhotina, com Figueirense, Vitória, Internacional, Coritiba e Sport lutando para salvar o pescoço. Cruzeiro, Chapecoense e São Paulo correm riscos mínimos de cair.

Emoção, alegria e decepção, esses coisas que tornam o futebol tão fascinante, não vão faltar próximas de decisivas rodadas.

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É gol- Carlos Alberto Torres não foi apenas um dos maiores laterais de todos os tempos. Foi também o capitão que soube como ninguém amar a Taça Jules Rimet.

Assim como o gol na final contra a Itália, obra prima que Da Vinci ou Michelangelo assinariam, o Capita é eterno.

 

 

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É pênalti- Triste, para os baianos, será ver o Vitória cair e ainda com o risco do Bahia, que namora a zona de classificação da Série B,  mas casar que é bom, nada, não subir para a Série A, deixando  o estado fora da elite do futebol.

`Apagado` no Santos, Neto Berola volta ao Galo

neto berolaO Atlético-MG definiu nesta quarta-feira o retorno de Neto Berola. Após passagem apagada pelo Santos, o atacante já foi inscrito pelo clube e apareceu de “novo” clube no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Berola chegou à Vila Belmiro em maio de 2015 com contrato de empréstimo de um ano. No litoral paulista, entretanto, o avante marcou apenas dois gols em 28 jogos, ambos de cabeça, contra Figueirense (Copa do Brasil) e Fluminense (Campeonato Brasileiro).

A tendência, entretanto, é que ele seja reemprestado para outro clube. Para a posição o Atlético já conta com Robinho, Clayton, Luan, Lucas Pratto, Hyuri, Carlos e Pablo.

Atualmente aos 28 anos, Neto Berola foi revelado pelo Itabuna-BA em 2007, por onde jogou até 2009. Depois, chamou atenção atuando pelo Vitória-BA e logo se transferiu para o “Galo”, que o emprestou, além do Santos, ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes (do site ESPN)

Um momento, por favor!

 

Daniel Thame

daniel na TVI 3 A decisão da Copa do Brasil entre Palmeiras e Santos mostrou que futebol é momento, embora para alguns o tal momento dure mais e para outros dure menos.

Lembremos que nas semifinais o Santos passou como um bólido de Fórmula 1 pelo São Paulo e seu futebol Fusquinha 66, enquanto que o Palmeiras suou sangue para passar pelo Fluminense na loteria dos pênaltis.

Naquele momento, mesmo com o Corinthians liderando o Brasileiro, que por sinal conquistou com os dois pés nas costas, o Santos jogava o mais vistoso futebol do país, com um meio campo criativo comandado por Lucas Lima e um ataque letal, com o artilheiro Ricardo Oliveira.

Naquele momento, o Palmeiras primava pela irregularidade, a ponto do técnico Marcelo Oliveira ter seu cargo ameaçado.

Foi ai que o Santos, por conta dos jogos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias, aceitou adiar a decisão da Copa do Brasil por 30 dias, achando que passar pelo Palmeiras era mera formalidade.

Ou que seu momento mágico não tinha prazo de validade.

Tinha. Um mês foi suficiente para o Palmeiras se tornar um time competitivo, nenhuma maravilha da bola, mas capaz de lutar de igual para igual com o Santos, como se viu nos dois jogos finais.

Na Vila Belmiro, jogo de ida, o Santos teve a chance de matar a decisão, mesmo sem apresentar um grande futebol, porque o Palmeiras parece ter entrado em campo para perder de pouco. Perdeu só de 1×0.

No jogo de volta, numa Alianz Arena ensandecida, o Palmeiras foi muito melhor do que o Santos e merecia ter vencido já no tempo normal. Lucas Lima esteve irreconhecível, Gabriel foi uma sombra e Ricardo Oliveira foi o solitário que levou o jogo para a loteria dos pênaltis.

Ai, nesse imponderável, fez-se justiça e o Palmeiras ficou com o título.

Com um erro só é bobagem, o Santos que tinha a vaga da Libertadores na mão via Brasileirão, abriu mão da competição para focar a Copa do Brasil.

Resultado: dançou.

Então, se futebol é momento, para o Santos o momento é de reflexão.

Para o Palmeiras, o momento é de festa, eterna enquanto dure e infinita até que acaba, como diria um certo Vinicius.

Porque sempre acaba.

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É gol- Neymar está entre os três melhores do mundo, Dessa vez, Messi leva, mas a hora de Neymar está chegando.

E vai chegar, porque esse menino Neymar é um gênio da bola.

É pênalti- O FBI continua desfalcando os quadros da FIFA e reforçando os quadros do time da penitenciária. Treme, Del Nero.

O Time dos Sonhos

Daniel Thame

 DT tabocas 20Quando o Barcelona de Pep Guardiola, Messi, Xavi e Iniesta encantou o mundo, vencendo duas Ligas dos Campeões, dois Mundiais de Clubes, campeonatos espanhóis, copas do Rei, supercopas e tudo o que era possível vencer, imaginou-se que era o auge daquele que muitos consideram o maior time de todos os tempos, superando os lendários Real Madri de Puskas e Di Stefano e o Santos de Pelé, Pepe e Coutinho, que brilharam intensamente nos anos 50 e 60 do século passado.

Aquele Barcelona, essência do futebol-arte e objetividade, que faz parte da História, parecia o ápice de um clube. Depois viriam a acomodação, a estagnação e por fim a decadência. Foi assim com o Real, com o Santos e outros times que tiveram fases gloriosas, embora não necessariamente geniais, como o São Paulo de Telê e o Manchester United de Sir Alex Ferguson nos anos 90.

barçaO Barcelona, símbolo de uma Catalunha orgulhosa e guerreira, que luta para se desgarrar da Espanha, não quis virar atração de museu, peça de recordação, algo que passou e deixou uma doce lembrança.

Pois não é que menos de três anos após o apogeu daquele Barcelona, o mundo assiste igualmente encantado a um novo Barcelona, ou o Barcelona de sempre, campeão europeu, campeão espanhol, dando um espetáculo a cada partida.

O Barcelona de Messi, mas também de Neymar, Luiz Suarez, do eterno Iniesta, do discreto técnico Luis Enrique, que a cada jogo oferece um novo espetáculo. As goleadas de 4×0 sobre o arquirrival Real Madri no Santiago Bernabeu e de 6×1 sobre a Roma no Camp Nou foram duas aulas de futebol, a essência de como o jogo, tão robotizado por esquemas que valorizam a força física, pode ser mágico, lúdico.

Parece não haver limites para esse Barcelona, que como diz o próprio slogan, é `más que un club`.

É o Time dos Sonhos dos que amam o futebol,

Rendidos a essa magia, somos todos Barcelona.

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É gol- O Vitória, com toda justiça, está de volta à Série A do Brasileirão. Mas que monte um time competitivo em 2016, para não ficar no eterno sobe-desce.

É pênalti- Faltou futebol e sobrou correria no jogo de ida da Copa do Brasil. Vitória do Santos por 1×0 sobre o Palmeiras na Vila Belmiro e tudo aberto para o jogo de volta no Alianz Arena.

É f…- Se o time do São Paulo participar de uma campanha de doação de sangue, não arrecada uma gota.

Beleza ou eficiência?

Daniel Thame

DT tabocas 20Qual o melhor time do Brasileirão? A resposta é fácil e direta: o Corinthians, que conquista o título com uma imensa vantagem sobre o segundo colocado.

Qual o time que joga mais bonito no Brasileirão? Resposta igualmente simples: o Santos, que é apenas o quarto colocado, embolado com pelo menos outros cinco times. Mas que, também, é finalista da Copa do Brasil.

Isso significa que nem sempre o melhor vence?

Ou que jogar bonito não resolve?

Não e não. E muito pelo contrário.

O Corinthians pode não jogar um futebol de sonhos, mas é o exemplo pronto e acabado de eficiência e letalidade. Um grande goleiro (Cássio), um grande zagueiro Gil, e meio campistas que conciliam poder de marcação, técnica e disciplina tática (Ralf, Elias, Renato Augusto e Jadson), capazes de transformar Vagner Love em artilheiro.

O técnico Tite, depois da reciclagem no Barcelona, conseguiu montar um time que joga sem pressa, toca a bola de maneira ás vezes irritante, mas que quando ataca é quase sempre pra fazer o gol que mata o jogo. Um time que joga igual e bem em casa ou no campo do adversário, que tem a rara paciência de, quando necessário, ´cozinhar` o jogo até o adversário dar uma brecha e permitir a estocada fatal.

O Corinthians, é bem verdade, teve uma providencial ajuda da arbitragem aqui e acolá, mas nada que tire a justiça nem o brilho de seu título.

Já o Santos de Lucas Lima, Renato, Geuvanio, Gabriel/Gabigol, Marquinhos Gabriel e do vovô-garoto artilheiro Ricardo Oliveira é a síntese daquilo que se convencionou chamar de futebol-arte. Jogo ofensivo, dribles, busca incessante do gol.

Pena, para os santistas, que esse Santos de encanto só surgiu na metade do campeonato, quando renasceu pelas mãos do treinador Dorival Junior.

E que, talvez embalado pelo misticismo de gênios como Pelé, Pepe, Coutinho, e mais recentemente Neymar, esse futebol mágico só seja jogado na Vila Belmiro, o tempo alvinegro.

Fora de casa, como num passe de mágica ao contrário, o rendimento do time cai consideravelmente. Prova disso é a diferença de quase 20 pontos para o campeão Corinthians.

Entre beleza e eficiência, você leitor/torcedor escolheria o que?

Os dois?

Bem, ai já é coisa pra Bayern de Munique, Barcelona, Real Madrid e a lista acaba aí.

Salve o Corinthians campeão, viva o Santos mágico e bola pra frente, que atrás vem um monte de gente.

É gol. Neymar e Luiz Suarez estão provando o improvável: há vida no planeta Bola sem Lionel Messi. Alvíssaras!

É pênalti. De onde saíram os milhões de dólares que José Maria Marin está pagando de fiança nos Estados Unidos? Medalhinha roubada de torneio de juniores vale tanto assim?

Um passeio, um drama e dois paulistas

Daniel Thame

DT lacoste 2Ainda que por caminhos não necessariamente idênticos, deu a lógica nas semifinais da Copa do Brasil, que será decidida por dois paulistas, Santos e Palmeiras.

O Santos atropelou o São Paulo, como se fosse uma potente carreta diante de um inofensivo carrinho de bebê e o Palmeiras só superou o Fluminense na dramaticidade dos pênaltis.

Na Vila Belmiro, não houve jogo pra valer, apenas um treino de luxo para o Santos. Com os 3×1 no jogo de ida, o Santos entrou em campo para cumprir obrigação, diante de um São Paulo em busca do milagre que não veio.

Ao jogar com três atacantes que não marcam nem a própria sombra, o tricolor deu os espaços que Lucas Lima queria para tomar conta da partida. Três contragolpes e três gols em meros 25 minutos. 3×0 e fatura mais do que liquidada.

Tivesse o espírito de Alemanha e o Santos enfiaria uma goleada de antologia no São Paulo. Mas visivelmente tirou o pé, passou a tocar a bola e ainda permitiu o gol de honra tricolor. Placar de 6×2 no agregado, para que não haja qualquer contestação.

Já na Arena Palmeiras, drama ate o fim. O 2×1 para o Fluminense no jogo de ida, deixou a decisão em São Paulo aberta. Se não teve o futebol envolvente do Santos, sobrou correria e espirito de luta dos dois times.

O Verdão fez 2×0 com Lucas Barrios, tinha a vaga na mão, mas no segundo tempo recuou e um Fred meia boca (o atacante jogou machucado) vale mais do que cinco luisfabianos inteiros. Numa cabeçada mortal, Fred fez o 1×2 que levou o jogo para a loteria dos pênaltis, não sem antes perder a chance do empate aos 47 do segundo tempo, graças a um milagre do goleiro Fernando Prass.

Na loteria dos pênaltis, teste para cardíacos alviverdes e tricolores, deu Palmeiras, como poderia ter dado Flu.

E deu Santos x Palmeiras na primeira final paulista da Copa do Brasil.

Favorito?

A lógica aponta o Santos, mas a lógica tem entrado tanto em campo que é melhor apostar com parcimônia, até porque a decisão só começa no final de novembro e até lá muita água pode rolar debaixo da ponte e muita bola pode rolar em cima da grama.

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É gol- José Maria Marin cansou-se ver o sol nascer quadrado na insossa Suiça e aceitou ver o sol nascer quadrado na Terra do Tio Sam, com as devidas bênçãos do FBI,

Se fosse por aqui, continuaria roubando medalhinhas em torneios juvenis e outras cositas (ou cosonas) mas.

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É pênalti- Mito é Mito e todo mundo passou batido, mas está claro que Rogério Ceni deu um verdadeiro ´migué` e inventou uma contusão pra não jogar o segundo tempo contra o Santos, prevendo um caminhão de gols, que no frigir dos ovos e dos frangos (ops!) o Peixe não quis fazer.

 

 

 

 





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