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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘RS’

Tragédia no RS: numero de mortos chega a 235

Subiu para 235 o número de mortos no incêndio da boate Kiss, durante uma festa universitária em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Gustavo Marques Gonçalves, de 21 anos, teve morte encefálica confirmada na noite desta terça-feira (29) pela Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com dados da pasta, ainda há 117 feridos da tragédia ocorrida na madrugada deste domingo (27). Os pacientes são atendidos em hospitais gaúchos. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva no Hospital de Caridade, em Santa Maria, nesta terça-feira (29), há 64 internados em Santa Maria e 53 em Porto Alegre e na Região Metropolitana.

Entre os pacientes na cidade onde ocorreu a tragédia, 27 estão em ventilação mecânica. Dos enfermos na capital, apenas três deixaram de respirar por aparelhos. “Estamos confiantes de que outras pessoas possam ter uma evolução no estado de saúde”, disse Padilha. Ainda conforme o ministro, há 30 leitos de retaguarda de Unidade Terapia Intensiva (UTI) disponíveis em Santa Maria, que serão utilizados, caso necessário, pelas vítimas do incêndio.

 

Efeito Boate Kiss: mais rigor na fiscalização de bares e casas noturnas em Itabuna

A Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, estará reunindo, às 10 horas de quarta-feira (30), proprietários de bares e casas de shows para discutir detalhes da fiscalização e segurança desses pontos comerciais.

O encontro é parte da programação deflagrada no início do mês, mas a necessidade foi reforçada após a tragédia ocorrida na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, que vitimou mais de duas centenas de pessoas.

A iniciativa, segundo o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, José Humberto Martins, visa à atualização cadastral, licenciamento através dos alvarás e a segurança dos produtos comercializados pelos estabelecimentos.

Tragédia no RS: donos de boate podem ser presos

vítimas eram jovens, com uma vida inteira pela frente

Diante de uma série de ações irregulares, o Ministério Público cogita a possibilidade de pedir a prisão dos proprietários e dos integrantes da banda que se apresentou na boate Kiss, em Santa Maria, na região Central, onde, na madrugada de domingo, 234 pessoas morreram – a maioria asfixiadas – depois que o estabelecimento pegou fogo.

Conforme o promotor Joel Duarte, passado o primeiro momento de consternação, o Ministério Público deve partir, nesta segunda-feira, para a parte técnica da investigação e apurar as responsabilidade pela tragédia na danceteria. Duarte destacou que uma sucessão de erros explica o ocorrido. “Estive no local, houve sérios erros na boate, como por exemplo, a questão da saída e entrada em um único local. Além de ser estreita era uma única via, não havia sinalização para indicar um caminho mais rápido, tanto que muitas delas acabaram indo para o banheiro”, destacou.

Sobre a possibilidade de prisão, o promotor sustenta ter havido uso de artifícios pirotécnicos em lugares fechados, situação que, segundo ele, é proibida. “Um prisão preventiva foi pensada, ou ao menos uma possibilidade ao menos de temporária. Queremos encontrar os eventuais responsáveis para cobrar criminalmente ou em outras instâncias”, declarou.

Numero de mortos em incêndio em boate no R$ chega a 245

Chega a pelo menos 245 o numero de mortos no icêndio que atingiu na madrugada deste domingo (27) a boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. O resgate dos corpos foi concluído no fim da manhã. Ao menos outras 48 pessoas feridas estão recebendo atendimento em hospitais da região. O número total de vítimas ainda é desconhecido.

A polícia e o Corpo de Bombeiros ainda trabalham no local em busca de mais informações sobre as circunstâncias da tragédia e para retirar corpos da área.

O número de pessoas que estavam na boate no momento do incêndio ainda não foi confirmado pelas autoridades. A festa reunia estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, dos cursos de Pedagogia, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia e dois cursos técnicos.

ARAGUAIA: UMA FERIDA ABERTA NO CORAÇÃO DA SELVA

Guerrilha do Araguaia ”deixou marcas profundas que não tem como apagar”. Entrevista especial com Sônia e Tânia Haas

“Ele perseguia um ideal, e isso tem a ver com a formação que tivemos em casa, de ter um olhar humanitário, de se preocupar com o próximo”, dizem  as irmãs do médico gaúcho, assassinado na Guerrilha do Araguaia há 40 anos. 

Confira a entrevista, publicada no site  do    Instituto Humanitas Unisinos – IHU é um órgão transdisciplinar da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS

 

Sônia Tânia Hass são duas gaúchas que tiveram suas vidas marcadas pela ditadura militar. Ainda hoje elas carregam lembranças tristes desse período e tentam esclarecer fatos que, por vezes, insistem em ficar esquecidos. Elas são irmãs do médico são-leopoldenseJoão Carlos Haas (foto), militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), assassinado durante a Guerrilha do Araguaia, em 1972. Ainda crianças, quando João Carlosfiliou-se ao partido, Sônia Tânia perderam o contato com o irmão e tiveram notícias dele através das cartas que enviava. “Essas cartas eram muito genéricas. Ele sempre escrevia: ‘não se preocupem comigo, estou bem, estou fazendo o que gosto’ (…). Ele dizia que logo poderíamos nos ver e matar a saudade. Mas nunca dizia onde estava morando, e não tínhamos como enviar cartas para ele”, conta Sônia. “Nos domingos, sempre esperávamos por ele na frente de casa, sentadas em um banco. Continuamos esperando todos os domingos, por muito tempo”, recordaTânia. A última carta do irmão chegou em julho de 1968. Ele morreu em 1972, mas a família só soube em 1979.

Com a abertura democrática, Sônia Haas engajou-se na luta pela busca dos desaparecidos políticos e, desde então, fez algumas visitas ao Araguaia, onde seu irmão foi enterrado. “Ainda suspeitamos que João Carlos esteja enterrado no cemitério de Xambioá, e se Deus quiser ainda vamos encontrar seus restos mortais. Nós, familiares, tivemos que ter muita coragem para remexer nesta história, porque não era fácil, sempre sofremos pressões indiretas (…). Cada familiar é engajado na luta coletiva, mas a busca é por cada um dos nossos entes queridos, é pelo resgate da história e a conquista da dignidade do sepultamento”, disse à IHU On-Line, quando esteve, recentemente, em São Leopoldo para participar de uma homenagem feita ao seu irmão pela prefeitura do município.

Quarenta anos depois, Sônia avalia que o irmão foi motivado a participar da Guerrilha do Araguaia porque queria “salvar vidas, ajudar o próximo, ao ver a pobreza do Brasil, o descuido com a educação, com a saúde, com a gestão pública”. Na entrevista a seguir, ela e a irmã Tânia falam das angústias vividas nesse período e das dificuldades de recontar essa história nos dias atuais. “O triste é que tivemos que garimpar tudo por nós mesmas durante muito tempo, porque não recebíamos apoio do Estado. Hoje existe um movimento de responsabilidade da União que faz essas buscas, mas porque está cumprindo uma sentença da Corte Interamericana de Justiça. (…) A União não teria condições de fazer nenhum trabalho hoje se nós não tivéssemos buscado informações sobre os desaparecidos logo após a ditadura. A história estaria mais esquecida ainda e nossa luta ficaria sem bases”, lamenta.

Sônia Haas é publicitária formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos e gestora de Comunicação e Cultura na Companhia de Gás da Bahia – BAHIAGAS, em Salvador, BA. Tânia Haas Costa é formada em Química, e leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Confira a entrevista. 

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