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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Helenilson Chaves’

Treblinka ao céu azul

Helenilson Chaves

 hcTreblinka, o terrível campo de concentração na gelada  Polônia em que milhares e milhares de judeus foram brutalmente assassinados pelo terror nazista durante a 2ª. Guerra Mundial, é um dos símbolos trágicos da história recente da humanidade.

Guardadas as devidas proporções e com o necessário respeito à memória dos que pereceram e de seus familiares que sobreviveram com as marcas da dor irreparável, temos no Sul da Bahia uma espécie de Treblinka ao céu azul, em que milhares de pessoas foram condenadas, senão à morte brutal, a um definhamento lento e progressivo, que se arrasta há quase três décadas.

Não é propriamente um campo de concentração, longe disso, mas criou-se uma espécie de gueto formado por mais de 100 cidades e com uma população superior a um milhão de pessoas, vítimas de uma  insensibilidade que supera todos os limites do tolerável.

Desde que a vassoura-de-bruxa chegou ao Sul da Bahia, de forma intencional ou por absoluta negligência dos órgãos de vigilância fitossanitária, a outrora pujante civilização cacaueira vem definhando, mergulhada numa crise que parece não ter fim.

Uma região que gerava 1 bilhão e 600 milhões de dólares viu esse valor minguar para 240 milhões de dólares em duas décadas e a produção de cacau, seu principal produto, cair em 80%. O impacto dessa catástrofe atingiu a todos, ricos e pobres, gerou desemprego em massa, fechamento de empresas e uma crise social que pode ser sentida nas pequenas, médias e grandes cidades.

Quando precisou agir, o governo agiu mal e errado. Um plano de recuperação da lavoura completamente equivocado, que fez a produção cair em vez de aumentar, e elevou as dívidas dos produtores à estratosfera. O remédio que era para salvar, levou a região à UTI, onde ela definha até hoje, porque em outro gesto de insensibilidade, o governo passou a cobrar por dívidas impagáveis, através dos bancos oficiais, pelas quais os produtores não eram responsáveis.

A falta de lideranças políticas com poder de reivindicação e capacidade de mobilização só fez agravar esse quadro. Governo após governo, a região continuou relegada ao abandono, apesar de em épocas passadas ter contribuído de forma substancial com a economia baiana e brasileiro.

Planos efetivos de renegociação das dívidas dos produtores em condições reais de quitação dos débitos (mesmo quando o caso é de perdão das dívidas) e da liberação de recursos para a retomada da produção de cacau, que a despeito da necessidade de diversificação continua e continuará sendo nosso principal produto, nunca saíram do campo da promessa.

Não é possível esperar mais. É preciso que as autoridades adotem medidas efetivas para a recuperação da lavoura cacaueira e a consequente retomada do desenvolvimento regional.

Caso isso não ocorra -e ocorra já- nossa região estará condenada ao extermínio econômico, com todas as consequências nefastas que isso representa para toda a sua gente.

Helenilson Chaves prevê fim do ciclo do cacau e diz que : Sul da Bahia “é terra de herdeiros inglórios”

helenilsonA produção de cacau no sul da Bahia corre o risco de desaparecer em até 50 anos, afirma o presidente do Grupo Chaves, Helenilson Chaves, em entrevista ao Jornal Agora deste final de semana.

Helenilson analisa a política e a economia locais e afirma que regiões como o oeste da Bahia adotaram tecnologia para a produção de cacau, enquanto o sul-baiano ainda permanece no velho facão. “Essa é uma terra de herdeiros inglórios”, diz.

Abaixo, alguns trechos da entrevista em que são abordados temas como Emasa, política grapiúna e eleições, além do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

CACAU E TECNOLOGIA
Essa região poderá desaparecer em 50 anos, porque não vai haver cacau. Não podemos continuar com o nosso velho “facão”. Enquanto nós paramos no tempo, o oeste da Bahia está trabalhando com plantações de cacau irrigadas, tecnologia nova.

“JUVENAL FEZ BRILHANTE TRABALHO”

Acredito que o grande pensador desse assunto “Ceplac” foi o ex-superintendente regional Juvenal Maynart. Fez um brilhante trabalho. Deu protagonismo à Ceplac com discussões importantes como a política do preço mínimo e sobre a conservação produtiva. Também defendeu a doação de um terreno para a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e convênio que permitisse cursos de pós-graduação na área de ciências agrárias e botânica.

ÁGUA: CRISE E SOLUÇÃO
Itabuna tem muitos empresários com condições financeiras de se unir em sociedade para criar um fundo e gerenciar esse projeto da Barragem [do Rio Colônia], com a atuação, inclusive, de um Conselho de Fiscalização, mas a proposta é criar uma empresa da região. Agora estão fazendo a experiência, só pode ser experiência (disse em risos), para saber o volume que podemos beber de água salgada!

POLÍTICA E ELEIÇÕES 2016
Nós somos divorciados da política. Nossa capacidade política está exaurida. Nós até elegemos pessoas honradas interiormente, mas infelizmente não sabem administrar. Precisamos de lideranças mais novas.

SHOPPING
Nosso povo não tem união para alcançar metas. Um exemplo disso foi quando construímos o shopping, surgiram várias pessoas dizendo que não daria certo, que provocaria o fechamento de lojas no comércio, mas ainda hoje provamos o contrário. Há espaço para todos! (do Pimenta na Muqueca)

 

Empresário vê ameaça ao Sul da Bahia com produção de cacau no semi-arido

hchavesEm artigo publicado na edição deste final de semana do Diário Bahia, o empresário e produtor rural Helenilson Chaves fez um alerta para produção de cacau em outras regiões.

No texto “Ameaça no Horizonte”, Helenilson afirma que “estamos enfrentando a concorrência que surge em projetos, já em fase de produção, do cultivo de cacau no semiárido da Bahia e do Ceará. Que estranha realidade: uma instituição como a Ceplac, criada e subsidiada pelos cacauicultores sulbaianos, pode funcionar como uma espécie de Espada de Democles, capaz de cortar na cepa o nosso principal produto e, por extensão, abalar de forma brutal a nossa já combalida economia”.

cacau sHelenilson diz ainda “a nossa maior deficiência talvez seja o fato de assistirmos passivamente essa derrocada, como se estivéssemos num sono profundo, enquanto outras regiões veem o surgimento de líderes que reivindicam, lutam e conseguem seus objetivos”.

“Não podemos arcar com a cobrança injusta de dívidas provocadas pela adoção de uma tecnologia equivocada indicada pela Ceplac. Essa é uma responsabilidade que não nos cabe, um fracasso que não pode ser imputado aos produtores”, ressalta o empresário, que completa: “escrevo em termos de alerta, pois continuamos acreditando na região Sul da Bahia, berço de uma civilização pródiga em história, cultura, economia e força empreendedora”.

Shopping Jequitibá homenageia personalidades regionais

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A noite de 7 de agosto de 2015 vai ficar marcada na história da cidade com o evento realizado pelo Shopping Jequitibá, em Itabuna, que numa cerimônia triplice deu nomes às suas avenidas e praças com homenagens a personalidades regionais, inaugurou o Balcão de Justiça da Vara da Infância e da Juventude e adotou a Praça Pastor Hélio Lourenço, localizada na confluência das avenidas Aziz Maron e Félix Mendonça, que será revitalizada pelo Shopping com projeto doado pela arquiteta Débora Santa Fé e com apoio do Grupo Sul da Bahia em Ação.

 

shop 3   De uma lista inicial de mais de 40 nomes foram selecionados 13 para receber as homenagens, sendo representados pessoalmente as personalidades vivas e por familiares os já falecidos. Foram homenageados: Ailton Messias, Alencar Pereira, Antonio Haeckel de Faria, Calixto Midlej Filho, Clodomir Xavier de Oliveira (Ubaitaba), Conceição Lopes (Ilhéus), Euclides Neto (Ipiaú), José Firmino Alves, José Soares Pinheiro, Lourdes Lucas (Itajuípe), Manoel Souza Chaves, Otaciana Pinto e Ottoni Silva.

 

shop 2O “Cabôco” Alencar Pereira, que nomina apropriadamente a Praça de Alimentação, estava i feliz com a homenagem do shopping, de onde só saiu com a esposa Neusa, quando foi expulso porque o equipamento teve que fechar as suas portas. “Estou imensamente grato pela lembrança e muito feliz por rever tantos alunos repetentes que frequentam as aulas no ABC da Noite e vieram prestigiar o amigo”, disse o Rei do Beco  do Fuxico.

shop 5Os familiares de José Soares Pinheiro, representados pelas filhas Heloisa e Eugênia, de Clodomir Xavier, de Lourdes Lucas, de Antonio Haeckel, de Ottoni Silva e de outros homenageados, foram unânimes em afirmar que as famílias estavam imensamente felizes pelo resgate que o shopping estava fazendo naquele momento dos nomes dos seus ascendentes que deram enorme contribuição ao desenvolvimento regional. “Agora, quando algum dos nossos familiares visitarem o Jequitibá, haverão de lembrar dessa bonita homenagem que foi prestada pelo Shopping”, disse uma emocionada Heloisa Pinheiro.

O diretor do Grupo Chaves, Helenilson Chaves, destacou a iniciativa como a preservação da memória e o reconhecimento de pessoas que contribuíram com o desenvolvimento de Itabuna e da região

shop 6Presentes ao evento os dirigentes do Jequitibá Helenilson Chaves e Manoel Chaves Neto, superintendente Vera Guimarães, diretora de Marketing Kaliane Rocha, vice-prefeito Wenceslau Júnior acompanhado dos secretários municipais José Humberto, Evans Maxwell, Marcos Monteiro e Gilvan Rodrigues, presidente da Câmara, Aldenes Meira, Juiz Marcos Bandeira, coordenador do Grupo Sul da Bahia em Ação, Élio Nascimento, empresários, lojistas, representantes da sociedade civil, imprensa, homenageados e familiares.

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Abude assume a presidência da ACI e quer intensificar a participação nas decisões municipais

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O empresário, Ronaldo Abude Eustáquio da Silva, tomou posse na presidência da Associação Comercial de Itabuna (ACI), para o biênio 2015/2017, em solenidade que aconteceu na AABB. Ronaldo Abude destacou a necessidade de uma maior participação da entidade nas decisões do município: “Eu espero que a partir de agora na Associação Comercial, possamos motivar todos os empresários de Itabuna para unir esforços e atingir os objetivos que temos. Precisamos fazer primeiramente um planejamento estratégico, o código de ética, discutir nossos valores, missão e visão para poder saber aonde a gente quer chegar; e de que forma chegar. Precisamos participar mais nas principais decisões da nossa cidade, de forma ativa, uma parceria com a ideia de cooperação”.

posse ACI 2O empresário Helenilson Chaves, ex-presidente da ACEI foi o homenageado da noite pela contribuição prestada ao município, sendo destacado como uma das grandes lideranças regionais do sul da Bahia. O homenageado, durante o seu discurso, disse que a região carece de líderes atuantes e a chegada de Ronaldo Abude, à presidência da ACI, traz novas expectativas: “Um novo animo, pessoas mais jovens, dedicadas e empenhadas a trazer uma nova mentalidade para Itabuna é o que vejo nesta nova gestão”, declarou.

Helenilson Chaves: visão realista e romântica de Itabuna 104 anos

hchavesPor Celina Santos, do Diário Bahia-O empresário Helenilson Chaves, o mais bem-sucedido de Itabuna, mostra uma visão realista e outra, digamos, mais romântica ao falar da cidade. De um lado, considera que ela está muito aquém do necessário quando se trata de educação e, por isso, despreparada para receber grandes investimentos. Tradicionalmente visado para apostar, financeiramente, em campanhas políticas, o presidente do Grupo Chaves parece decidido a participar do próximo processo eleitoral unicamente com o voto. Em contrapartida, reitera o desejo de continuar vivendo nesta terra, apesar de poder morar em qualquer lugar do mundo, e espera testemunhar a institucionalização da Região Metropolitana Itabuna-Ilhéus.

Em que segmento vale a pena investir em Itabuna hoje?

Eu acho que o segmento primordial em Itabuna hoje, para que ela possa no futuro realmente ser uma cidade desenvolvida, é a educação. Esse é o principal, a educação de base, que infelizmente vive entregue “ao léu”. Quando você tem essa educação que dá conhecimento e valor das coisas, você pode usar sua cidadania. E usando a cidadania, nós podemos eleger pessoas que tenham compromisso com a cidade.

O senhor fala nos investimentos públicos. E sobre setores para grupos particulares investirem?

Acontece o seguinte: as possibilidades dessas coisas acontecerem são muito pequenas. Porque faltam as condições ideais para que possamos trazer investimento de porte para aqui. Primeiro, precisamos ter gente treinada para assumir funções; nós não temos. Depois, nós precisamos ter aqui na região uma infraestrutura que comporte as indústrias; nós não temos. Nós precisamos de capacidade logística, pra que essas coisas todas sejam transportadas – ou via oceano ou pra exportar – e nós não temos. Na realidade, a região como um todo não tem uma perspectiva real de que isso possa acontecer. Porque estamos ouvindo tudo isso que estou falando há 20 anos.

Nos últimos anos, olhando a “grosso modo”, o que melhorou em Itabuna?

Acho que é a forte concentração que houve durante esses anos na área educacional, em termos de nível superior. Com a Universidade Federal, que está em implantação; a Uesc, que tem sido uma universidade de grande valor, e mais as outras [faculdades particulares] que aqui estão. Eu faria uma crítica a essas, no sentido de melhorar a qualidade do ensino. Isso me parece o que cresceu mais. Veja, por exemplo, o shopping teve um fator multiplicador muito grande no entorno, mas isso só para por aí. A única coisa que realmente torna uma civilização grande é a educação.

E o que piorou?

Acho que piorou no sentido de que há 20, 30 anos, se tinha uma renda muito grande do cacau e essa renda, ao invés de servir como fator multiplicador de oportunidades, foi gasta de uma maneira – eu diria – inconsequente. Diante dessa situação, também se formou uma sociedade extremamente egoísta, não existe associativismo, as pessoas se digladiam por besteira. Ao invés de ter como foco a cidade como um todo, têm um foco muito mais para as coisas menores. Aqui, muitas vezes, o sujeito empreendedor, que faz alguma coisa, em vez de receber apoio, recebe o desejo de que as coisas não vinguem. Mas nós estamos mudando, precisamos mudar, porque hoje está todo mundo pobre. Quando se chega a esse ponto, descobrimos que somente juntos podemos fazer alguma coisa. Se não for assim, não vai, não tem salvação! Olha, acho que nós vamos ter a oportunidade de plantar a semente. E a semente está muito perto do tempo de ser plantada.

Qual é essa semente?

As eleições. Que nós tenhamos a capacidade de votar em pessoas aqui da região, independente do seu partido – PSB, PDT, PT, DEM, enfim, fazermos aqui uma sociedade com força de reivindicação.

Quais seriam os critérios hoje para o senhor investir numa campanha política?

Sabe o que acontece? Acho que todos merecem o voto, eu não vou entrar… Agora, como eu disse no passado, precisamos construir uma classe que os candidatos tenham conhecimento suficiente para amar a região de Itabuna. Temos aí as eleições e você verifique o que acontece no dia a dia. Eu participarei …

De que maneira?

Como cidadão. Eu sou votar.

Investir não?

Não. Eu votando já é um investimento (risos).

Fora isso, o senhor não deseja…

Eu não vou ser hipócrita de chegar no jornal e dizer que vou dar dinheiro. Isso nem pode.

Como pessoa física pode, não é?

Não sei. Estou ficando muito fora desse embate. Já estou com quase 70 anos e esse é um embate que eu tive desde os 17, 18 anos. Sou empresário desde essa idade, um empresário pequeno, mas um empresário olhando as coisas da região.

Na sua visão, o que falta para ser institucionalizada a Região Metropolitana entre Itabuna e Ilhéus?

Só depende das lideranças. Há um tempo, eu fiz um artigo dizendo que ficava feliz de ver todos esses investimentos tomando a rodovia Ilhéus/Itabuna. Quer dizer: Ilhéus já está chegando aqui junto de Itabuna com um hífen enorme, porque na realidade tem um pouco de Ilhéus aqui e outro na beira do mar. Acho que seria até injusto para Ilhéus ou para Itabuna não se transformar isso. Se não for hoje, será amanhã; e eu espero estar vivo pra ver isso acontecer.

Numa entrevista ao Diário Bahia, o senhor disse que poderia morar em qualquer lugar do mundo, mas escolheu Itabuna. Por quê?

Porque aqui eu sou feliz. Aqui eu tive todas as minhas chances de vida; não vou renegar isso nunca. Mesmo que viva muito mais ou muito menos, não sei, mas tenho certeza absoluta que fui uma pessoa útil à sociedade. Isso é que é importante.

Itabuna discute implantação de Lei de Responsabilidade Social e Ambiental

A Câmara Municipal de Itabuna realizou uma sessão especial para discutir a implantação do projeto de Lei de Responsabilidade Social e Ambiental. A Lei Federal, que precisa ser regulamentada no município, cria condições para que as empresas com sede ou filial em Itabuna apliquem parte dos impostos em programas sociais e ambientais na cidade. O evento, promovido pela Fundação Manoel Chaves, contou com a presença de vereadores e dirigentes de entidades beneficentes da cidade, que representam o chamado Terceiro Setor.

Na sessão especial foi realizada uma palestra com a consultora Emília Lemos, especialista em Legislação do Terceiro Setor, que apresentou detalhes sobre a lei. Emíilia disse que, assim que regulamentada pelo município, as entidades passarão a receber recursos que hoje são destinados a outras cidades ou mesmo para os cofres do Governo Federal. Pela legislação, qualquer empresa, micro, pequena ou de grande porte, que tenha interesse em participar de licitações ou obter financiamentos junto a bancos oficiais, deverá apresentar o balanço socioambiental com aplicação de recursos em assistência social ou meio ambiente.

O presidente da Câmara, Aldenes Meira, garantiu que vai contatar o prefeito Claudevane Leite para agilizar o processo. “A responsabilidade Social e Ambiental é de extrema importância para uma sociedade em evolução, e que de certa forma, pretende atingir níveis elevados de desenvolvimento para nossa cidade”, afirmou Aldenes.

“Esse projeto vai permitir a captação de recursos que darão um novo impulso às entidades beneficentes e dirsao às ONGs que realizam projetos ambientes no município”, disse o empresário Helenilson Chaves. Presidente da Fundação Manoel Chaves, que mantem a Escola Ação e Cidadania, no bairro da Bananeira, em Itabuna. Para ele, ”o poder publico e a sociedade organizada devem atuar juntos para fazer de Itabuna uma cidade que cuide das pessoas e respeite o meio ambiente”.

Itabuna vai debater Balanço Socioambiental

Através de uma iniciativa do empresário Helenilson Chaves, a Câmara de Itabuna vai realizar uma sessão especial para debater o projeto do Balanço Socioambiental das empresas. O projeto já é Lei Federal desde 2011, mas precisa ser regulamentado pelo poder público municipal.

Helenilson Chaves explica que “essa lei garante que as empresas com sede ou filiais em Itabuna aplique parte dos lucros em programas socioambientais no próprio município”. Por exemplo, empresas como a Trifil, Penalty e Bompreço, tem que fazer investimentos em entidades sociais e projetos ambientais na cidade. O mesmo vale para empresas sediadas em Itabuna, como o próprio Grupo Chaves, que mantém a Fundação Manuel Chaves, responsável pela Escola Ação e Cidadania, no bairro da Bananeira.

“Essa ação irá garantir que  programas sociais e projetos na área de meio ambiente,  tenham investimentos também da iniciativa privada e não apenas  depender do poder público”, ressalta Helenilson Chaves.

Assim que a lei for regulamentada pelo município,  as empresas que queiram participar de licitações públicas ou que quiserem pleitear recursos e investimentos em bancos públicos,  deverão realizar seus balanços sociais e ambientais, pautados em investimentos financeiros às entidades do Terceiro Setor de Itabuna.

Alunos da Escola Ação e Cidadania recebem atendimento oftalmológico e odontológico

Médicos oftalmologistas, odontólogos e enfermeiros da ONG Voluntários do Sertão iniciaram nesta segunda-feira, dia 22, um mutirão de atendimento na Escola Ação e Cidadania, mantida pela Fundação Manoel Chaves, no bairro da Bananeira, em Itabuna.  Até quarta-feira, devem ser atendidas cerca de 600 alunos da fundação e seus familiares, que recebem atendimento odontológico e oftalmológico  gratuitamente, incluindo a entrega de óculos.

Profissionais de saúde de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e de Itabuna estão atuando no projeto, num trabalho voluntário. Além do atendimento médico, estão sendo distribuídos kits para higiene bucal e cartilhas com orientações de saúde. A ONG Voluntários do Sertão  prioriza ações no sertão baiano, mas vem ampliando suas ações para outras cidades baianas e outros estados do Brasil.

O empresário Doreedson Ribeiro, o Dorinho, fundador e presidente da ONG, afirma que “um dia sonhei em fazer algo pelos mais necessitados, mas não fiquei no sonho, transformei o projeto em realidade, mobilizando profissionais em prol da saúde pública de qualidade”. “Queremos contribuir para que as empresas do Sul da Bahia invistam em projetos na área social e ambiental, a exemplo do que acontece na Fundação Manoel Chaves”, disse a consultora Emilia Lemos de Vasconcelos, da Eleva Organização Institucional.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Dorinho, Lia e Helenilson Chaves

Dona Lia Chaves, presidenta da Fundação Manoel Chaves, destacou que “esse é um exemplo de que podemos trabalhar para melhorar a vida das pessoas carentes. As empresas devem ter consciência da responsabilidade social”. “O trabalho da ONG Voluntários do Sertão deve servir de exemplo e impulsionar projetos de inclusão social, com a participação de toda a sociedade, já que não podemos esperar apenas do poder público”, ressaltou o empresário Helenilson Chaves, presidente do Grupo Chaves.

O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, e o presidente da Câmara, Aldenes Meira, participaram do início das atividades do mutirão e conheceram o trabalho da Escola Ação  e Cidadania e o projeto da ONG Voluntários do Sertão.

Sonho africano, realidade grapiuna

Helenilson Chaves

 

Hoje eu me vi comemorando o perdão das dívidas da lavoura cacaueira, tão injustas quanto impagáveis, já que são frutos de erros absurdos e de orientações equivocadas quando do surgimento da vassoura de bruxa e seus efeitos devastadores.

No sonho, evidentemente eu era africano e não sulbaiano e brasileiro.

Quando acordei, brasileiro e sulbaiano, amante dessa terra, me dei conta de que o mesmo governo brasileiro que perdoou dívidas de países africanos,  tem sido implacável com uma região que tanto contribuiu com a economia da Bahia e do Brasil e que há duas décadas atravessa a pior crise de sua história.

Longe do confortável mundo dos sonhos, vivemos uma triste realidade em que nos faltam lideranças efetivamente comprometidas nos falta capacidade de mobilização, a ponto de sensibilizar as autoridades. Décadas de individualismo, um dos mais perversos subprodutos do cacau, parecem  ter tirado a nossa capacidade de união.

E, sem união, não se vai a lugar nenhum.

Vejamos o caso dos produtores do Mato Grosso, que tiveram suas propriedades, adquiridas de forma legítima, invadidas por indígenas. Eles se mobilizaram, protestaram, reivindicaram e com isso a presidenta Dilma Rousseff teve que conter a política da Funai,  claramente favorável a demarcações de terras que não respeitam critérios técnicos e desafiam o bom senso.

No Sul da Bahia, o que vem ocorrendo é um verdadeiro absurdo, com famílias que ocupam legalmente suas terras e delas tiram o sustento, sendo expulsas por supostos tupinambás, que não raro usam da violência para invadir propriedades, amparados por um relatório da Funai.

Trata-se de um documento típico de burocratas que desconhecem a realidade regional e teimam em impor uma reserva que, se demarcada, trará enormes prejuízos socioeconômicos para a região, além de criar um clima hostil, de consequências imprevisíveis.

Tanto no caso das dívidas do cacau como da invasão de propriedades rurais por supostos indígenas, falta-nos capacidade de organização e a chama que marcou os nossos pioneiros, sempre prontos a encarar as adversidades.

Uma letargia que está cobrando a conta. E ela vem na forma de desesperança e estagnação,

Talvez tenhamos alguma coisa a aprender com os africanos…





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