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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘luta’

trincheira

Dilma “fui vítima de um Golpe e vou lutar até o fim”

Em evento no Palácio do Planalto, antes de ser afastada temporariamente da presidência, Dilma volta a condenar o Golpe e garante: vai resistir.

Veja:

O Brasil não acaba nesta quarta-feira…

Renato Rovai, no Blog do Rovai

 renato rovaiA não ser que algo absolutamente tsunâmico venha a acontecer Dilma será afastada hoje do cargo de presidenta da República e será substituída pelo golpista Michel Temer. Será o fim de mais um episódio da série Brasil, mas não o fim dessa história.

Já na quinta feira começa um novo episódio, cujo título não será Golpe e Conspiração, mas que contará o destino de um governo ilegítimo, que terá de compor com o que há de pior na política brasileira e que enfrentará uma resistência cidadã que tende a crescer de maneira digital e não analógica.

Essa turma que vaza cartas e áudios com ensaios do discurso do golpe sabe como desestabilizar governos. É expert em manhas e artimanhas palacianas. Conta com a midiazona inteira para construir narrativas destrutivas. Mas a partir de agora terá de lidar com um país muito diferente do que entregou em 2003.

Um país que sabe que o Estado pode ser indutor de desenvolvimento social. Que conheceu o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, cotas nas universidades, o ProUni, os Pontos de Cultura, o Mais Médicos, o Luz pra Todos e tantos outros programas que mudaram milhões de pessoas de andar na pirâmide social.

luta

Esses programas fizeram com que garotos que tinham oito anos em 2003 e hoje estão com 21 possam viver de forma muito diferente do que seus pais ousaram sonhar.

Essa garotada também está conectada. Conversa em lista de whatsapp sobre música, futebol, baladas e política. E de algo uma forma ainda só assistiu esse episódio que deve se encerrar hoje.

Até porque o Brasil vive uma crise econômica e a uma instabilidade política de grandes proporções. E isso piorou muito a vida do povo nos últimos dois anos.

Muitos desses garotos perderam empregos, outros nem conseguiram arrumar e muitos outros estão vendo pais, mães, irmãs, primos, vizinhos etc. na mesma situação.

E enquanto isso acontece há uma força bruta que lhes diz que isso só vai se resolver se ela cair.

Que só há possibilidade de amanhã se Dilma, Lula, o PT e essa quadrilha de corruptos forem varridos do mapa.

Muito por conta disso, essa juventude, em sua imensa maioria, não foi às ruas em atos de resistência ao golpe. Mas também não foui pedir a cabeça de Dilma.

Ela ficou assistindo.

Até porque ao que parece o que o destino lhe reserva não é um papel secundário, mas de protagonista.

É neste novo episódio da obra Brasil que se inicia amanhã que este novo ator, que já se insinua nas ocupações das escolas públicas, deve surgir forte.

Em geral é assim. O novo episódio já começa nos últimos capítulos do ciclo anterior.

E o episódio que virá será o da juventude classe D e C conectada. Ela escreverá boa parte da história da resistência.

Não tenho dúvida disso.

Essa juventude não aceita um governo liberal. Ela quer mais Estado. Mais educação e saúde pública de qualidade, mais programas de inclusão, mais possibilidades para disputar melhores empregos, mais equipamentos de cultura, mais áreas de lazer, mais consumo etc.

Por mais contraditório que possa parecer, mesmo achando que tudo que consegue é fruto da sua batalha individual, ela não tem nada de neoliberal.

E por isso era muito difícil construir uma consciência coletiva para esse imenso novo grupo social na sustentação de um governo. Mas isso pode vir a acontecer agora nas lutas de resistência.

Esse é o fato novo que pode desestabilizar muito mais rapidamente do que muitos ousam imaginar o governo Temer.

A combinação das lutas dos setores clássicos da esquerda com essa ação distribuída e com jeito de não organizada da molecada tende a ser imbatível.

Principalmente se Temer optar pela porrada como forma de garantir a ordem.

Na sociedade conectada em redes e onde cada pessoa com um celular é um mídia, a porrada tem se mostrado o melhor combustível para ampliar movimentos mundo afora.

Por isso, o jogo não está jogado e não é tão simples como pode parecer para alguns.

O impeachment de Dilma é uma quebra institucional caríssima para a nossa democracia, mas também pode significar o nascimento de algo novo.

É preciso apostar nisso, mesmo em meio a tudo que virá. E que promete ser pra lá de bruto.

É preciso tentar buscar compreender melhor o novo que começa a brotar.

Muitas vezes é no anoitecer que a gente entende melhor o que foi o dia e o que ele produziu. E que pode se preparar melhor para o outro dia que virá.

É quase certo que vivemos o fim de um ciclo de 13 anos da nossa história. Mas não estamos vivendo o fim história.

Cardozo: “Dilma não se curvará e lutará até o fim”

cardoso(Reuters) – O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, disse na madrugada desta segunda-feira que o governo recebeu com “tristeza e indignação” a decisão tomada pela Câmara dos Deputados de autorizar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, mas garantiu que a mandatária lutará até o fim por seu mandato.

O ministro foi escalado pelo governo para dar declarações depois do final da sessão na Câmara dos Deputados, mas afirmou que nesta segunda-feira a própria presidente falará com a imprensa.

De acordo com Cardozo, o governo estuda novas ações no Supremo Tribunal Federal, dessa vez para discutir “a falta de justa causa” para o impeachment, o que será decidido no “momento oportuno”. Apesar de o governo ter perdido o mandado de segurança que impetrou na semana passada, pedindo a suspensão da votação na Câmara por ver vícios no processo, o ministro afirmou que o fato de o STF ter restringido a denúncia apenas às pedaladas fiscais foi bom para o governo.

Em entrevista após a Câmara dar andamento ao processo de impedimento, Cardozo reiterou que a presidente não cometeu crimes de responsabilidade e que a tentativa de impeachment atualmente em curso é um “golpe”.

“A presidente não se abaterá e nem deixará de lutar. Ela não tem apego a cargos, mas apego a princípios. Ela dedicou sua vida à luta por certos princípios, esteve presa na ditadura e não se acovardou, não fugiu da luta e luta pela democracia. Se alguém imagina que ela vá se curvar, se engana”, disse. “Uma pessoa que luta por causas vai até o fim nessa luta para escrever na história que ela não se acovardou.”

Numa votação de durou cerca de seis horas, a Câmara aprovou por 367 votos favoráveis, 137 contra e sete abstenções a admissibilidade do processo de impeachment, que agora segue para o Senado Federal.

Cardozo afirmou que o processo no Senado é diferente da Câmara, por ser um julgamento efetivo, onde será preciso respeitar o direito de defesa, o que ele alega não ter sido feito na Câmara. “Daqui para frente todos os rigores formais de defesa precisam ser respeitados e tudo precisa ser provado”, afirmou.

 

Lula: “o PT deve levantar a cabeça e ir à luta”

lula brasil

Durante encontro com dirigentes petistas, o ex-presidente Lula disse que é preciso “levantar a cabeça” e “ir à luta”. “O PT não pode ficar acuado diante dessa agressividade odiosa”, disse. Lula também defendeu que a sigla aprofunde as relações com os movimentos sociais, via CUT, e apoie as manifestações organizadas pelas centrais.

O presidente estadual da legenda em São Paulo, Emídio de Souza, disse que Lula vai “viajar o País”: “Ele pediu para militar, buscar nos Estados e municípios o apoio. Pediu para cuidarmos da base social do partido, que é quem votou na gente”.

Na ocasião, os representantes regionais do PT aprovaram o Manifesto dos Diretórios Regionais em defesa do partido. No texto, o partido reforça a importância do 5º Congresso Nacional do PT para o fortalecimento da sigla, diz que é hora de a legenda “assumir responsabilidades”, “sair da defensiva” e “corrigir rumos”.

No documento, os dirigentes estaduais da sigla defendem dez bandeiras tradicionais da esquerda para reaproximar o partido, e consequentemente, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), da base social da legenda. As principais propostas são a orientação da bancada petista no Congresso Nacional a aprovar proposta de taxação de grandes fortunas, que sofre resistências de setores do governo federal, a aprovação das reformas política e tributária e a ampliação dos direitos trabalhistas, na contramão do ajuste fiscal elaborado pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda).

Após reunião, no Twitter, presidente do PT, Rui Falcão, postou: “Apesar do ódio que destilam contra nós, continuaremos a amar o Brasil e a lutar por um País melhor. #OrgulhodeserPT”.





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