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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘João Carlos Teixeira Gomes’

Nelson Leal diz que morte do jornalista Teixeira Gomes “é perda, sem reposição, para os combatentes pela liberdade”

jocaO presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Nelson Leal, disse, hoje (19.06), que a Bahia e o Brasil perdem, com a morte do jornalista, escritor, ensaísta e poeta João Carlos Teixeira Gomes, o Joca, um dos maiores combatentes pela liberdade. “É uma perda sem reposição, porque Joca, o ‘Pena de Aço’ dedicou sua vida inteira ao bom combate, lutando contra a censura, o arbítrio e toda e qualquer forma de cerceamento da liberdade, fundador e líder editorial do Jornal da Bahia por 20 anos. É um grande soldado a menos na luta contra qualquer tipo de ditadura, cujo fantasma ameaça voltar ao Brasil, mas, que não terá sucesso. As instituições brasileiras estão consolidadas e prontas para repelir qualquer tentativa de retrocesso democrático”, destacou Leal em sua Moção de Pesar a Teixeira Gomes, falecido na noite de ontem, aos 84 anos.

Filho de José Teixeira Gomes, primeiro goleiro do Esporte Clube Bahia, João Carlos Teixeira Gomes nasceu em Salvador, em 9 de março de 1936 e, ao lado de Florisvaldo Mattos, Fernando da Rocha Perez, Glauber Rocha, Calazans Neto, Sante Scaldaferri, Sônia Coutinho, João Ubaldo Ribeiro, entre outros, integrou, nos anos 1950, um grupo de jovens escritores e intelectuais que ficaria conhecido como a Geração Mapa. Diplomou-se, em 1961, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, foi professor de Literatura Brasileira na mesma universidade, assim como também Mestre na Faculdade de Comunicação, sendo responsável pela formação de inúmeros jornalistas baianos.

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João Carlos Teixeira Gomes lança “O Labirinto de Orfeu”

livro orfeu

O jornalista e escritor João Carlos Teixeira Gomes lançou  seu novo livro, “O Labirinto de Orfeu”, coletânea de 146 sonetos de autoria própria, com uma introdução em que analisa o significado da forma soneto e da poesia em geral na vida humana. Teixeira Gomes, ocupante da cadeira numero 15 da Academia de Letras da Bahia, é um dos integrantes da “Geração Mapa”, formada nos anos 50 no Colégio Central da Bahia, sob a liderança do cineasta Glauber Rocha, constituída de intelectuais e artistas jovens, que revolucionaram a cultura baiana.

poema verenaComo jornalista profissional, o autor foi durante cerca de 20 anos o editor-chefe do Jornal da Bahia  onde começou em 1958 como repórter, até alcançar o alto posto de editorialista. Nesta condição, destacou-se como jornalista de combate, o que lhe valeu a alcunha de “Pena de Aço”.

“O Labirinto de Orfeu” é um livro raro, pela profunda análise que seu estudo introdutório faz do relevo da poesia nas relações humanas, não só para críticos, leitores em geral e um público sofisticado, mas igualmente como fator de coesão, a partir da importância de que desfrutava nas sociedades primitivas, como elemento de aglutinação social. João Carlos Teixeira Gomes analisa inclusive o uso da poesia como instrumento verbal de luta contra a opressão política, combate à tirania e reação contra a violência e a guerra.

Ao lado dessa visão relevante, o autor discorre sobre os procedimentos do fazer poético, incluindo a importância das formas de construção do verso, com destaque para o decassílabo, o ritmo e as rimas, utilizando farto exemplário obtido através de anos de sucessivas leituras e paciente coleta de material, extraído dos melhores autores.

joca 1Poeta já de tradição na literatura baiana, Teixeira Gomes publica em “O Labirinto de Orfeu” uma antologia de seus principais sonetos, em grande parte inéditos, de temática variada. Autor de numerosos livros, algumas das suas obras mais conhecidas incluem “Memórias das Trevas”, um estudo do atraso político da Bahia e do Brasil, “O Telefone dos Mortos”, livro de contos, o romance “Assassinos da Liberdade”, os livros de poemas “Ciclo Imaginário”, “O Domador de Gafanhotos” e “A Esfinge Contemplada”, os ensaios de “Camões Contestador” e “A Tempestade Engarrafada”, e a biografia “Glauber Rocha, esse vulcão”. Presentemente, escreve um novo livro de memórias, ” A Brava Travessia — memórias, crônicas e viagens do Pena de Aço”.





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