:: ‘Ranking da Cúpula da Cachaça’
Cachaça produzida no Extremo Sul da Bahia ganha prêmios internacionais
A cachaça baiana Matriarca, produzida no município de Caravelas, no extremo-sul do estado, está ganhando o mundo. A bebida, que já foi premiada internacionalmente, apresenta os sabores e os aromas de um produto fabricado por uma família, que investe na sustentabilidade.
O agricultor Adalberto Pinto é o responsável pela marca, que foi premiada no Ranking da Cúpula da Cachaça, do jornal Estado de São Paulo, com medalha de ouro, no Spirits Selection by Concours Mondial de Bruxellas, com medalha de ouro e prata, e no concurso São Francisco, na Califórnia, com duplo ouro e prata.
Adalberto, afirma, iniciou as atividades somente com o plantio de cana-de-açúcar, mas viu a necessidade de agregar valor ao cultivo. Ele fez cursos, se aperfeiçoou e já produz cachaça há três décadas. Hoje, vê o trabalho passando para outra geração.
“Cresci com minha mãe falando para eu trabalhar para não voltar pra roça, mas criei meus filhos falando para que estudassem bastante para voltarem pra roça com bastante informação e cultura. Que tivessem amor pelo campo e plantassem uma semente para as próximas gerações poderem colher bons frutos”.
O rótulo foi inspirado na região onde o Brasil nasceu, a Costa do Descobrimento, e possui as curvas do Monte Pascoal. Além disso, tem a foto da mãe de Adalberto, matriarca da família, que inspirou o nome da cachaça. Entre as cachaças produzidas pela Matriarca está a Jaqueira, de gosto frutado e aroma marcante e amadeirado, destilado em alambique de cobre e armazenada e envelhecida em barris de jaqueira.
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