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Judeus sobreviventes do Holocausto condenam ataques de Israel a Faixa de Gaza
Um grupo composto de judeus que sobreviveram ao Holocausto divulgou nesta semana um texto de repúdio aos ataques do Exército israelense à Faixa de Gaza que, em 33 dias de ofensiva, causou a morte de quase dois mil palestinos. Segundo dados da ONU, a maioria das vítimas é composta por civis e, entre eles, mais de 400 eram crianças e 230, mulheres.
Além de sobreviventes diretos do Holocausto, também assinam o documento filhos, netos, bisnetos e outros parentes de vítimas do mesmo período. Os Estados Unidos também são criticados no documento por fornecerem meios que permitam que Israel continue o ataque. Outras potências ocidentais são lembradas, sem nomes citados, por usarem “seus pesos políticos” para proteger o Estado israelense de possíveis investigações e condenações em cortes penais internacionais.
Outro fator de preocupação que os sobreviventes destacam no documento é a crescente “desumanização dos palestinos na sociedade israelense”. Eles condenam o discurso de políticos do governo e de jornais do país que defendem a ideia de genocídio contra o povo palestino.
O texto é uma resposta a uma publicidade patrocinada pelo escritor e ativista judeu Elie Wiesel, vencedor do prêmio Nobel da Paz. Ela foi publicada nos principais jornais dos EUA e do Reino Unido e responsabiliza o Hamas pelas mortes de crianças palestinas na operação Margem Protetora do Exército israelense. O grupo busca doações para publicar o texto nas páginas do jornal New York Times.
A CHAVE DE SARAH
O holocausto judeu na 2ª. guerra mundial gerou uma série de livros, que geraram uma leva de filmes. Alguns comoventes, como A lista de Schindler, outros fascinantes como Os falsários e também coisas horrorosas, no sentido de porcaria mesmo, como O Menino do Pijama Listrado.
Merece entrar para a categoria emocionante o recém-lançado filme A chave de Sarah, baseado no livro homônimo. O filme conta a saga de uma jornalista que resolve mexer com um passado incômodo para os franceses, a colaboração com os nazistas, a partir da história de Sarah, uma menina judia, que trancou o irmãozinho no guarda-roupa, por entender que o horror nazista era passageiro e, até, inofensivo. Não era, para o infortúnio de Sarah e de milhões de judeus.
A Chave de Sarah já está em cartaz nos cinemas, o que significa que em Itabuna ele não será visto tão cedo, já que cinemas não temos e a pirataria não se interessa por esse tipo de filme.
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