:: ‘Materno-Infantil’
Projeto Visita Guiada: Defensores Públicos visitam o Materno-Infantil e conhecem o funcionamento da unidade hospitalar em Ilhéus
A convite da direção do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, a 3ª Defensoria Pública Regional Ilhéus, representada pelos doutores Leonardo Couto Salles (coordenador geral) e Flávia Amaro da Silveira Duval (Vara da Infância e Juventude) e pela Assistente Social Márcia Bittencourt, visitou as dependências da unidade e conheceu de perto o funcionamento de toda a estrutura hospitalar.
Esta foi mais uma etapa da série do Projeto Visita-Guiada idealizado pelo hospital, com o objetivo de apresentar aos setores organizados da sociedade como funciona do HMIJS. “Estabelecer esse encontro sincero e transparente com os defensores públicos da cidade é reconhecer que podemos caminhar juntos para resolver os problemas da sociedade”, destacou Domilene Borges, diretora do HMIJS. O encontro também contou com a presença do diretor-médico da instituição, Samuel Branco.
Secretária Estadual da Saúde visita o Hospital Materno-Infantil
Hoje (03) pela manhã, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, recebeu a visita da secretaria estadual da Saúde, Roberta Santana. Ela foi recepcionada por Ricardo Mendonça (diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família – FESF SUS, entidade gestora da unidade), Uelber Calixto dos Anjos (diretor de Gestão Interna), pelos diretores da unidade, Domilene Borges (geral), dr. José Roberto (diretor-médico), Carlos Sena Gomes (administrativo) e por colaboradores do HMIJS.
Esta foi a primeira visita oficial da nova secretária ao Materno-Infantil. Além de conhecer as instalações e tomar conhecimento sobre detalhes do funcionamento do hospital, ela debateu com os dirigentes a implantação de novos serviços na unidade e a construção de um novo centro cirúrgico para atender a crescente demanda tanto de público quanto de especialidades médicas oferecidas no Materno-Infantil.
Aos nove anos e com nove fraturas pelo corpo devido à fragilidade nos ossos, criança faz cirurgia histórica no Hospital Materno-Infantil de Ilhéus
Com apenas nove anos, Davi Santos Souza já sofreu nove fraturas na região dos quadris e dos membros inferiores. A primeira foi aos quatro anos, no pé. Seis meses depois, jogando bola, fraturou a tíbia. Com cinco anos, o fêmur. Já quebrou a perna ao tentar vestir uma simples bermuda. Seria uma fratura exposta não fosse a agilidade da mãe ao socorrê-lo. Davi sofre de osteogênese imperfeita, uma doença rara e hereditária que prejudica a formação dos ossos e os torna frágeis. O pai é cadeirante e sofre da mesma alteração óssea. O avô, também sofria. Ela é causada por genes defeituosos que afetam o modo como o corpo produz colágeno, uma proteína que ajuda a fortalecer os ossos.
Davi está internado desde o dia 11 no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. Ele precisou implantar uma haste telescopada na perna esquerda. É um método de prevenção de fraturas em crianças e adolescentes em fase de crescimento. Um diagnóstico de intervenção cirúrgica que não é tão recente assim. Mas que a família vinha lutando para conseguir realizar. O Sistema Único de Saúde (SUS) não paga pela haste.
Desde que a mãe suspeitou da doença, foram inúmeras as idas e vindas ao hospital especializado, no Subúrbio de Salvador, onde realizou consultas de rotina. O sofrimento da criança – explica Luana dos Santos, de 25 anos -, começava desde o transporte na ambulância. “Ele sentia muitas dores até quando passava por um quebra-molas. Havia também o risco dele sofrer novas fraturas”, revela. Esta semana ele fez mais uma viagem para uma consulta em Salvador. A família chegou a ser aconselhada a ingressar na justiça para garantir a aquisição da haste e a cirurgia do filho. Mas sempre teve a consciência de que o processo seria lento demais para um caso que exige rapidez na solução.
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