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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Nigéria’

Quem chora pelos mortos de Maiduguri?

Por Ricardo Kotscho

maidu 2Manhã de domingo. A notícia mais chocante deste final da semana do terror que abalou o mundo não vem de Paris.

Vem de Maidiguri, cidade do nordeste da Nigéria, e está escondida no pé da página A14 da Folha, sob o título “Menina-bomba mata 20 em ataque na Nigéria – Suspeita recai sobre grupo islâmico Boko Haram, que já causou mais de 13 mil mortes” e, recentemente, sequestrou mais de 200 meninas numa escola.

A matéria tem a assinatura anônima “Das agências de notícias” e não vem acompanhada de análises de especialistas sobre o atentado suicida provocado por uma menina de 10 anos num mercado lotado, que deixou 20 mortos, incluindo a criança, e 18 feridos.

Por uma trágica coincidência, é o mesmo número de mortes causadas em Paris nos ataques de três terroristas franco-argelinos contra o semanário “Charlie Hebdo” e um mercado judaico na região leste da cidade.

Sobre este assunto já foram publicadas no mundo inteiro milhares de análises indignadas e definitivas feitas por jornalistas, professores e estudiosos das relações internacionais, tentando explicar as causas e consequências destes atos terroristas, o que me dispensa de fazê-lo.

Nesta segunda década do século 21 no mundo globalizado, o que aconteceu esta semana em Paris é algo que foge à minha compreensão e ultrapassa de longe os limites dos meus parcos conhecimentos sobre a relação entre o fanatismo religioso, a política internacional, a liberdade de expressão, a xenofobia, a indústria de armas e os rumos da humanidade.

maidu 1“O mundo tá dodói”, resumiu um amigo, tão perplexo quanto eu diante das imagens e comentários que se repetiam sem parar na televisão ao longo dos últimos cinco dias. Já não deveria, a esta altura da vida, me assustar com mais nada, pois vivo num país em que seis pessoas, em sua maioria negros, são assassinadas por hora (foram mais de 53 mil mortes violentas em 2013).

Hoje, em Paris, mais de um milhão de pessoas deverão participar da “Marcha Republicana” no protesto contra os atentados atribuídos a radicais islâmicos, em ato oficial do governo francês, que contará com a presença de chefes de governo e de estado da Alemanha, Itália, Rússia, Espanha e do Reino Unido, entre outras nações.

O que me deixa intrigado como cidadão do mundo é esta reação seletiva entre o que aconteceu em Paris e os fatos de Maiduguri, que se repetem todos os dias na Nigéria, em vastas regiões da África e do Oriente Médio, sem que ninguém saia às ruas para condenar as guerras e pedir paz, com a honrosa exceção do papa Francisco.

Para mim, uma vida é uma vida é uma vida, todas têm o mesmo valor. Podem existir vivos de primeira ou segunda classe, mais ou menos importantes e simbólicos, mas os mortos são todos iguais. E é por todos eles que devemos chorar.

Sexo de graça se o time for campeão. Isso sim é que é um puta incentivo…

Seleção da Nigéria tem prêmio inusitado

Os nigerianos ganharam um incentivo para torcer ainda mais pela sua seleção na Copa Africana da Nações deste ano. Além do tricampeonato e da vaga para disputar a Copa das Confederações, o título renderá uma semana de sexo grátis no país. Pelo menos foi o que prometeu a Associação Nigeriana de Prostitutas.

“Queremos dar parabéns a seleção nacional da Nigéria pela classificação para a semifinal da competição. Para mostrar nosso apoio, vamos declarar uma semana de sexo livre se os Super Águias (apelido da seleção) ganharem o troféu”, disse Jessica Alvis, secretária-geral da entidade, em entrevista ao site nigeriano Daily Post.

Para conseguir fazer a alegria da população nigeriana, a seleção, que já conquistou o título em 1980 e 1994, terá de superar Mali na semifinal. Posteriormente, eles terão de vencer Burkina Fasso ou Gana, que se enfrentam do outro lado da chave.

No entanto, as prostitutas deixaram claro que o prêmio só será dado em caso de título. “É sério, estamos dispostas a declarar uma semana de sexo grátis só se conseguirem o ouro”, completou.

A intenção da Associação é enviar prostitutas para a África do Sul, onde a competição é disputada, para aumentar a torcida da Nigéria. (do UOL)

`FERAS DE LUGAR NENHUM´, UM LIVRO ARREBATADOR

Atenção: este romance vai arrasta-lo a partir da primeira linha para um mundo que talvez você preferisse ignorar. É provável que você já não seja a mesma pessoa quando terminar de ler a ultima frase: ´sou todas essas coisas, sou todas essas coisas, mas já tive uma mãe, e ela me amava´

 O texto de apresentação do escritor angolano José Eduardo Agualusa diz tudo. “Feras de lugar nenhum”, do escritor Uzodinma Iwela, norteamericano de origem nigeriana, é um livro arrebatador.

A narrativa do menino Agu, tirado da infância tranquila e lançado nos horrores de uma guerra tribal nos confins da África, nos remete à várias guerras, tribais ou não, em que crianças e jovens se tornam soldados descartáveis, brutais e ao mesmo tempo infantis.

Agu, poderia ser, porque não? o menino da periferia violenta de Itabuna e Ilhéus, na outrora rica região cacaueira da Bahia, onde a droga é a matiz da guerra e da morte.

Onde mães que amam choram por filhos que morrem.

“Feras de lugar nenhum”, editado no Brasil pela Nova Fronteira, é um daqueles raros livros em que as páginas gritam. Leitura imperdível.

Escritor sulbaiano debate obra de Jorge Amado na Festa Literária Internacional de Cachoeira

O jornalista e escritor  sulbaiano  Daniel  Thame é um  dos convidados da  Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece de 17 a 21 de outubro no  Recôncavo Baiano. Este ano, a Flica fará homenagens aos centenários de Nelson Rodrigues e Jorge Amado.   Autor dos livros “Vassoura”,  “A Mulher do Lobisomem”  e “Jorge100anosAmado- tributo a um eterno Menino Grapiuna”, editados pela Via Litterarum,  Thame  participa,  no dia 20,  de uma mesa redonda com o tema “Jorge Amado e os contextos de Terras do Sem Fim e Gabriela”, ao lado da escritora norte-americana Mary Ann Mahony.

Entre os convidados para a Flica 2012 estão  confirmados escritores do Brasil,  Estados Unidos, Espanha,  Portugal, Angola, Nigéria e Togo. A filha de Nelson  Rodrigues,  Sonia Rodrigues, participa da mesa redonda em  homenagem  ao pai. A  Flica será  realizada no  Convento do Carmo e terá ainda espaços como  Casa da Rede, Varanda do Sesi e Pouso da Palavra.

A Flica tem o patrocínio da Coelba e Governo do Estado da Bahia (através do Fazcultura, Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda) e Petrobras, e apoio da FIEB/SESI e Bahiatursa, apoio institucional da Prefeitura de Cachoeira, e realização da Putzgrillo! Cultura e Icontent.

Veja o link  da Flica 2012  com a programação  completa em www.flica.com.br

COSTA DO MARFIM LIDERA PRODUÇÃO DE CACAU. BRASIL É O 6º

Cacau da Bahia: só 5% da produção mundial

 

A Costa do Marfim manteve a liderança na produção mundial de cacau em 2011, com 35%, seguida de Gana, com 24%. Na sequencia vem a Indonésia, Nigéria, República dos Camarões, Brasil.

O Brasil, que há três décadas era o maior produtor de cacau do planeta, hoje é responsável por apenas 5% das amêndoas colhidas, revezando-se com o Equador na sexta colocação.

A produção mundial de cacau em 2011 chegou a 4,25 milhões de toneladas. (fonte:  Organização Internacional do Cacau)  





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