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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘panelaço’

ONG lança campanha de combate à violência contra panelas

ong pan(do Blog Sensacionalista)- A ONG Panelas Livres vai começar hoje uma campanha de combate à violência contras as panelas. De acordo com a Organização, que luta pelas panelas no mundo inteiro, a situação dos objetos no Brasil chegou  a um nível insustentável.

Depois de panelaços contra a presidente afastada Dilma Rousseff, o país teve novamente protestos com panelas batidas contra o presidente interino, Michel Temer. Logo após esse novo episódio, a ONG começou a sua mobilização e o outdoor ficou pronto hoje pela manhã.

“Temos observado casos de agressão a todo momento contra as panelas. Elas talvez sejam  única unanimidade no Brasil, já que apanham com o governo e com a oposição”, disse o diretor da ONG, Marcelo Firmino.

De acordo com ele, as panelas estão se sentindo inseguras. “Já vemos pequenas caçarolas que nascem nesse mundo hostil”. O sindicato das panelas, por sua vez, divulgou nota afirmando que seus integrantes não votaram em Dilma e nem em Temer e por isso merecem respeito. O documento traça um retrato sombrio da situação das panelas no país.

“Se você acha que a sua vida está difícil, imagina ser panela no Brasil”.

Entrevista de Michel Temer ao Fantástico é recebida com panelaços

A entrevista do presidente interino Michel Temer ao “Fantástico” da TV Globo na noite deste domingo (15) gerou protesto em São Paulo, Rio e Brasília. Em São Paulo, panelas foram ouvidas em Pinheiros, Higienópolis, Santa Cecília e Bela Vista.

Houve protestos também em Santa Teresa, Ipanema e Flamengo, no Rio de Janeiro, e na Asa Sul, em Brasília.

Gritos de “golpista”, vaias, apitos e buzinas também foram ouvidos. (da Folha)

O panelaço da barriga cheia e do ódio

Por Juca Kfouri

juca kfouriNós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando  aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

Como eu sou.

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.

Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.

Não é preocupação ou medo. É ódio.

Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.

Continuou defendendo os pobres contra os ricos.

O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.

Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.

Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.

Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.

E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”

Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.

“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.

Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

E sem corrupção, é claro!





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