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Equipes da Emasa atuam na remoção de mais de 400 m³ de entulho e lixo da cheia do Rio Cachoeira
A Gerência de Saneamento da Emasa vem atuando no trabalho de remoção do lixo e entulhos provenientes da enchente do Rio Cachoeira de as fortes chuvas que atingiram Itabuna, nos dias 24 e 25 de dezembro passados. A cheia deixou um rastro de destruição em 40% do município, fato só comparado à enchente de 1967, mas especialistas apontam que agora a devastação foi ainda maior por atingir área que não eram urbanizadas àquela época.
Nos últimos três dias as equipes da Gerência de Saneamento da Emasa recolheram cerca de 440 metros cúbicos de lixo e entulhos nos bairros Sinval Palmeira e Urbis IV. “Nosso pessoal está trabalhando com bastante afinco para devolver a cidade ao cotidiano. Tanto o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho como o prefeito Augusto Castro determinaram que não economizemos esforços para ajudar Itabuna a superar esse momento tão difícil para todos”, revela o gerente de Saneamento, Tauan Sampaio.
Itabuna: fecha parceria para despoluir o rio Cachoeira
O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), assinou Termo de Cooperação para projetos de despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira envolvendo as Secretarias Municipais de Planejamento, de Agricultura e Meio Ambiente, a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) e o Portal Santo Agostinho.
O ato de assinatura no Gabinete do Centro Administrativo Firmino Alves na noite de quarta-feira, dia 1º, teve a participação de representantes da empresa dinamarquesa Ramboll, que atua com soluções ambientais no Brasil.
“O Rio Cachoeira é um patrimônio de Itabuna. A Emasa tem projeto pronto de expansão da cobertura do saneamento e preservação do Cachoeira. Este projeto tem três eixos centrais, prevê quatro estações de captação de esgoto em tempo seco. Ou seja, o esgoto não cairá mais no rio. Não será solução 100%, mas em torno de 60% e vai conservar o rio. Com isso, Itabuna sai na frente em capacidade operacional”, disse o prefeito Augusto Castro.
Para o prefeito de Itabuna, os outros municípios da bacia hidrográfica vão se juntar a esse projeto, com as universidades, a Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc) e o setor privado. “Quando se investe em saneamento, diminui o custo da saúde pública”, afiançou. A união das esferas público e privada nos projetos é resultado do 1º Encontro para Apresentação de Propostas de Preservação Ambiental do Rio Cachoeira, que durante dois dias ocorreu no auditório da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
As baronesas estão de volta
As chuvas que tem caído nos últimos dias em Itabuna trouxeram de volta o fenômeno natural (ou nem tento) que assola o Rio Cachoeira nesse período: as baronesas.
Elas já ocupam o leito do rio entre a Passarela do Jegue e a Passarela do Bairro Conceição.
Um ´campo` verde, ocupado por dezenas de garças que insistem em desafiar a poluição e dar um toque de vida ao rio.
O caminho natural das baronesas são as praias do litoral ilheense, justamente no período que antecede a temporada turística, que pela primeira vez acontecerá em pleno período de pandemia.
Meu Rio Cachoeira de antigamente
Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com
Confesso que sou um pouco saudosista, mas quem há de resistir àquelas boas lembranças dos tempos de criança e adolescente? Poucos insensíveis, diria eu, recordando a belezas e a funcionalidade do rio Cachoeira dos anos 1950/60. A beleza plástica está quase toda registrada nas telas dos nossos artistas, com suas pedras à mostra, às vezes nem tanto, pois também serviam de “quarador” para as centenas de lavadeiras de ganho, ou de casa, que utilizavam as abundantes águas.
Labutavam, ainda, nas águas do velho Cachoeira pescadores – alguns especializados – de pitus, calambaus e camarões; peixes das mais variadas espécies, em sua maioria nobre, a exemplo de robalos, jundiás, tucunarés; os areeiros, que retiravam a areia para as construções com suas canoas e transportadas nos jegues; tipo de transporte também utilizados para levar água (de gasto e de beber) às residências que não dispunham de água encanada, artigo (melhor, serviço) raro à época. :: LEIA MAIS »