:: ‘Insitituto Pensar Cacau’
Importação de cacau segura preços e afeta produtores do Sul da Bahia
Produtores de cacau do Sul da Bahia estão preocupados com a constante importação de cacau da África e da Ásia, que segundo eles podem comprometer os preços da amêndoa brasileira, num momento de recuperaçãp da lavoura.
Em julho, desembarcou no Porto de Ilhéus um navio com 130 mil sacas de cacau para as empresas Cargill, Joanes e Barry Chalebaut. Atualmente exuste um navio com mais 115000 sacas em alto mar, em período de quarentena mas já com licença para descarregar em Ilhéus. Também estão previstas 130.000 sacos em setembro, mais 130 mil sacas em putubro e a mesma quantidade em novembro, totalizando 635.000 sacas, ou seja 38 mil toneladas de cacau.
No Brasil, a previsão é de que a safra temporã e a safra principal na Bahia cheguem a 141 mil toneladas. “Vai sobrar cacau, teremos dificuldade de negociar o nosso produto e o preço vai cair”, alerta o produtor rural e presidente do Insitituto Pensar Cacau, Águido Muniz, que cobra das autoridades uma ação que contenha a importação de cacau.
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