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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Produção de Vídeos Estudantil’

Experiências em cinema ganham projeção no 5º Encontro Estudantil

cinAs experiências fílmicas dos estudantes finalistas do projeto Produção de Vídeos Estudantil (PROVE) ganharam destaque ao serem projetadas durante a 4º Mostra do PROVE, no 5º Encontro Estudantil da Rede Estadual, que acontece até hoje (23), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Por meio de recursos tecnológicos como celulares, câmeras fotográficas ou filmadoras, os jovens aspirantes a cineastas mostraram as suas percepções de mundo ao retratarem temas cotidianos através da linguagem audiovisual em 15 curtas metragens com até cinco minutos de duração. Na execução dos vídeos os estudantes de dividem nas atividades como filmagem, direção, edição, roteiro, atuação e produção.

Para combater a violência contra a mulher e a cultura do estupro, a estudante Rogéria Macena, 18, 3º ano do Colégio da Polícia Militar Anísio Teixeira, de Teixeira de Freitas, criou juntamente com mais duas colegas o curta “Por todas elas”, que foi filmado com celular. “Através do vídeo buscamos denunciar de forma chocante algo que está muito presente na sociedade, pois as pessoas ainda tentam culpar a mulher pelo modo de se vestir, comportar e pelo ambiente que frequenta”, explica.

Esta foi é segunda vez que o estudante indígena Kefas Matos dos Santos, 18, do Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha, localizado em Coroa Vermelha, participa do PROVE e recebe menção honrosa. Em 2015, ele recebeu menção honrosa com outro vídeo, foi premiado com uma câmera fotográfica e a utilizou para produzir o curta de sua equipe intitulado “Fogo de 51”. “O curta documental e dramático aborda um massacre, que aconteceu com indígenas em 1951, na aldeia Mãe Barra Velha, em Porto Seguro. Para fazer o vídeo, sentimos dificuldade de encontrar registros concretos do fato e, por isso, ouvimos relatos dos nossos anciões que se emocionaram ao relembrar a história que resultou na dispersão dos índios Pataxós para outras regiões”, revela o estudante, contente pela seleção do vídeo.

Para o produtor executivo de cinema e TV, Wiltonauar Moura, que fez parte do corpo de jurados do PROVE, as obras audiovisuais dos estudantes são muito criativas. “Há 20 anos, ter uma câmera para fazer um curta metragem era uma coisa muito cara e, hoje, os alunos aprendem a filmar antes de andar de bicicleta ou de fazer qualquer outra coisa. Estes jovens que estão agora experimentando o audiovisual com celulares e câmeras portáteis, quando chegarem em uma idade mais avançada, já vão ter uma experiência muito maior do que quem começou há 40, 20 ou 10 anos atrás. Eles começam a ver o mundo com um outro olhar e identidade própria, contando histórias locais e que lá na frente vão se tornar histórias universais”, ressalta o jurado.

A produtora cultural e jornalista, Gabriela de Paula, foi umas das instrutoras que ministrou uma oficina de sensibilização audiovisual para os finalistas do PROVE e percebe que há uma evolução na qualidade das produções fílmicas dos estudantes. “Nesta edição, foram escolhidos 15 filmes muitos bons produzidos por jovens que superaram as limitações técnicas com criatividade e curiosidade em buscar soluções para os problemas que eles vivenciam. Além disso, os estudantes chegam nas oficinas com muita vontade de aprender a melhorar e é essa troca que nós temos com eles, mostrando um treino sobre o olhar ao cinema clássico para que aprendam a tirar do que assistam e gostam, instrumentos e ferramentas que podem ser aplicadas em seus próximos filmes”, conclui.

Confira os curtas selecionados:

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