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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Organização Mundial de Saúde’

Os videogames não são uma doença

Bagnoregio

vicio 2

A comunidade médica internacional decidiu que, se você passa muito tempo em frente a videogames, pode sofrer de um problema de saúde mental: considerando videogame uma doença digital, distúrbio comportamental. O hábito de jogar obsessivamente na rede com outra pessoa, negligenciando outras atividades básicas, fez com a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluísse os games na revisão de seu CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

Se você joga muito xadrez, cartas ou um jogo de tabuleiro, não se preocupe, tudo bem: de acordo com a OMS. Mas para falar de patologia, tem que se jogar muito durante um ano ou mais… e essa atividade ter consequências negativas para sua vida social, familiar ou profissional.

vicio 4A OMS inseriu distúrbios de videogame na mesma categoria de dependência de drogas como vício patológico. Mas em vez de uma substância, na base dessa dependência, haveria um comportamento, uma atividade realizada pela pessoa. Quando a Organização Mundial da Saúde adotar o cid-11, em maio de 2019, o distúrbio do videogame entrará na classificação juntamente com outro distúrbio comportamental, a patologia ligada ao jogo.

Mas espere um minuto: será que as pessoas podem realmente desenvolver um vício em videogames como o que eles desenvolvem com as droga ? Talvez o verdadeiro problema não seja o jogo em si, mas o fato de que as pessoas são tão dispostas a assumir que os comportamentos negativos são o resultado de defeitos mentais individuais, ao invés de fatores sociais, políticos e econômicos mais complexo.

 

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Não é o jogo da baleia azul que está matando os adolescentes, é nossa insensibilidade

Por Nathalí Macedo

baleiaO suicídio já mata mais que homicídios, desastres e HIV em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Isso quer dizer que o seu assassino mais provável é você mesmo.

Entre os jovens, a incidência é maior: Na faixa etária de 15 a 29 anos, apenas acidentes de trânsito superam o suicídio. Neste grupo, as mais afetadas são as mulheres (não por acaso, o gênero que é treinado para a dependência emocional).

Sintomaticamente, o jogo da Baleia Azul é viral. São 50 desafios que envolvem automutilação e atividades arriscadas em geral. O último desafio é tirar a própria vida: só assim, eles dizem, você ganha o jogo.

“Ganhar o jogo”, para muitos de nossos adolescentes, é se livrar da obrigação de continuar vivendo – e se isso não te choca, bem, eu desisto.

Por que, afinal, é mais provável que as pessoas queiram se matar quando são jovens?

Porque os velhos já se conformaram.

Quanto mais jovem se é, mais coisas são uma questão de vida ou morte. Quando se é jovem, absolutamente tudo parece irreversível.

Na adolescência, então, é sempre tudo ou nada, então não é exatamente estranho querer abandonar um mundo que não te entende e, sobretudo, um mundo que você também não entende.

Deve ter acontecido na sua família. Ou na família de um amigo. Ou com o amigo de um amigo. Ou com o próprio amigo. Não é difícil que você conheça uma história de suicídio ou de tentativa de suicídio: acontece todo dia.

Aconteceu comigo. Na época, morri de vergonha. A única frustração foi não ter conseguido – porque eu não tinha medo de morrer, eu tinha medo de viver.

Disseram que eu só queria chamar atenção. Era falta de Deus. Falta de amor. Falta de porrada. Na verdade, não era nada disso: era depressão. E se eu não tivesse uma família e amigos que compreendem a depressão – compreendiam mesmo antes de 13 reasons why, por exemplo – talvez eu nem estivesse aqui.

Talvez eu nem tivesse descoberto que as prioridades mudam, o sol abre novamente, os anos passam e doenças psíquicas são perfeitamente – embora não facilmente – tratáveis.

Talvez eu nunca tivesse saído daquela fase em que você desiste facilmente porque afinal não há muitas razões para não desistir: você ainda não tem quase nada, você ainda não sabe quase nada, você ainda não é quase nada – e a vida te bate mesmo assim.

A questão do suicídio (entre os adolescentes, sobretudo) é urgente e inadiável. Não dá mais para trata-la como piada, embora tantos insistam. O jogo da baleia azul não é o problema: é apenas uma parte ínfima – quase desprezível – do problema.

Aliás, encaremos os fatos: o problema é que somos uma geração fodida (e enquanto não houver uma verdadeira mudança de paradigmas, as próximas gerações serão cada vez mais fodidas).

A nossa geração ainda se importa pouco com doenças psíquicas, ainda trata como loucos os psicoatípicos, comove-se  com uma série bem feita mas é incapaz de se comover perante o sofrimento dos outros – o sofrimento real.

A nossa geração tem desaprendido muito sobre amor e compreensão: amar é, cada vez mais, para os fracos. Mães e pais despreparados estão, cada vez mais, surtando – por não saberem o que fazer, berram ou simplesmente ignoram.

O que antes eram paixões adolescentes fulminantes, agora são crushes: o bom e velho amor platônico com uma nova roupagem.

Vivemos tempos em que todo mundo tem a obrigação tácita de querer pouco ou nada, todo mundo tem que se bastar, ir em frente, ignorar as próprias dores, se valer sozinho.

Para uma geração que quase vive virtualmente, é pedir demais. A conta não bate.

Há – e que haja! – quem me acuse de exagerada e conspiracionista, mas não é sintomático que, justo nessa geração desapegada, bem-resolvida e feliz sob os filtros do Instagram, a Netflix seja um sucesso absoluto?

Não é sintomático, no mínimo, que a juventude do século XXI esteja trancada em casa maratonando séries no sábado à noite porque já não tem paciência (ou habilidade, nunca saberemos) para relações interpessoais?

Não é sintomático, sobretudo, que a série mais assistida da história da Netflix seja justamente uma série sobre suicídio?

Os nossos jovens estão se suicidando, e cada vez mais, porque a gente não presta atenção neles. A gente também não presta atenção na gente. Estamos preocupados em fazer piada de suicídio na internet e, quem sabe, ganhar uns likes. Na geração dos egos inflados, não sobra espaço pra mais nada.

Não é o desafio da baleia azul que está matando os nossos adolescentes. É a nossa insensibilidade.

Fundação José Silveira atua em projeto inédito para combater a tuberculose

tuberEstimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, até 2020, a tuberculose vai infectar 200 milhões e matar 35 milhões de pessoas. É a doença infecciosa que mais mata atualmente, com uma média anual de 3 milhões de óbitos. Para estudar a evolução desta patologia e formas eficazes de combatê-la, está sendo lançada a Pesquisa Regional Prospectiva e Observacional em Tuberculose no Brasil (RePORT-Brasil).

A Fundação José Silveira (FJS) é uma das entidades envolvidas neste projeto inédito que coletará informações sobre a cura entre os pacientes e a ocorrência de tuberculose ativa entre contatos. Para discutir a implantação do projeto, a FJS recebeu nesta semana a visita de Timothy Sterling, da Universidade Vanderbilt (EUA), Peter Kim, representante do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, Afrânio Lineu Kritski, professor da UFRJ e membro da Rede TB, Karlos Chalegre, do Ministério da Saúde, Sergio Arruda, coordenador do Laboratório de Biosegurança da Fiocruz (BA) e Valéria Rolla, pesquisadora da Fiocruz (RJ).

O grupo foi recebido pela superintendente e pelo presidente do Conselho da FJS, Leila Brito e Dr. Geraldo Leite, junto com os integrantes do Centro de Pesquisas do IBIT, unidade da FJS, Eduardo Martins Netto e Fátima Cardoso.

 

Vítimas de acidentes de trânsito aumentam durante festas de fim de ano

 

transito 2Em meio ao estresse e a empolgação das compras do final do ano e os preparativos para as viagens de férias, a tendência é que as pessoas fiquem mais desatentas com a sinalização de trânsito, além de esquecerem regras básicas para o trânsito em vias públicas. Os acidentes de trânsito são considerados uma das principais causas de morte no País. Quando não há ocorrência de vítimas fatais, podem provocar também inúmeros traumatismos, fraturas ósseas e problemas em órgãos vitais, como cérebro, coração e pulmões.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana, 6% são por questões relacionadas à estrada e 4% por falhas mecânicas. No que tange aos motoristas, os principais problemas são a questão da embriaguez alcoólica ao dirigir, a imprudência (quando alguma regra é conscientemente quebrada), negligência (quando não há cuidado no cumprimento das normas), ou ainda falta da habilidade necessária à condução do veículo, sem contar que muitos brasileiros ainda insistem em não fazer o uso do cinto de segurança.

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