:: ‘renda’
Projeto de extensão da UFSB leva conhecimento de fabricação de fitoprodutos para diversificar renda na área rural
A cada vez que se ouvir falar da biodiversidade brasileira e do respectivo potencial de desenvolvimento a partir do uso sustentável, é um bom exercício se perguntar de onde vem a essência vegetal do cosmético ou fitoterápico que se tem em casa, quem a coletou e processou e em que território esse trabalho rendeu dinheiro. É de produção relevante para o Brasil e de renda circulando na região que trata o programa federal Rota da Biodiversidade, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em parceria com a RedesFito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde 2019 o programa conta com o Polo Aroeirinha, designado para se tornar um espaço especializado em fitoprodutos da Mata Atlântica na Bahia. E um projeto de extensão da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) faz parte desse esforço, capacitando trabalhadoras rurais para aproveitar conhecimentos tradicionais e com eles fabricar produtos naturais com qualidade de forma sustentável.
Batizado em homenagem a uma planta medicinal nativa da região (Schinus terebinthifolius), o polo Aroeirinha é formado por 19 municípios do Recôncavo Baiano ao Litoral Sul da Bahia e está focado em mapear os produtores de plantas medicinais nessa área e auxiliá-los a estruturar uma cadeia produtiva de plantas medicinais, insumos farmacêuticos, fitoterápicos e fitomedicamentos. A professora Jannaina Velasques, do Campus Jorge Amado (Itabuna) da UFSB, é a representante institucional na coordenação do Comitê Gestor do Polo Aroeirinha, dividida entre a UFRB e UFSB. A pesquisadora coordena as atividades no Litoral Sul, que é a área de abrangência do projeto de extensão que lidera, intitulado Fitoprodutos na Valoração Econômica da Cabruca (confira um vídeo sobre o projeto neste link).
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