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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Rio 2016’

Rui anuncia patrocínio do Bolsa Esporte para time de Futebol de 5 do Instituto de Cegos da Bahia

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O futebol de 5 da Bahia terá o apoio financeiro ampliado pelo Governo do Estado. Por meio do Programa Bolsa Esporte, atletas do Instituto de Cegos da Bahia (ICB) passarão a receber o auxílio para treinamento e participação em competições regionais, nacionais e internacionais. O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa na tarde desta quarta-feira (21), durante evento de homenagem aos tetracampeões paralímpicos da modalidade, Jéferson Gonçalves (Jefinho) e Cássio Lopes, na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

para-3De acordo com Rui Costa, a ampliação do programa é uma maneira de fomentar o esporte no estado, dando condições a um número cada vez maior de atletas de alcançarem resultados significativos na modalidade. “Eles são exemplos para a vida de cada um de nós. O que precisamos é reproduzir exemplos bons para serem seguidos. A equipe do Instituto de Cegos da Bahia com muito esforço chegou a ser hexacampeã brasileira. Ela é merecedora de um maior incentivo. Vamos em busca do hepta”, declarou o governador.

Assim como os medalhistas olímpicos Jefinho e Cássio Lopes, que jogam pelo ICB, outros nove jogadores do Instituto terão apoio financeiro por parte do Estado. Para o atacante Selmir Nascimento, de 38 anos, o patrocínio do Bolsa Esporte renova a esperança de quem vive do futebol de 5. “A gente se enche de forças novamente para continuar o treinamento e lutando pelos nossos sonhos”, afirma o atleta.

Conquista e homenagem

para-1O futebol de 5 brasileiro fez valer o favoritismo ao conquistar o tetracampeonato nas Paralimpíadas Rio 2016. Nesta quarta, os baianos Jefinho e Cássio Lopes receberam das mãos do governador Rui Costa placas de honra pelo triunfo, junto à seleção brasileira.

“Para mim, como atleta e baiano, é uma honra ser reconhecido. Essa é uma das sensações boas depois de uma conquista. A gente chegar em casa e ser recebido pelo governo como campeão é maravilhoso”, afirma o atacante Jefinho, melhor jogador do mundo de futebol de 5 em 2010.

O também medalhista Cássio Lopes reconhece a importância da homenagem para a consolidação da sua imagem como referência de luta e dedicação. O zagueiro que perdeu a visão aos 14 anos não desistiu de brilhar. “Não apenas dentro das quatro linhas, mas na vida também, tudo o que faço tento dar exemplo. Acredito que desta forma eu consiga plantar uma sementinha boa na vida de muitas pessoas”, revelou o atleta. (fotos: Amanda Oliveira/GOVBA)

Obra de Waldomiro de Deus homenageia Isaquias Queiroz

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O pintor primitivista Waldomiro de Deus fez uma homenagem ao canoísta sulbaiano de Ubaitaba Isaquias Queiroz, que se consagrou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conquistando uma medalha de bronze na canoagem 200 metros e duas medalhas de prata nas categorias 1.000m da canoagem velocidade individual  e canoa dupla 1.000m, com o baiano de Ubatã Erlon de  Souza.

Waldomiro, natural de Itagibá, cidade próxima a Ubaitaba e Ubatã, é considerado um dos maiores artistas naif do país. “Essa é uma homenagem a um brasileiro que conquistou o mundo com o próprio esforço, um exemplo para os nossos jovens”, disse o artista, que tem obras em museus e galerias de todo o mundo.

O verdadeiro Menino do Rio

Daniel Thame

daniel charge cuba zapExatos 1.317 quilômetros separam o Rio de Contas, em Ubaitaba, Sul da Bahia, e a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.
1.317 quilômetros que separam e ao mesmo tempo unem uma história de superação, que de tão improvável surpreendeu o mundo e fez surgir um novo ídolo brasileiro, no maior espetáculo esportivo do planeta.

A trajetória de Isaquias Queiroz, que emergiu das Olímpiadas 2016 como o maior medalhista brasileiro numa única edição dos Jogos, é ainda mais fascinante porque é fruto do imponderável, ainda também seja de um talento inato e de muito, muito esforço pessoal.

Menino humilde de Ubaitaba, cidade localizada ás margens do Rio de Contas, Isaquias sofreu um acidente doméstico e em seguida perdeu um rim ainda na infância. Ganhou dos colegas e assumiu sem maiores traumas o apelido de  `Sem Rim`, personagem que poderia muito bem caber num romance de seu conterrâneo Jorge Amado.

bronzeFuturo? Um emprego no comércio em Ubaitaba, quem sabe tentar a vida em Itabuna ou então arriscar-se no ex-Eldorado Paulista, que há muito perder o brilho.

Mas, não no meio do caminho, mas às margens do caminho, havia um rio.

E foi neste rio, que o menino Isaquias remou contra o destino e reescreveu a sua história.

Na cidade em que a canoa parece fazer parte da indumentária, Isaquias, ainda menino, demonstrou que poderia remar além dos limites do Rio de Contas.

E remou, sem deixa a canoa virar.

A primeira medalha veio em Itacaré, Sul da Bahia. Um menino de 10 anos, orgulhoso entre os pais e os amigos.

A medalha não mudou muita coisa. Era preciso continuar remando contra a falta de estrutura, os recursos escassos, o dinheiro contado para disputar competições dentro e fora do Estado. A dura vida de atleta de esportes fora do circuito Futebol/Vôlei.

E Isaquias, com seu  talento,  continuou remando. Cada vez mais forte, cada vez mais longe.

Em 2015, sagrou-se campeão mundial de Canoagem, privilégio estão restrito aos privilegiados europeus e suas superestruturas esportivas, com investimentos em atletas desde a base.

O mundo, então, voltou os olhos para o baiano, o Brasil descobriu que havia um canoísta pronto para brilhar nas Olimpíadas 2016. Ainda que não fosse um astro do futebol, Isaquias já não era um anônimo praticante de um esporte que poucos ouviram falar.

Vieram as  Olimpíadas, as duas medalhas de prata (uma delas ao lado do Erlon de Souza, vizinho de Ubatã, outra história de superação), e uma de bronze. Três provas disputadas, três medalhas conquistadas.

Veio enfim, a consagração, num palco planetário. O nome inscrito na história dos Jogos Olímpicos.

O esporte amador brasileiro, que nunca foi tratado com  a seriedade que merece, é pródigo em histórias de superação.

Essa foi a Olímpiada da menina da favela vítima de racismo que ganhou o Ouro no Judô, do menino abandonado pelos pais que levou o Ouro no Salto com Vara, do baiano da periferia de Salvador que faturou o Ouro no Boxe.

E foi a Olimpíada de Isaquias Queiroz, que remou contra as correntezas reais e metafóricas, e se tornou o verdadeiro Menino do Rio.

Do Rio de Contas, do Rio de Janeiro de todos os rios do mundo, porque se como cantou o poeta. Se navegar é preciso e viver é preciso, Isaquias pode acrescentar que remar também é preciso.

Ubaitaba faz festa pra homenagear Isaquias Queiroz

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Isaquias Queiroz, o maior medalhista brasileiro numa única Olimpíada, será homenageado nesta sexta-feira (26), às 17 horas,  em Ubaitaba, no Sul da Bahia.

Ele chega à sua cidade natal uma semana após se consagrar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conquistando uma medalha de bronze na canoagem 200 metros e duas medalhas de prata nas categorias 1.000m da canoagem velocidade individual  e canoa dupla 1.000m , esta ao lado do baiano de Ubatã Erlon Silva.

Isaquias Queiroz deverá desfilar pelas ruas da cidade num carro do Corpo de Bombeiros, exibindo as três medalhas olímpicas, seguindo até as margens do  Rio de Contas, onde iniciou sua trajetória esportiva,  até se consagrar como um dos grandes nomes do esporte brasileiro.

A homenagem está sendo organizada pela Associação Cacaueira de Canoagem.

É ouro!

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Só pra lembrar ao golpista usurpador quem é o pai da criança…

As vaias a Temer mostraram o quanto o povo despreza quem trai

Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

Mais do que a impopularidade extrema de Temer, o que se destacou ontem na abertura das Olimpíadas foi sua covardia pusilânime.

Temer fugiu, assustado, melhor, aterrado, das vaias — mas mesmo assim foi alcançado por elas num momento sublime da cerimônia.

A primeira medalha de ouro brasileira foram as vaias a Temer diante não apenas do Maracanã lotado, não apenas dos brasileiros — mas do mundo.

usurpaAs vaias mostraram, melhor que o espetáculo de abertura, o caráter do brasileiro. Somos um povo que despreza quem trai, quem apunhala pelas costas enquanto sorri, quem usurpa, quem toma pela conspiração sórdida algo que não é seu.

O brasileiro despreza, ainda, a paúra. O jornalista Leandro Fortes lembrou, nas redes sociais, que Dilma suportou estoica insultos de imbecis na Copa do Mundo. Temer se portou como um homem sem fibra e sem caráter, um antiexemplo para os brasileiros.

As manobras para livrá-lo do confronto com a realidade começaram cedo no Maracanã. O protocolo foi quebrado logo no início e seu nome não anunciado.

Depois, quando era inevitável que ele declarasse abertos os jogos, uma fala de oito segundos foi o artifício para tentar escapar de ser notado e vaiado. Um falastrão reduzido a oito segundos por medo da reação.

Não adiantou.

As vaias foram a resposta. O mundo viu o tamanho da rejeição a um golpista sem carisma, sem voto, sem sequer ficha limpa. Quase tão rápidos como o estrondo  popular, e para dar um tom cômico à cena, foram os aplausos inaudíveis do ministro Meirelles, sentado algumas fileiras atrás do chefe detestado.

Meirelles podia passar sem essa operação abafa pessoal. Na antologia das patacoadas é um flagrante memorável, bem como a cena fugidia de Serra cantando Aquarela do Brasil com requebros de boneco desengonçado.

Com o golpe e com Temer, o Brasil regrediu extraordinariamente na imagem internacional. Apenas 45 presidentes e chefes de estado compareceram à cerimônia. Isto é menos da metade do que aconteceu há quatro anos em Londres.

A mídia estrangeira já está repercutindo as vaias da Temer. Que foram, repito, a primeira medalha de ouro brasileira.

Izaquias Queiroz conquista Medalha de Ouro em Milão e garante vaga nas Olimpíadas Rio 2016

iza

O baiano de Ubaitaba, Izaquias Queiroz  21 anos, obteve a sexta medalha em sua curta carreira ao ficar com o primeiro lugar na prova do C-2 1.000m ao lado de Erlon de Souza, no Campeonato Mundial de Canoagem, neste domingo, em Milão, na Itália. Só de ter chegado na final, os brasileiros haviam assegurado a vaga para o país nesta prova nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Foi por causa da busca desta classificação que Isaquias abriu mão de disputar a prova do C-1 1.000m, a sua especialidade.

Na prova desde domingo, Isaquias e Erlon completaram os 1000 m em 3min38s508. Os húngaros Robert Mike e Henrik Vasbanyai foram prata (3min38s836), enquanto o poloneses Piotr Kuleta e Marcin Grzybowski (3min39s305) ficaram com a medalha de bronze.

Ao longo da disputa, os brasileiros se mantiveram sempre entre os primeiros colocados. A dupla alcançou o marco de 250 m em primeiro lugar, mas caiu para terceiro no decorrer da prova; no fim, porém, a dupla polonesa perdeu a liderança e acabou superada pelos brasileiros e pelos húngaros, que conquistaram oito posições no decorrer da prova.

No sábado, também em uma prova olímpica, Isaquias já havia obtido outro grande resultado:  conquistando a Medalha de Bronze na cateforia C-1200 m.

 

 





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