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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Jayme do Amor Divino’

Jayme do Amor Divino é preso. Fazendeiro é suspeito de desaparecimento de quilombola

material apreendido na fazenda (foto SSP/BA)

material apreendido na fazenda (foto SSP/BA)

O fazendeiro Jayme Oliveira do Amor, bastante conhecido por suas ligações politicas e empresariais em Itabuna, suspeito de ter participado das ações que resultaram no desaparecimento de um integrante da Comunidade Quilombola Boa Vista do Pixaim, teve mandado de prisão temporária cumprido, por policiais civis, em Salvador. A operação “Compadre D’Água”, deflagrada pelo Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos – GEMACAU, na manhã de terça-feira (8), em Muquém do São Francisco, Morpará e Salvador, resultou ainda nas prisões temporárias de Carlos Galdino Serafim, o “Carlão”, e Vonilson Barbosa de Sousa, o “Ninho”.

Os policiais civis, lotados em Salvador, Barreiras, Itabuna e Luís Eduardo Magalhães, também cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça de Ibotirama, na Fazenda Pixaim e no Frigorífico Frijoa, ambos pertencentes a Jayme e localizados em Muquém do São Francisco, além de alguns imóveis no município de Morpará. Nestes locais, foram apreendidas 15 armas de fogo, sendo quatro rifles, calibres 22, 38 e 44, oito espingardas, calibres 12, 32, e algumas de fabricação artesanal, uma pistola calibre 380 e duas carabinas, calibres 38 e 44. Havia também 244 munições intactas, de calibres 12, 22, 28, 32, 38, 44 e 380, bem como 111 estojos de munições deflagradas, de calibres 12, 22, 28, 32, 38 e 44.

Jayme Oliveira do Amor e seus comandados Carlos Galdino e Vonilson, além de outros ainda não localizados, são investigados pelos crimes de formação de bando armado, dano qualificado, constrangimento ilegal, ameaças, sequestro e homicídio qualificado.

A Operação Compadre D’Água foi realizada após investigações solicitadas pela Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, presidida pelo Ouvidor Agrário Nacional, Desembargador Gercino José da Silva Filho.

O GEMACAU instaurou inquérito policial, que será remetido nos próximos dias. O Tribunal de Justiça converteu a prisão temporária de Jayme em prisão domiciliar, que se cumpre na Capital. Carlos Galdino e Vonilson continuam presos, na Delegacia Territorial de Baianópolis.





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