WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  


:: ‘Partido Comunista do Brasil (PCdoB)’

Wenceslau Júnior mostra força e prestígio no ato de lançamento da pré-candidatura a Deputado Federal

W2Cerca de 1,5 mil pessoas participaram, ontem (20/5) à noite, do lançamento da pré-candidatura de Wenceslau Júnior a deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na AABB de Itabuna. “Quero ajudar o presidente Lula na missão de transformar o Brasil em uma nação digna e inclusiva e garantir que, a Bahia continue no rumo certo”, declarou o pré-candidato no evento, que reuniu políticos e apoiadores de vários municípios baianos e marca o início de mais um desafio na sua carreira de militância política, de professor e advogado.

W3A única candidatura competitiva ao lado de Lula da região concorrendo ao cargo, Wenceslau Júnior vai reforçar o time do futuro presidente na Câmara Federal. “É importante votar em alguém preparado e não preocupado em se lançar para projetar o nome para ser candidato a prefeito, vereador ou para pegar o dinheiro do fundo partidário e gastar como quiser. Precisamos de alguém com vontade, desejo, garra e disposição de fazer diferente e construir uma nova página”, enfatizou.

Com mais de 30 anos de experiência na política baiana, ele acumula lutas por melhorias na educação, combate à fome, preservação do meio ambiente, reformas trabalhista e previdenciária e defesa da igualdade racial e de gênero, liberdade religiosa e diversidade como um todo. “Eu tenho certeza que, ao longo da minha vida, eu nunca estive tão preparado para assumir esse desafio e para ele dar certo, é preciso que cada um se transforme em um soldado em defesa de Lula, de Jerônimo e de Otto Alencar para assegurar o desenvolvimento do nosso país e manter o nosso estado no ritmo do progresso”, ressaltou o pré-candidato.

:: LEIA MAIS »

ARAGUAIA: UMA FERIDA ABERTA NO CORAÇÃO DA SELVA

Guerrilha do Araguaia ”deixou marcas profundas que não tem como apagar”. Entrevista especial com Sônia e Tânia Haas

“Ele perseguia um ideal, e isso tem a ver com a formação que tivemos em casa, de ter um olhar humanitário, de se preocupar com o próximo”, dizem  as irmãs do médico gaúcho, assassinado na Guerrilha do Araguaia há 40 anos. 

Confira a entrevista, publicada no site  do    Instituto Humanitas Unisinos – IHU é um órgão transdisciplinar da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS

 

Sônia Tânia Hass são duas gaúchas que tiveram suas vidas marcadas pela ditadura militar. Ainda hoje elas carregam lembranças tristes desse período e tentam esclarecer fatos que, por vezes, insistem em ficar esquecidos. Elas são irmãs do médico são-leopoldenseJoão Carlos Haas (foto), militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), assassinado durante a Guerrilha do Araguaia, em 1972. Ainda crianças, quando João Carlosfiliou-se ao partido, Sônia Tânia perderam o contato com o irmão e tiveram notícias dele através das cartas que enviava. “Essas cartas eram muito genéricas. Ele sempre escrevia: ‘não se preocupem comigo, estou bem, estou fazendo o que gosto’ (…). Ele dizia que logo poderíamos nos ver e matar a saudade. Mas nunca dizia onde estava morando, e não tínhamos como enviar cartas para ele”, conta Sônia. “Nos domingos, sempre esperávamos por ele na frente de casa, sentadas em um banco. Continuamos esperando todos os domingos, por muito tempo”, recordaTânia. A última carta do irmão chegou em julho de 1968. Ele morreu em 1972, mas a família só soube em 1979.

Com a abertura democrática, Sônia Haas engajou-se na luta pela busca dos desaparecidos políticos e, desde então, fez algumas visitas ao Araguaia, onde seu irmão foi enterrado. “Ainda suspeitamos que João Carlos esteja enterrado no cemitério de Xambioá, e se Deus quiser ainda vamos encontrar seus restos mortais. Nós, familiares, tivemos que ter muita coragem para remexer nesta história, porque não era fácil, sempre sofremos pressões indiretas (…). Cada familiar é engajado na luta coletiva, mas a busca é por cada um dos nossos entes queridos, é pelo resgate da história e a conquista da dignidade do sepultamento”, disse à IHU On-Line, quando esteve, recentemente, em São Leopoldo para participar de uma homenagem feita ao seu irmão pela prefeitura do município.

Quarenta anos depois, Sônia avalia que o irmão foi motivado a participar da Guerrilha do Araguaia porque queria “salvar vidas, ajudar o próximo, ao ver a pobreza do Brasil, o descuido com a educação, com a saúde, com a gestão pública”. Na entrevista a seguir, ela e a irmã Tânia falam das angústias vividas nesse período e das dificuldades de recontar essa história nos dias atuais. “O triste é que tivemos que garimpar tudo por nós mesmas durante muito tempo, porque não recebíamos apoio do Estado. Hoje existe um movimento de responsabilidade da União que faz essas buscas, mas porque está cumprindo uma sentença da Corte Interamericana de Justiça. (…) A União não teria condições de fazer nenhum trabalho hoje se nós não tivéssemos buscado informações sobre os desaparecidos logo após a ditadura. A história estaria mais esquecida ainda e nossa luta ficaria sem bases”, lamenta.

Sônia Haas é publicitária formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos e gestora de Comunicação e Cultura na Companhia de Gás da Bahia – BAHIAGAS, em Salvador, BA. Tânia Haas Costa é formada em Química, e leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Confira a entrevista. 

:: LEIA MAIS »





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia