:: ‘Jean Wyllys’
Galo se solidariza a Jean Wyllys e diz que governo Bolsonaro macula imagem do Brasil no mundo
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelino Galo (PT), se solidarizou com o jornalista e então deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Jean Wyllys, que anunciou exílio e renuncia ao mandato por temer as ameaças de morte que vinha sofrendo no Brasil. O jornalista baiano durante anos foi vítima, no Congresso Nacional, de homofobia, ofensas e ataques gratuitos pelo então deputado Jair Bolsonaro. Para Galo, as ameaças sofridas por Jean Wyllys representam uma ameaça à democracia e tem estreita ligação com o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, executados em março de 2018. Quase um ano depois, o crime segue impune, mesmo indícios apontando para participação de milícias no caso.
“Exílio de Jean Wyllys é mais uma prova de que a democracia se tornou perigosa no Brasil. Imagem e credibilidade de nosso país irremediavelmente está manchada no mundo pela sequência de acontecimentos desde 2016”, enfatizou o parlamentar, em sua conta no Facebook. “Nossa tarefa é cobrar apuração pelas autoridades competentes quanto às ameaças sofridas pelo jornalista e deputado (um dos principais opositores da família Bolsonaro no Congresso Nacional), denunciar à Comunidade Internacional mais esse grave precedente (que inclusive custou a vida de Marielle Franco e Anderson Gomes, crimes ainda hoje impunes)”, afirmou. Para Galo é preciso “resistir, defender os direitos sociais e civis do povo brasileiro e reconquistar a estabilidade democrática, via organização e luta popular, que o governo de ocupação usurpou da nossa sociedade”.
Deputado federal diz que 60% dos colegas pagam sexo com prostitutas
Autor de projeto de lei que legaliza a prostituição, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que 60% dos homens do Congresso usam os serviços de prostitutas. A declaração foi feita em entrevista ao portal IG, ao avaliar qual seria as chances de sua proposta ser aprovada, uma vez que o tema é tabu para a maioria dos deputados.
O deputado disse que “eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros”. A frase não foi bem recebida por representantes da bancada evangélica, que pretendem trabalhar pelo arquivamento da proposta.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, afirmou que “se ele [Wyllys] sabe quem faz isso, por questão de responsabilidade eu o desafio a dizer os nomes dos deputados que vão aos prostíbulos”.
O projeto de Wyllys prevê que serão considerados profissional do sexo toda pessoa maior de 18 anos e absolutamente capaz que voluntariamente presta serviços sexuais mediante remuneração. Segundo o texto, os profissionais poderão atuar de forma autônoma ou em cooperativa e terão direito a aposentadoria especial com 25 anos de serviço. (da agencia Brasil
O parlamentar também diferencia prostituição de exploração sexual. Segundo o texto proposto, a exploração ficará evidenciada quando ocorrer apropriação total ou maior que “50% do rendimento da atividade sexual por terceiro; pelo não pagamento do serviço sexual prestado voluntariamente; ou por forçar alguém a se prostituir mediante grave ameaça ou violência”. (da agencia Brasil)
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