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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Julio Gomes’

Israel, oh Israel!

 

Julio Gomes

 

Sempre, desde criança, aprendi a ter um carinho especial pelo povo Judeu, com um olhar de admiração e desejo sincero de que prosperassem e encontrassem a paz e a felicidade, e isso tem uma explicação simples e lógica.

Quem estudou um pouquinho que seja de História sabe o que os judeus ou israelitas passaram, sobretudo no Século XX, quando da ascensão do nazismo ao poder na Alemanha: perseguições, segregação racial, confisco e invasão de suas propriedades, demonização, segregação com base em leis absurdas e, por fim, confinamento nos campos de concentração, trabalhos forçados e extermínio em massa nas câmaras de gás de Treblinka, Auschwitz, Dachau e inúmeras outras fábricas da morte, onde foram consumidas as vidas de seis milhões de judeu, homens mulheres e crianças.

Terminada a 2ª Guerra Mundial com a derrota do nazismo e do fascismo, a ONU, guiada pelos países vencedores, teve a feliz ideia de criar um território onde a nação, o povo judeu, pudesse constituir um estado próprio, formando aquilo que aqui no Brasil chamamos popularmente de um país, e assim nasceu Israel no ano de 1948, plantado no território denominado Palestina.

Os anos passaram. O estado de Israel, sempre apoiado pelos Estados Unidos por representar uma presença dos EUA no conturbado e rico em petróleo Oriente Médio, se consolidou como um país próspero e como uma potência militar, passando a tomar sucessivamente faixas de território que pertenciam à nação palestina devido ao poderio de suas forças militares, terminando por anexar territórios até que não restasse aos palestinos muito mais do que uma estreita faixa em que sobreviviam cerca de dois milhões de palestinos: a Faixa de Gaza.

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Tinha que teria mesmo que ser desse jeito?

Julio Gomes

julio gomesTenho visto muitas pessoas dizerem, acerca das pessoas que temos perdido vitimadas pela Covid-19, que se elas se foram isso foi a vontade de Deus, e que nada poderia mudar isso.

Mas cabe aqui uma pergunta: quem conhece qual é a vontade de Deus?
Pode ser que o Altíssimo tenha colocado em seus desígnios que uma pessoa venha a morrer de uma determinada forma? Sim, pode.

Pode ser também que seja da vontade do Senhor que passemos por determinada dificuldade ou prova e que, a partir da forma como venhamos a lidar com isto, o resultado final dependa de nossas atitudes? Também pode!

Nenhum de nós conhece a vontade do Pai do Universo, e não é porque algo aconteceu de determinada forma que, necessariamente, foi a vontade de Deus. Pode ter sido apenas a permissão de Deus para que as coisas tenham ocorrido segundo nossos equívocos, segundo nossa teimosia ou nossa permanência no caminho do erro.

Não creio que seja da vontade de Deus que alguém venha a morrer, por exemplo, por excesso de consumo de bebida alcoólica. Mas acredito que o Supremo, que nos deu o livre arbítrio, respeite nossa decisão de beber até esgotar inteiramente a saúde e a vida.

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Covid-19: o que é necessário fazer, mesmo que não agrade

 

Julio Gomes

julio gomesNesta semana do mês de março, no espaço de apenas 24 horas, ocorreram três mortes por Covid-19 que, pelo simbolismo que carregam, nos remetem a reflexões mais amplas sobre o que está acontecendo no Brasil atual.

Antes de entrar no tema principal deste texto, faço um esclarecimento necessário: lamento profunda e sinceramente os três falecimentos que comentarei, que ocorreram em famílias de pessoas que não conheço pessoalmente, mas que poderiam ter acontecido em minha própria família, e também por isso tratarei desta questão com o máximo respeito.

Vamos à necessária análise dos fatos.

Quarta-feira, dia 17/03/2021, à noite, um paciente é transferido, com urgência, de ambulância de uma cidade do interior de Goiás para um centro urbano maior, em busca de uma UTI, mas não resiste e falece durante o trajeto. Era ninguém menos do que o ex-governador do estado de Goiás, Helenês Cândido.

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Covid 19, um alerta em primeira pessoa

Julio Gomes

julio gomesDesde algum tempo nossos artigos têm abordado, entre seus temas, a necessidade de enfrentarmos adequadamente as gravíssimas consequências da instalação da Covid-19 no Brasil, com enfoque tanto em ações institucionais quanto pessoais, aquelas que não cabem propriamente aos governos, mas a cada um de nós, de forma intransferível.

Porém, o que este escriba sinceramente não esperava era ver-se envolvido como paciente neste drama. Preferimos pensar sempre que os raios só cairão sobre as casas alheias…

Trabalhando com as equipes do Município de Ilhéus encarregadas de fazer a prevenção à Covid-19 nas ruas, em nossa equipe nos vimos, de um dia para outro, partes do problema. Mas fui eu quem parece ter desenvolvido os sintomas mais graves. Após uma semana em casa, sem apresentar melhoras, tive de ser levado ao Hospital, onde somente após cerca de uma semana de internamento logrei a melhoria tão desejada.

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O início da vacinação contra a Covid-19 e cada um de nós

 Julio Gomes

julio gomesCausou preocupação o fato de ter ouvido de um idoso daqui de Ilhéus, ontem, que não iria tomar a vacina contra a Covid-19, que será disponibilizada para os idosos com 80 anos ou mais na próxima segunda e terça-feira, dias 25 e 26/01, conforme está sendo amplamente noticiado por diversos veículos de imprensa de nossa cidade.Sem intimidade para atalhar a conversa de desconhecidos e precisando retornar ao trabalho, apenas escutei e nada disse, me retirando com sombrias reflexões a rondar na mente, projetando pesares para o futuro.

A ampla campanha obscurantista protagonizada recentemente por determinados setores da sociedade contra a vacinação no Brasil é algo sem precedentes em nossa história recente. Só nos lembramos de algo parecido com isso há distantes mais cem anos atrás quando, nos idos de 1904, no Rio de Janeiro, populares insuflados por lideranças políticas mal-intencionadas se rebelaram contra a vacinação contra a varíola, transformando aquela cidade em um campo aberto de batalhas.

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Maradona: um legado, uma lição

Julio Gomes.

julio gomesNão há dúvida de que o argentino Diego Maradona, se não foi o melhor de todos, foi um dos melhores jogadores de futebol que já existiu, em um patamar ao qual pouquíssimos esportistas, de qualquer modalidade, conseguem chegar.

Goleador, genial, campeão do mundo e líder da seleção Argentina em suas maiores conquistas, Maradona era conhecido e admirado dentro e fora de seu país natal.

Entretanto, Dieguito, como era carinhosamente chamado, não se limitava a ser somente um jogador de futebol: abraçava causas sociais e políticas, se posicionava publicamente em favor das ideias em que acreditava, se manifestava por um mundo mais justo e vivia, apaixonadamente.

maradona

Mas, a nos mostrar que não há perfeição em nenhum de nós, mortais, Diego Maradona também tinha suas dificuldades, suas idiossincrasias, suas fraquezas, que quanto a ele se mostravam ligadas ao uso de drogas, do qual jamais conseguiu se desvencilhar.

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Carta aberta aos jovens em tempos de Covid-19

Julio Gomes

julio gomesNão pense que é fácil para mim escrever estas linhas. Acredite, é bastante difícil.

Isso acontece porque para falar com você, tenho de começar falando comigo mesmo, e não é fácil enfrentar a si próprio, aos seus próprios gostos, interesses, vícios, acomodações e facilidades.

Assim como você, também adoro festas. Sei que não deveria mais gostar, mas ainda amo o agitado mundo das diversões. Fazer o quê? Vou mentir para mim mesmo? Não!

Gosto igualmente de praia. E ainda mais de esportes. De estar junto com a galera, de emoções, de suor, de esforço, de romper barreiras, desafios, de me soltar no mundo.

Sinto, nestes tempos de pandemia, enormes saudades de uma boa aglomeração. Daquelas em que ao andar e dançar aos pulos você esbarra em mil pessoas, se mela no suor de alguém que você não tem nem como saber se é homem ou mulher, gordo ou magro. Pouco importa, a festa é o que vale, a diversão, a vida vivida em alta rotação!

Sei o que é isso tudo e sinto muita, muita falta. Mas não vou. Não nestes tempos.

A Covid, com seu rastro de internamentos, UTIs, sequelas e mortes, voltou a se agravar, de acordo com as estatísticas – não são opiniões, nem achismo, são fatos – e com a vida não se brinca, em hipótese alguma. O preço pode ser único, pago de uma só vez, sem volta, sem GAME OVER. A vida não é um vídeo game.

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Por que Ilhéus ainda não parou tudo?éus

 

Julio Gomes

julioMuitos de nós estamos acompanhando, com a maior preocupação, o avanço avassalador da epidemia de Corona Vírus no mundo, e aquilo que começou na distante China, matando milhares, já se transferiu para a Europa, onde somente neste sábado, dia 21/03/2020, eu um único país, a Itália, matou 793 pessoas, em uma tragédia que aumenta a cada dia.

O Vírus, como todos sabem, já está no Brasil desde 26 de fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso, e no momento em que escrevo este texto temos no Brasil 1.128 casos, com 18 óbitos, e na Bahia 41 casos confirmados. Isso oficialmente, pois sabemos que estes números devem ser apenas a ponta do iceberg, já que os números reais tendem a ser muito, muito maiores. E isso apenas 25 dias após o registro do primeiro caso no Brasil.

Em Itabuna a vida seguia aparentemente normal até que, no dia 19 de março, foi oficialmente notificado o primeiro caso, e o Prefeito daquele município imediatamente decretou o fechamento do comércio e a cessação da imensa maioria das atividades, recomendando expressamente que a população permanecesse em casa; e na pequena Itacaré o Prefeito também adotou medidas administrativas drásticas, além de alertar de forma veemente, por meio de áudios de WhatsApp,  que todos permanecessem em casa ante as gravíssimas ameaças à vida de todos, sem exceções.

Enquanto isso, aqui em Ilhéus, a vida segue quase normal. Excetuado o necessário fechamento de escolas e Igrejas, e mais umas poucas medidas administrativas ineficazes, tais como a simples restrição do funcionamento do comércio das 9:00 às 15:00 horas (Decreto nº 19, de 20/03/2020) – o que na prática é uma autorização para que ele continue aberto – quase nada foi feito, de maneira absolutamente assustadora, aterrorizante!

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O aniversário de Lula e o que sobrou das instituições

 

lula pazJulio Gomes

 julio gomesDiversas cidades do Brasil e em várias das principais cidades do mundo se comemorou, publicamente, o aniversário de 74 anos de Lula, que se encontra preso há mais de 570 dias no distante estado do Paraná.

Longe de tornar-se uma manifestação de culto à persona do líder, como é comum vermos na política, sobretudo quando o líder se encontra exercendo o poder – tal como ocorre tanto nas ditaduras totalitárias quanto em pequenas cidades do interior, onde os poderosos do dia são bajulados em busca de uma retribuição em forma de cargo remunerado – os atos em torno do aniversário do ex-Presidente assumiram um caráter bem diverso, que vai muito além da sua pessoa.

De fato, Lula foi brilhante quando, ao discursar em um dos mais significativos momentos da vida política brasileira, antes de entregar-se às forças policiais que o levariam para a carceragem em Curitiba, afirmou ipisis literis que “Eu não sou um ser humano, sou uma ideia. E não adianta tentar acabar com as ideias”. As comemorações do dia de ontem mostraram exatamente isso.

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Jesus, o homem

Julio Gomes

Sempre me impressionou a dimensão humana de Cristo, sua presença como pessoa de seu tempo e lugar, sua atuação como homem de carne e ossos, sujeito às vicissitudes de sua época.

Nada tenho contra o Jesus Deus, propalado pelas Igrejas. Mas para mim Jesus foi um ser de existência concreta, real, humana, que nasceu na Palestina, em um reino governado por Herodes, submetido à lógica da dominação romana, este sim o grande império daqueles tempos.

Sem ser o mais pobre entre os pobres, pois sua família não estava submetida à escravidão e seu pai tinha uma profissão, a família de Jesus era, sem dúvida, bastante humilde, tendo que forjar a cada dia, com o suor do próprio rosto, a subsistência de seus membros.

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