:: ‘mulheres’
Mulheres , acolham-se !
Cleide Léria Rodrigues
Uma das coisas que mais digo as minhas pacientes/ clientes é:
“ Se acolha , olhe pra você, se ponha em primeiro lugar , seja gentil com sua história…
Nossas ações estão baseadas nos nossos aprendizados . Desde a infância aprendemos uma forma de “ ver” a vida e lidar com situações mais diversas.
Para isso utilizamos alguns padrões comportamentais que podem ser disfuncionais…
Por meio das nossas feridas e traumas emocionais criamos defesas , pensamentos e comportamentos que podem ser distorcidos como uma forma de nos proteger da dor…
Mas ao não acessar nossas feridas e traumas , não é possível a transformação de fato da sua forma de viver a vida , de “Perceber “ a Si mesmo, aos Outros , ao Mundo !
Sendo assim! Você precisa decidir e olhar mais para você mulher ! Enxergar a mulher que você é , suas potencialidades, qualidades e fortalecer sabendo que você merecer mais do que tem.
Então ! Eí mulher! Seja livre pra ser quem você quer ser , livre pra sentir o frio na barriga, livre dos seus próprios rótulos ou dos diversos sociais que fomos impostos , livre pra se aventurar nos seus sentimentos, nos seus desejos e sonhos, nas suas ideias .
Vista suas assas de coragem, e se joga na pista da Vida !
Seja livre pra ser essa mulher incrível que tem aí dentro , não poupe o mundo da preciosidade que sua alma tem .
Número de mulheres que adotam o sobrenome do marido no casamento na Bahia cai mais de 85%
Passados 21 anos desde a publicação do Código Civil de 2002, que permitiu aos noivos adotarem o sobrenome do outro no matrimônio, caiu 86,7% o número de mulheres que passaram a incluir o sobrenome do marido no casamento. Símbolo de uma sociedade cada vez mais igualitária e da praticidade da vida moderna, a escolha preferencial dos futuros casais tem sido pela manutenção dos sobrenomes de família, que hoje representam 89,56% das opções no momento da habilitação para o casamento.
Em 2002, época em que o atual Código Civil foi publicado, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 63,53% dos matrimônios. A partir de então iniciou-se uma queda paulatina desta opção. Na primeira “década” desta mudança – 2002 a 2010 –, a média de mulheres que optavam por acrescer o sobrenome do marido passou a representar 57,1%. Já na segunda “década” de vigência da atual legislação – 2011 a 2020 – este percentual passou a ser de 15,7%.
“A igualdade entre os gêneros está cada dia mais presente em nossa sociedade civil. No casamento não vem sendo diferente, as mulheres podem optar por terem ou não o sobrenome do marido, e os seus companheiros também podem ter a opção por adotarem o sobrenome da esposa. Os dados recolhidos pelos Cartórios de Registro Civil, nos mostra em como os cidadãos baiano, principalmente as mulheres, estão escolhendo em seguir com os seus nomes de registro”, diz o presidente da Arpen Bahia, Carlos Magno.
Comissão de Mulheres do Sinjorba participa de Marcha 8M e fortalece luta contra violência de gênero
A Comissão de Mulheres do Sinjorba no Dia Internacional da Mulher da Marcha 8M, em Salvador. Representantes de organizações, movimentos sociais e coletivos de mulheres se encontraram no Largo da Lapinha e saíram em caminhada até o Pelourinho protestando contra a violência de gênero, desigualdade salarial, assédio moral e sexual, racismo e todas as formas de opressão contra mulheres. O percurso realizado simbolizou a trajetória de luta das mulheres pela Independência da Bahia.
As jornalistas levaram à caminhada das mulheres uma faixa cobrando da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (UESB) que investigue as denúncias de assédio moral contra a direção do Sistema UESB de Rádio e TV e na Assessoria de Comunicação. A denúncia foi feita por quatro profissionais, sendo três mulheres. A mesma cobrança aconteceu no evento promovido pelas mulheres em Vitória da Conquista, sede da instituição.
A vice-presidente do Sinjorba, Fernanda Gama, destaca a importância da manifestação coletiva contra as diversas formas de violência contra mulher e acredita que as mulheres jornalistas podem contribuir com essa luta. “O 8 de março é um dia simbólico de luta, mas devemos lembrar que mulheres são vítimas de violência todos os dias, portanto, essa luta deve ser diária. Nós jornalistas sofremos uma série de violações à nossa condição de gênero no exercício profissional e não podemos naturalizar os assédios e ataques machistas contra nenhuma trabalhadora, que está ali exercendo seu trabalho que é fundamental para manutenção da democracia. Lute como uma jornalista e junte-se ao combate à violência de gênero”, ressalta Fernanda.
88% das mulheres têm participação nas finanças da casa
Está definitivamente sepultado o estereótipo da mulher gastadora e dependente da figura masculina, conforme atesta a inédita pesquisa Relevância das Mulheres nas Finanças das Famílias Brasileiras, produzida pela Serasa. O levantamento aponta que as mulheres assumiram o comando dos recursos dentro de casa e participam de maneira mais assertiva do orçamento e da construção do patrimônio da família. Agora elas lideram a pontualidade das contas do lar e impedem, com senso de responsabilidade e muita informação, um endividamento ainda maior das famílias brasileiras.
O indicador que mais chama atenção na pesquisa é que 88% das mulheres têm participação nas finanças das famílias, sendo que 38% delas são as principais responsáveis pelo provimento da casa. O perfil das mulheres provedoras revela que, em geral, elas têm entre 30 e 49 anos, ensino superior completo, um ou dois filhos, são casadas e empregadas no regime CLT.
“A pesquisa reflete a mulher brasileira atual, mais empoderadas, cada vez mais dispostas a gerir as despesas da casa e a formar novos arranjos familiares. Afinal, independência financeira é pré-requisito para a independência feminina”, diz Patricia Camillo, Gerente da Serasa. Apenas 12% das mulheres ainda não contribuem financeiramente no lar. Em geral, estão na faixa de 18 e 29 anos, têm somente ensino médio completo, não têm filhos, são solteiras, estão ainda desempregadas ou são donas do lar. “Ou seja, são mais jovens, com menor nível de escolaridade e sem emprego”, diz Patrícia.
Estudo diz que quanto mais as mulheres são inteligentes menos se casam; neurocientista comenta
Um estudo realizado por várias universidades inglesas revelou que as mulheres têm 40% menos probabilidade de se casarem se forem bem sucedidas ou tiverem estudos universitários ou de pós-graduação. Para o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, a porcentagem pode estar ligada ao fato das mulheres que se dedicam aos estudos e/ou trabalho terem menos tempo de se relacionarem.
O professor explicou que é necessário definir um comportamento a partir de fatores diversos, entre eles, a cultura e o fenótipo, para que assim se possa chegar às possíveis conclusões.
Para encontrar o resultado do estudo, os especialistas britânicos analisaram um grupo de 900 mulheres e homens por 40 anos. Todos eles foram observados desde os 11 anos de idade. Após uma série de análises, concluiu-se que quanto melhor a mulher estiver no ambiente de trabalho, mais difícil será para ela se casar.
O PhD em neurociências afirmou que, historicamente, os homens sempre quiseram uma mulher que cuidasse com mão de mãe e amor de mulher.
Mulheres que fizeram diferença na Arte
Luciane Yahweh
São muitas as mulheres que ganharam fama no Brasil e no mundo através da Arte. A sensibilidade da alma feminina, sua garra, persistência e competência, fizeram dessas mulheres que citarei abaixo, verdadeiras revolucionarias da Arte Moderna. Mulheres marcantes, ativistas, resilientes, confiantes e guerreiras. Suas realizações foram tão importantes surpreendentemente impactantes que ganharam um dia especial que acabou esticando as homenagens para o mês inteiro de março. Assim sendo novamente destaco nessa coluna, “As mulheres” na história da Arte.
TARSILA DO AMARAL – Ela é considerada uma das principais artistas modernista latino-americanas, além de ser considerada a pintora que melhor alcançou as aspirações brasileiras de expressão nacionalista nesse estilo artístico. Tarsila também é considerada uma grande influência no movimento da Arte Moderna no Brasil.
- Obra: “ABAPORU” – Abaporu é uma das obras mais populares de Tarsila do Amaral, cujo nome é de origem tupi-guarani e significa “homem que come gente”. Criado em 1928, o quadro promove uma exaltação da cultura nacional e é uma das principais obras do período antropofágico do movimento modernista no Brasil.
- Obra: “A ESTUDANTE” – A obra foi produzida em 1916 com tinta a óleo sob lona. A artista retratou a modelo com uma deformação moderada fugindo do estilo clássico. A obra causou desconforto na elite provinciana de São Paulo. Hoje a obra encontra-se no Museu de Arte de São Paulo
DJANIRA DA MOTTA E SILVA – Nascida em Avaré, interior do Estado de São Paulo, em 1942, Djanira expôs, pela primeira vez, no Salão Nacional de Belas Artes. Na década de 40, já pintava alguns quadros, que se caracterizavam por uma aparência sombria e geométrica. Na década seguinte, entretanto, passou a adotar cores mais vibrantes. Djanira levou as cores do Brasil para o mundo e assim conquistou e inspirou gerações inteiras. Para você ter uma ideia, ela foi homenageada até mesmo por Jorge Amado e Paulo Mendes Campos. Em 2008, foi inaugurado ainda um memorial, com objetos pessoais e parte da obra da artista.
- Obra: “MERCADO DE PEIXE” – Produzida em 1957
LYGIA CLARK (1920-1988) – foi uma pintora e escultora brasileira. Abdicou do rótulo de artista, exigindo ser chamada de “propositora”. Pseudônimo Lygia Pimentel Lins, nasceu em Belo Horizonte/Mg. Entre 1954 e 1957 desenvolveu uma pintura construtivista, com o uso do branco e do preto, com tinta industrial. Mudou a natureza e o sentido dos quadros, estendendo a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo ela para dentro do quadro. É o que a artista denominou de “Linha Orgânica”.
- Obra: “VIOLONCENTISTA” – Produzida em 1951. Óleo sobre tela 105,5 x 81 x 2,7 cm. Coleção privada. © Cortesia da Associação de Cultura Mundo de Lygia Clark. O “violoncelista” coloca esse tema cubista favorito, um instrumento de cordas, nas mãos de uma figura caráter, mas muito simplificada, definida por lábios e um monóculo.
ADRIANA VAREJÃO – Uma das mais celebradas artistas plásticas contemporâneas brasileira. Apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, Adriana Varejão passou grande parte da infância em Brasília. Em 1986 venceu o primeiro de muitos prêmios – Adriana Varejão recebeu o Prêmio Aquisição do 9º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte (RJ).
- Obra: “ O DILÚVIO” – Obra produzida em 1985, óleo sobre tela.
BEATRIZ MILHAZES – Uma joia da arte brasileira, representando o Brasil em salões internacionais com seu estilo abstrato de pintura, associado a colagens e gravuras. Suas obras abusam do colorido deixando seu estilo inconfundível.
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Obra: “O MÁGICO” – Essa tela foi a primeira a quebrar o recorde de obra brasileira contemporânea mais bem paga em leilões estrangeiros. Até então o recorde era da pintora paulista Tarsila do Amaral. Pintado em 2001, o quadro foi vendido em um leilão da Sotheby’s, em Nova Iorque, em 2008, por US$ 1,05 milhão.
Esses foram apenas seis exemplos de grandes mulheres do passado e do presente que representam tão bem nossa arte. São inúmeras mulheres hoje que fazem da arte sua vida. Nossa terra é um celeiro de grandes artistas, muitas delas ainda no anonimato, outras a caminho do reconhecimento e outras como vimos os dois exemplos acima, já reconhecidas nacional e internacionalmente. Mulheres admiráveis em suas artes, que fazem história e deixam seu legado cultural.
Deixe seu comentário abaixo, o que achou dessas grandes mulheres.
Acessem o link www.lotusgallery.com.br e clique na aba “veja aqui a exposição “MULHER ADMIRÁVEL”
Conheçam outras mulheres homenageadas nesse mês das mulheres.
Uma das formas de prestigiar os artistas brasileiros é conhecendo as exposições, curtindo, comentando, divulgando e adquirindo suas obras. Contribua com a Arte.
Mulher Admirável na Lotus Gallery – parte 2
Nessa semana recebemos muitas mensagens e cumprimentos pelo dia Internacional da Mulher celebrado no dia 08. A imprensa fez grandes menções, as redes sociais recheadas de mensagens que enaltecem as mulheres não apenas as marcantes ou famosas mas, todas, reconhecendo sua força, brilho, inteligência e beleza feminina.
O grande artista e poeta MARCOS MOREIRA disse o seguinte através de sua arte com palavras:
“ Parabéns às mulheres, seres iluminados e superiores
que trazem a pureza no olhar,
o sol no sorriso e, na alma uma pincelada do céu.
Aliás tão inspirado estava Deus quando criou a mulher que,
aproveitando o surto criativo… criou também todas as outras flores.”
A arte sempre surpreende, quer na música, palavras, pinturas, esculturas, fotografias. Afinal esse é seu papel, ao menos um deles – surpreender, arrancar suspiros, embelezar, enaltecer, homenagear, se manifestar.
Através da LÓTUS GALLERY, artistas de diversas regiões do Brasil se reuniram numa coletiva em homenagem às mulheres que fizeram história, deixaram um legado, mulheres marcadas por seus feitos de ousadia e coragem, que se tornaram exemplo de vida, mulheres do passado ou presente. Mulheres Admiráveis!
Abaixo completando o time de artistas participantes destaco:
MARIA VIEIRA DE SOUZA – Sorocaba/SP
Obra: “BATALHA PELA VIDA” – É uma homenagem a uma amiga do tempo do Ensino Médio: Jenifer Lima. Ela é uma bailarina cheia de sonhos, tem uma escola de Balé na cidade de Cascavel Paraná e dá vida aos sonhos de tantas pessoas através da sua escola de Dança. Lutadora, forte, humana e Admirável. Há 10 anos vem lutando contra o câncer de mama e faz um trabalho incansável de conscientização e prevenção ao câncer.
MÁRIO FERNANDES – Salvador/BA
Obra: “UMA GRANDE MULHER” – Escolhi minha representante pelo companheirismo, fibra, coragem e pela sua determinação.
PEDRO ANTONIO AMADEU – São Paulo/SP
Obra: “A GINASTA” – homenageia a primeira atleta brasileira, campeã olímpica na ginástica artística Rebeca Andrade. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, tornou-se também a primeira brasileira a ganhar duas medalhas numa mesma Olimpíada.
REJANE MELO – Manaus/AM
Obra: “AS RIBEIRINHAS” – A trajetória da mulher ribeirinhas serviu de inspiração para a concepção da obra, são mulheres que vivem de maneira simples sem grandes recursos a beira do rio, mas possuem uma força linda, cuidam dos afazeres de casa , educação e alimentação de sua família, retiram da natureza o sustento , remédios, e o artesanato ,
possuem uma força de vida incrível, apesar dos desafios que enfrentam diariamente, são mulheres guerreiras .
As mãos que trançam fios de palha , são as mesmas que abençoam o grande rio que comanda a vida .
SANDRA ROZADOS – Salvador/BA
VERA RITTER – Cascavel – PR
Obra: “MULHERES AFEGÃS I – Obra número 1 da coletânea Mulheres Afegãs e nessa em especial, quero mostrar a dor e as lágrimas pela volta do Talibã ao poder. Apoio às mulheres admiráveis que devem cobrir o rosto e deixar de sonhar.
YARA DELAFIORI – Chavantes/SP
Obra: NISE DA SILVEIRA – A cura através da Arte
Ela trouxe a Arte para os hospitais psiquiátricos, em tempos que eram realizados tratamentos mais invasivos , com choques e lobotomia. Com o seu amor e carinho , trouxe afeto e arte . Deixou um grande legado. Surgiu então a arte terapia , a cura através da arte , ela descobriu como amenizava os problemas dos doentes e ela estuda suas pinturas e desenhos. O fundo dessa tela retrata a pintura de um de seus pacientes.
Grandes mulheres homenageadas através das obras desses artistas talentosos e sensíveis. Jenifer Lima, uma grande mulher, a ginasta, as Ribeirinhas, Zezé Mota, mulheres Afegãs, Nise da Silveira, representam todas as mulheres guerreiras, resilientes, fortes, vencedoras, mãe, amada, sofredora, conquistadora, Admiráveis que foram retratadas na arte desses artistas brilhantes.
Agora sei que você que leu essa matéria e deve ter ficado muito curioso(a) por conhecer as obras citadas. Então clique no link abaixo e navegue pelo site da Lotus Gallery, não se esqueça de deixar um comentário logo abaixo da página inicial da Galeria, é muito importante para nós, e mencione que você viu a matéria aqui no Blog do Thame.
Mulher Admirável na Lotus Gallery
Para quem ainda não conhece, a Lótus Gallery é uma galeria virtual que recebe artistas de diversas regiões, divulgando sua arte. Alguns são artistas talentosos e já consagrados e reconhecidos, outros com grande potencial, ajudados a saírem do anonimato, a Lotus Gallery trabalha para que a arte alcance seu lugar de destaque.
Neste mês em que se comemora o mês da mulher, abrimos nossa primeira Exposição/2022 com o tema “MULHER ADMIRÁVEL” uma homenagem especial às mulheres que se destacaram em seus feitos, deixaram um legado, mulheres guerreiras, sábias, incríveis, Admiráveis. É a arte se manifestando, honrando, homenageando, cumprindo seu papel de tornar belo, despertar sentimentos, surpreender.
Abaixo, separei alguns trechos dos textos descritivos de trabalhos expostos em “Mulher Admirável” e os artistas participantes.
Abdul Fattah Curci Assaf – Pananaguá/PR
Obra: “A DELICADEZA DA BORBOLETA” – “A Delicadeza da Borboleta” visa expor toda a sensibilidade e a essência da alma da mulher transpassada pelas cores de sua aura humana. A borboleta representa a sua metamorfose.
DORA BONANNI – Passa Quatro/MG
Obra: “A EQUILIBRISTA” – A obra expressa uma mulher vitoriosa frente aos desafios da vida. Retrata também a elegância, feminilidade e leveza.
FAUSTO RODRIGUES – Americana/SP
Obra: “CAROLINA” – Aquarela que representa a maternidade. Momento único de ternura entre uma Mulher admirável por sua fragilidade e força para proteger seu filho. Mulher que rompe suas barreiras e conquista suavemente, sem perder a feminilidade.
GÊIZA BARRETO – Salvador /BA
Obra: “RETRATO DE SANTA DULCE DOS POBRES” – Em 13 de agosto de 1933, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 19 anos de idade, recebia o hábito de freira e adotava, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce. Conhecida como Anjo Bom da Bahia e respeitada por pessoas de todas as religiões, dedicou sua vida aos pobres e enfermos, não medindo esforços para acolher a todos que precisassem de ajuda. Foi canonizada no dia 13 de outubro de 2019, após o reconhecimento do seu segundo milagre.
JAQUELINE BENEVENTO PEREZ – São Paulo/SP
Obra: “MAMA ÁFRICA EM FLOR” – Uma tela que representa a força feminina principalmente da mulher negra.
LUCIANE YAHWEH – Passa Quatro/MG
Obra: “MULHER ADMIRÁVEL” – Uma homenagem a minha mãe que foi e será para sempre meu motivo de orgulho e honra. Esse mês completa um ano sem ela mas, estará eternizada em minha mente todos os momentos que estivemos juntas. Mesmo se ainda a tivesse comigo, seria pra ela toda honra , estaria sem dúvida nessa exposição como uma Mulher Admirável.
MARIA JOSÉ LIRA VERAS DE ANDRADE – Camaragibe/PE
Obra: “OLHAR” – A mulher admirável é aquela que ama verdadeiramente. Não se corrompe com o poder ilusório da matéria. Em sua face, vemos a simplicidade dos desataviados. Os olhos se destacam, grandes e dadivosos. Assim como a resina, matéria da qual a escultura é feita, a mulher admirável mantém-se firme em seus princípios morais. Comete erros; afinal, quem é perfeito? Mas, esforçando-se em amar, em cultivar o amor verdadeiro, puro, serve ao bem, trabalhando honestamente, com confiança e generosidade.
MARIA JOSE OLIVEIRA – Rio de Janeiro/RJ
Obra: “MINHA MÃE – UMA MULHER ADMIRÁVEL – Homenagear minha mãe, uma mulher incrível, guerreira, generosa e que nos criou com muito amor e através de bons exemplos. Esta obra foi baseada em uma foto (preto e branco) tirada em 1958. Minha mãe tinha dezessete anos e neste mesmo ano faleceu minha avó. Foi um momento difícil, de grande dor, mas que lhe deu coragem para tomar decisões que mudariam para sempre o seu destino. Mulheres admiráveis tomam decisões difíceis, por isso minha reverência e gratidão à essa admirável mulher, a quem tenho a honra e o privilégio de chamar de mãe.
Como puderam perceber, são artistas de diversas regiões, de grande talento e sensibilidade. Arte é isso, manifestação silenciosa, na demonstração de grande honra por cada mulher. Acessem o link: https://lotusgallery.com.br/
E você conhecerá cada obra acima descrita. Uma exposição de obras com as mais diversas técnicas, são pinturas em tela, lindas esculturas e fotografias.
Deixem um registro no livro de visitas da Galeria citando seu conhecimento da exposição através do Blog do Thame.
Frases de Mulheres Importantes da História:
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar . Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”
(Madre Tereza de Calcutá)
“Levanto a minha voz, não para que eu possa gritar, mas para que aqueles sem voz possam ser ouvidos…”
(Malala Yousafzai)
“Sucesso é mais frequentemente alcançado por aqueles que não sabem que o fracasso é inevitável.”
(Coco Chanel)
Para todas as mulheres guerreiras, ativistas, sensíveis, incríveis, que fizeram a história, deixaram um legado, mulheres eternizadas, mulheres que ainda tem muito a fazer, influenciar, ensinar, transformar, cooperar, construir, tornar-se admiráveis pelos seus feitos, nosso Parabéns pela merecida honra que não se limita a apenas um dia do mês de Março, mas todo o mês dedicado às mulheres que fazem acontecer.
As mulheres nas Academias de Letras: uma presença iniciada na Brasileira, da Bahia e de Ilhéus
Efson Lima
Poucos sabem, mas a Academia Brasileira de Letras teve a participação de uma mulher na sua concepção, contribuindo para o nascimento do sodalício. Trata-se de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), ela foi indicada por Lúcio de Mendonça, um dos idealizadores da Academia Brasileira de Letras, para compor o quadro de fundadores. Entretanto, a sugestão não se confirmou. Era mulher e como mulher, entendia-se que não podia fazer parte do clube literário, então, decidiu-se pela participação do esposo.
A invisibilidade feminina parecia ser regra. Mas, em 06 de agosto de 1977, pela primeira vez, uma mulher foi eleita para pertencer ao quadro da Academia Brasileira de Letras, Rachel de Queiroz, projetando-a ainda mais no cenário nacional e possibilitando seus textos alcançarem um maior número de leitores. Outras mulheres foram eleitas para o panteão da imortalidade literária brasileira: Dinah de Silveira de Queiroz; Nélida Piñon, que se tornou a primeira mulher a presidir a ABL, coincidentemente, no período do centenário; Lygia Fagundes Telles; Zélia Gattai; Ana Maria Machado; Cleonice Berardinelli; e a última a ser eleita para fazer parte do silogeu foi Rosiska Darcy de Oliveira em 2012. Portanto, até então, tivemos somente oito mulheres na ABL.
Na Bahia, a presença feminina foi registrada vinte um ano depois de fundada a Academia de Letras da Bahia, em 1938, com Edith Mendes da Gama Abreu. Muito tempo depois, marcando novo momento, a imortal Evelina Hoisel tomava posse, em 09 de abril de 2015, como primeira mulher presidente da Academia de Letras da Bahia, coincidentemente, como na Brasileira, na gestão de Hoisel foi comemorado o centenário da Casa de Arlindo Fragoso. Em 2015, a Academia registrava oito mulheres. A presidência de Evelina chegou ao fim em março de 2019, quando a presidência do clube literário foi passada ao imortal Joaci Góes.
No interior da Bahia, precisamente, na Academia de Letras de Ilhéus, a presença feminina foi registrada pela primeira vez em 1984, naquele ano, Janete Badaró (foto) foi eleita para a cadeira n.º 6. “Elas estão chegando”, Francolino Neto, um dos membros ativos da vida da Academia, assim prenunciava. Foi essa advogada que mudou o curso da história do sodalício, tornando-se a primeira mulher a ingressar na ALI, demarcando novo momento no panorama literário da nação grapiúna. Em outro momento, tive a oportunidade de afirmar que Janete Badaró foi a nossa Rachel de Queiroz nas terras grapiúnas. Dois livros de sua autoria denotam a caminhada literária da mulher que ousou a ingressar em um espaço ocupado por homens. É importante registrar a ativa atuação dela na fundação da “Ilhéus Revista” e os trabalhos desenvolvidos nesse periódico, consolidando assim a atuação literária da primeira imortal mulher na ALI.
Mulheres inovaram mais em suas empresas que os homens durante a pandemia, aponta pesquisa do Sebrae

Marly Brito, do Café com Cacau, em Itacaré. O empreendedorismo para vencer a crise
A crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus atingiu, de forma praticamente indistinta, homens e mulheres que empreendem no Brasil. Entretanto, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, as mulheres empreendedoras demonstraram maior agilidade e competência ao implementar inovações em seus negócios. De acordo com o levantamento, a maioria das mulheres (71%) faz uso das redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos. Já o percentual de homens que utilizam essas ferramentas é bem menor: 63%. Essa vantagem das mulheres diante dos empresários também foi verificada no uso do delivery e nas mudanças desenvolvidas em produtos e serviços.
A 7ª pesquisa sobre o Impacto nos Pequenos Negócios, realizada entre os dias 27 e 31 de agosto, revelou que a maioria dos empresários registrou uma diminuição do faturamento mensal, a partir do início da pandemia, com uma situação ligeiramente pior para as mulheres (78%), em comparação com os empresários do sexo masculino (76%). Por outro lado, elas passaram – por força das medidas de isolamento social – a utilizar mais as vendas online do que os homens (34% delas contra 29% dos empreendedores). As mulheres donas de negócios também inovaram mais na oferta de seus produtos e serviços (11%) contra 7% dos homens; e usaram mais os serviços de delivery (19%), enquanto 14% dos empresários passaram a adotar essa mesma estratégia.