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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘pãozinho’

Secretário da Agricultura afirma que presidente do Sindicato dos Panificadores só olha para o umbigo

Comentando as declarações do presidente do Sindicato dos Panificadores da Bahia, Mario Pithon, que se posicionou em matéria publicada pela mídia de Salvador radicalmente contra o Projeto de Lei do deputado estadual Mário Negromente Júnior, que prevê a adição de 10% de fécula de mandioca na produção de pão em toda a Bahia, o secretario estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, afirmou que o presidente do sindicato tem visão muito curta e só olha para o próprio umbigo. Para o secretário, este projeto de lei é importantíssimo para dar sustentabilidade à mandiocultura do estado, terceiro maior produtor do País.

Ele destaca também que a produção é em quase a totalidade feita pelos agricultores familiares.  De acordo com técnicos da Embrapa, a fécula da mandioca pode ser adicionada à massa do pão até o percentual de 50%, sem qualquer prejuízo. Além disso, a fécula não contém glúten, e ameniza o glúten contido na farinha de trigo. A mandioca é sem dúvida a cultura mais importante do Estado, e é a única cultivada em todos os 417 municípios. A Bahia possui dimensão continental, com 56 milhões de hectares, sendo que 68% desta área está na região semiárida e a mandiocultura é uma das únicas culturas que dão sustentabilidade á população destas regiões. O secretário afirmou que “quem se coloca contra uma proposta de lei como a do pãozinho baiano, que beneficia milhares de pessoas muito pobres do nosso Estado e que podem agora ter uma inclusão social, tem que ser muito egoísta.”

Bahia sai na frente e terá adição de mandioca na produção de pães

o pãozinho baiano terá farinha na receita

Exatamente um ano depois de ter debatido o assunto com os secretários de Agricultura do Recôncavo baiano, durante a VI Expomandioca, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, participou na noite desta quinta-feira, (25), da abertura oficial da sétima edição do evento divulgando uma notícia comemorada por todos os elos da cadeia. “Já está tramitando na Assembléia Legislativa um projeto de lei obrigando a adição de 10% de fécula de mandioca na farinha de trigo para produção de pães e massas”. Proposto pela Câmara Setorial da Mandioca e pela Seagri, com sustentação técnica elaborada por especialistas da Embrapa, o projeto foi apresentado na AL pelo deputado estadual Mário Negromonte Júnior. A Bahia é o terceiro maior produtor nacional de mandioca, perdendo apenas para o

Eduardo Salles  explicou que a Bahia, que depois de muitos anos de esquecimento entrou firme na era da agroindustrialização, já se preparou para produzir a fécula de mandioca, antes totalmente importada do Paraná. No município de Lage, já foi inaugurada a Coopamido, uma indústria de fécula e amido modificado, e no município de Vitória da Conquista já está em fase de teste e será inaugurada nos próximos dias a Coopasub Amido, uma fecularia da agricultura familiar.

ECONOMIA E SAÚDE

A Bahia começa a atender a demanda e por isso o projeto de lei propõe a introdução da fécula na massa do pão de forma gradual. “Começaremos com 2%, depois 4%, 6 e 8%, e no quinto ano chegaremos a 10%”, detalhou o secretário. Ele entende que este é mais um passo pioneiro da Bahia que logo será seguido por outros estados. “A Bahia consome 450 mil toneladas de trigo por ano. Com a introdução de 10% de fécula na massa do pão, deixaremos de importar 45 mil toneladas de trigo”, avalia Salles.





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