:: ‘musica baiana’
E A RIMA É…CHULÉ!
Parecem inesgotáveis a criatividade, versatilidade e, quiçá, genialidade da música baiana.
Enquanto degustava um modesto pão com ovo e mortadela, pude sorver essa preciosidade entoada por uma banda de axé (arrocha? pagode?):
-Só quero dar uma, só quero dar uma, dar uma “mexida” com outra menina…
Sutil como um gordo tentando passar na catraca de ônibus, mas não acabou. Com o autor da letra provavelmente tem uma namorada ciumenta, veio o fecho genial:
-Ô mulher, larga do meu pé, você não é sapato e nem chulé…
O que esse pessoal não faz por uma rima…
MELÔ DO FDP
O jornalista Ricardo Ribeiro, um dos blogueiros do Pimenta na Muqueca, tem todo o direito de ser contra o projeto da deputada estadual Luiz Maia, que proíbe a contratação nos eventos promovidos ou apoiados pelo Governo do Estado de bandas de axé e pagode que tocam músicas (sic) com teor pornográfico.
Mas, depois de ouvir a última pérola do pornô-pagode, este blogueiro acha que a parlamentar está coberta de razão. Passava eu pela rua quando ouvi, naquele volume de trio elétrico, uma música (sic, de novo) em que um dos trechos diz algo como “papai papou mainha e pagou 50 contos”.
É o que se pode chamar de “melô do filho da p…”, literalmente.
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