:: ‘memória’
“Queremos Saber!” debate memória de Itabuna
A edição de agosto do programa “Queremos Saber!”, na Câmara de Itabuna, reuniu a sociedade para discutir sobre o patrimônio histórico da cidade. Uma explanação feita pela professora . Janete Ruiz de Macedo levou à reflexão e questionamentos, como: qual a identidade social de Itabuna? O que está sendo feito da memória, da cultura e do patrimônio histórico da cidade? Proposta e presidida pelo vereador Júnior Brandão, o projeto também reuniu a presidente do Conselho de Turismo, Eva Lima; o presidente do Conselho de Políticas Culturais, Lula Dantas.
Na plateia, professores, estudantes, jornalistas e produtores culturais ouviram a professora Janete chamar a atenção sobre o fechamento de equipamentos como o Museu Casa Verde, no centro da cidade, e a Casa de Jorge Amado, em Ferradas. Ela também frisou a importância de ações para o desenvolvimento de hábitos culturais e o papel da escola como “grande reprodutora de memórias de uma sociedade”. Também reforçando o valor do tripé educação, cultura e cidadania, Lula Dantas constatou: “Há uma lacuna de políticas públicas para a cultura de Itabuna; ainda lutamos por essa instância”.
Vende-se um símbolo de uma Itabuna sem memória
Um casarão na rua Barão do Rio Branco, centro de Itabuna, está à venda.
O imóvel é um dos últimos remanescentes do patrimônio arquitetônico da cidade na primeira metade do século XX, nos chamados ´tempos de ouro` do cacau.
Outros casarões da mesma época, a exemplo do Castelinho, viraram poeira, dando lugar a prédios modernos ou vagas para estacionamento.
Ninguém é contra o progresso, mas não seria o caso de se tombar esse imóvel, preservando-o como museu, antes que venha abaixo.
Nosso histórico de cidade sem memoria indica que não vai ser o caso…
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