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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Havana’

Brasil é destaque na 32ª Feira Internacional do Livro em Havana

 

Cuba está realizando  a 32ª Feira Internacional do Livro de Havana, tendo o Brasil como convidado de honra de um festival literário que exibirá mais de três milhões de obras e mil novidades até o dia 25.

O gigante sul-americano traz à capital cubana mais de seis mil textos publicados em espanhol e uma grande delegação que inclui desde renomados escritores e cartunistas até músicos renomados, para compartilhar na ilha manifestações de uma simbiose cultural típica daquela vasta e nação multiétnica.

Participarão neste evento mais de 45 países, representados nos vários espaços da fortaleza de San Carlos de la Cabaña, situada na zona leste desta capital, e outras subsedes.

Como todos os anos, a Feira torna-se um local propício para a exposição, promoção, comercialização e negociação da mais genuína literatura cubana e estrangeira através da diversidade temática de géneros e formatos.

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Havana, 504 anos: uma Cidade Maravilha e aberta para o mundo

Valter Xeo

 

Em 2019, nas festividades dos 500 anos de Havana em 16 de novembro, eu, mais os jornalistas Alberto Freitas, Nestor Mendes Junior e Valci Barreto, marcamos nossa presença por 12 dias em terras cubanas, com direito a uma ida a Varadero, com Mendes Junior dirigindo um Lada, motor 1600, ano 70, a 100 quilômetros por hora.

Tudo começou quando nosso amigo Jorge, proprietário do Lada, foi parado no posto da Polícia Rodoviária instalado logo após o viaduto Puente de Bacunayagua, na estrada que liga Havana a Varadero. Jorge estava com a carteira de saúde vencida e não poderia continuar no volante.
No Brasil, o problema estaria resolvido com uma simples carteirada. Jorge é alto funcionário aposentado do Comitê Central, mas em Cuba as coisas são diferentes, e Jorge, de motorista, virou nosso guia especial em uma estrada que conhecemos muito bem.

Nestor logo se apresentou para dirigir e, ao pegar a direção, enfiou o pé, com todos nós preocupados, pois o Lada, dirigido por Jorge, o dono, não passava de 60 quilômetros por hora, e, no pé de Nestor, o carro voava a 120.

Havana sedia encontro da CELAC

Nestor, no volante, nos fazia lembrar do piloto inglês de Fórmula 1 Nigel Mansell, que perdeu algumas corridas em que liderava folgadamente por querer testar até onde o carro aguentava, isso por mais que o box pedisse para reduzir, pois o segundo estava distante.
No nosso caso, sempre alertávamos Nestor de que Varadero estava perto e não precisava forçar tanto o velho Lada do nosso amigo, e ele, todo animado por estar dirigindo um carro fabricado na antiga União Soviética, acelerava cada vez mais.

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Cubana de Aviação pretende retornar voos do Brasil para Havana com saída de Salvador ou Recife

cubana avionPor  Valter Xéu

A informação partiu do embaixador cubano, Adolfo Curbelo, encarregado de Negócios da Embaixada de Cuba em Brasília. Em conversa com o jornalista Valter Xéu, editor dos sites Pátria Latina e Revista Pelo Mundo, o embaixador disse que de início seriam voos charters de uma vez por mês e depois, gradativamente passaria a ser quinzenal e posteriormente semanais.

Várias hipóteses além dos voos charters, estão sendo analisadas e uma delas seria uma escala em Salvador ou Recife de um dos voos da Cubana que sai da cidade de Buenos Aires na Argentina semanalmente.

Para viabilizar, primeiro tem que ter passageiro e o primeiro passo seria a divulgação no Nordeste brasileiro sobre as atividades turísticas de Cuba com destaque para o turismo de saúde, educação, direito internacional, cultura, história, praias e etc, e um voo com operadores de turismo e jornalistas para conhecer o potencial turístico da Ilha.

Uma reunião online está marcada para o final deste mês com operadores de turismo da região nordestina com o embaixador e direção da Cubana de Aviação no Brasil.

A Cubana de aviação começou a operar no Brasil em 1992 até 2005 com dois voos semanais, um direto via Caracas e outros que partia de Buenos Aires com escala em São Paulo.Com a Copa voando de várias capitais brasileiras a partir de 2001 em voos com escalas no Panamá, a empresa aérea cubana ficou com um voo saindo de São Paulo com escala em Caracas de 2005 até dezembro de 2018.

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Para Cuba, com amor

havana 3

Ana Paula Maynart Cunha

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ana paulaDezembro chegando e com ele começo a me despedir de Cuba. Protelei este momento o máximo que pude. Fiz cara de paisagem para o tempo, me envolvi em mil coisas, me preocupei com outras tantas, com o objetivo (consciente) de não pensar no fim de um dos períodos mais incríveis da minha vida.
Eu cheguei em Cuba sem querer chegar. Fui recepcionada pelo furacão Irma e meus temores aumentaram na proporção que os ventos caribenhos uivavam. Uma noite de terror. Senti pena de mim. A minha única pergunta era “o que estou fazendo aqui?”.

Não tinha nenhuma resposta que justificasse minimamente o motivo de aceitar estar num lugar tão estranho. Quais eram os desafios que eu me impunha com a decisão de sair da minha zona de conforto e vir viver uma vida totalmente ao revés de tudo do que eu aprendera até ali?

Pouco tempo depois, fui descobrindo que o desconhecido não era tão desconfortável como eu imaginara. Fui notando que havia coisas que me eram muito familiares: o azul do céu, o ar quente dos trópicos, as inúmeras tonalidades das peles das pessoas, a informalidade do cubano – que assim como o baiano, não se desloca nem um centímetro para se dirigir a alguém que está mais distante. Um “mi amor”, gritado de forma intensa, “caliente”, e bem aguda, elimina qualquer distância. Como o cubano, talvez, só o baiano chegue perto -.

a cuba

Foi muito o que Cuba me deu, me dá e me dará.

Arrisco dizer que o que aqui aprendi – ou desaprendi – foi muito mais do que o que jamais esperei experienciar: daqui eu levo a certeza de que me tenho a mim e que sou a minha melhor companhia. Nesta ilha eu descobri que o meu lugar é onde eu estou.

E por falar em lugar e companhia, Havana me deu amigos incríveis, com quem passei momentos inesquecíveis e, certamente, com quem muitos outros momentos compartilharei. É algo que está pactado e tatuado, “con mucho amor, salsa, tabaco y ron”.

Foi também em Havana, misturando lágrimas com as águas do Malecón, que encarei as minhas angustias mais primitivas. Vi tsunamis e muita calmaria. Entendi o valor de ambos.

Eternamente grata “a la isla de Xangó y Iemaniá”, por absolutamente tudo que aqui tive e vivi. Oxalá tenha a oportunidade de devolver à vida a milésima parte desse meu tesouro subjetivo, que, em terras caribenhas, desenterrei.

Ainda resta um “ratico” para terminar de gozar das delícias deste lugar de gente que tem sangue quente correndo nas veias. Uns dias para continuar vendo e vivendo a vida em Cuba, com a certeza de que sempre vou querer voltar.

—–

Ana Paula Maynart Cunha é  Embaixatriz do Brasil em Cuba.

Havana, a Cidade Paixão

la-habanaDaniel Thame

havana 2      San Cristobal de La Habana. Ou simplesmente La Habana. Capital de Cuba, a maior ilha do Caribe. Dito assim, poderia ser apenas a localização geográfica de uma cidade.

Mas La Habana, Havana, não é apenas uma cidade. Cidades existem em todas as partes do mundo. Metrópoles, grandes, médias e pequenas cidades ou mesmo vilazinhas perdidas no mapa.

Havana é diferente. E nem se peça explicação. Porque explicação não há. Ou há tantas explicações que nem é o caso de se explicar.

Havana é para ser vivida com toda a intensidade que é possível viver numa cidade que tem alma, que pulsa e que se reinventa sem perder a essência. havana 8

Cidade com alma e com coração. E o coração de Havana se chama Habana Vieja. A velha Havana, onde se tromba em cada esquina com a História e com personagens históricos.

Habana Vieja, dos monumentos que havana 17percorrem cinco séculos de um país e de um povo dominados pelos conquistadores e que há meio século decidiu ser dono de seu próprio destino.

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Cuba investe na medicina preventiva e exporta médicos para mais de 60 países

(reportagem publicada em outubro de  2013, que vale a pena ler de novo, depois que, em mais uma agressão gratuita, Jair Bolsonaro qualificou parte dos médicos que atuaram no Brasil de ´terroristas`  )

Daniel Thame

 

São sete horas  em Remédios, cidadezinha histórica do interior de Cuba, numa manhã excepcionalmente chuvosa no final de verão caribenho, que costuma ostentar temperaturas acima de 35 graus. No hospital municipal, a Dra. Egley Turiño Camacho e o Dr. Camilo Ildez Gallo estão prontos para iniciar mais uma jornada de trabalho. As pessoas começam a chegar sem pressa, porque sabem que serão atendidas. A maioria delas realiza apenas procedimentos de rotina, já que o acompanhamento é feito no dia a dia, através do programa Médico da Família, que se estende por todas as partes de Cuba, das áreas rurais remotas à capital, Havana.

Saúde pública, em Cuba, é literalmente, uma questão de Estado. O serviço é totalmente gratuito em todos os seus níveis, da atenção básica à alta complexidade e a filosofia que impera é cuidar da saúde, em vez de tratar a doença. Todos os médicos tem formação generalista, com uma visão humanista da profissão.

A formação dos profissionais de medicina, cubanos ou estrangeiros,  é gratuita, a despeito de todas as dificuldades econômicas do país, e a qualificação é uma necessidade, não apenas para cuidar da saúde dos milhões de cubanos, mas também para exportar médicos. Em Cuba, existem cerca de 12 mil unidades do Programa Médico da Família, para uma população de cerca de 11 milhões de habitantes. A média no país é de um médico para cada grupo de 183 habitantes.

 

Dr. Egley e Dr. Camilo: medicina preventiva e atuação no exterior

Engana-se quem imagina que a principal fonte de receita de Cuba é o turismo. Ou mesmo o açúcar. Charutos e rum, produtos tradicionais, pouco pesam no PIB cubano. No topo da economia da ilha está a exportação de médicos, professores e engenheiros. A exportação de médicos rende a Cuba 5 bilhões de dólares por ano, o que representa 7% do PIB da ilha. E duas vezes o que Cuba arrecada com todas as suas exportações.

Médicos cubanos estão atuando, através de convênios como que foi feito pelo Brasil no Governo Dilma, em mais de 60 países, dos desenvolvidos Canadá, França, Itália e Alemanha, a nações paupérrimas da África e da Ásia, além de  todos os países da América Latina. A Dra. Egley, que hoje atua em Remédios, trabalhou três anos na Somália, norte da África, depois que se formou na Universidade de Havana.

“A medicina não é apenas uma profissão que a gente tem pra ganhar dinheiro. Temos o compromisso de cuidar das pessoas, seja em Cuba, seja em áreas carentes de outros países que não dispõem  de médicos”, afirma a Dra. Egley, com a concordância do Dr. Camilo, que atuou três anos na Bolívia.

Dra. Blanca: cuidar das pessoas

UMA VISÃO HUMANISTA DA MEDICINA- Em meio à agitação de Habana Vieja, coração da capital cubana, tomada por turistas, a Dra. Blanca Rodrigues, especialista em angiologia, atende pacientes diabéticos numa das dezenas de clínicas espalhadas pela cidade. É ela quem, com a ajuda de um enfermeiro, avalia e massageia os pés de uma paciente com diabetes em estágio inicial. ”Trabalhamos muito com a prevenção, evitando que as doenças se agravem. É um prazer cuidar da saúde das pessoas”, afirma a Dra. Blanca, que já atuou no Equador e na Venezuela.

Um dos exemplos da preocupação do Governo  de Cuba com a qualificação dos profissionais de saúde é o Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri (IPK). O IPK  já preparou cerca de 45 mil médicos cubanos e 5 mil estrangeiros de 87 países, com especialização em doenças tropicais e enfermidades infecciosas, assim como na área assistencial e epidemiológica.

O instituto possui seis unidades nas Universidades de Havana, Las Villas, Camaguey e Santiago de Cuba.  Além dos cursos de graduação, o IPK oferece  Mestrado e Doutorado, através de convênios com Organização Panamericana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde.  De acordo com a Dra. Nereyda Cantelar, vice-diretora de docência  “o IPK está autorizado a outorgar o certificado reconhecido pela Unesco, porque é reconhecida como centro de referência internacional em Medicina”.

“Os médicos de Cuba que foram enviados para atuar no Brasil estavam capacitados em doenças que ainda afetam a população das áreas mais carentes, como a dengue e enfermidades provocadas pelas precárias condições de vida e pela falta de ações de prevenção na área de saúde”, ressalta a Dra Nereyda.

 

a brasileira Dra. Geusianne: diploma e compromisso

UMA MÉDICA BRASILEIRA EM HAVANA- Cuba não apenas exporta médicos para várias partes do planeta, mas também recebe estudantes de quase meia centena de países em seus cursos de medicina. É o caso da brasileira Geisianne Oliveira de Almeida, baiana de Feira de Santana. Filha de um pequeno comerciante e uma dona de casa, ela acaba de receber o diploma de Medicina pela Universidade de Camaguey.

“Foram seis anos de universidade e desde o início do curso tivemos contatos com pacientes. A partir do terceiro ano, tivemos atividades em tempo integrar em hospitais e clinicas”, afirma Geisianne. Dois anos do curso são vividos em equipes do Programa Saúde da Família. “Os professores fazem questão de passar todos os conhecimentos, com aulas extras em currículos complementares como geriatria, oncologia, nutrição, cirurgias e outras áreas, já que temos uma formação generalista”, diz a médica. Os estudantes recebem gratuitamente todo o material de ensino e os instrumentos de trabalho.

“Meu projeto é chegar ao Brasil e começar a atuar em regiões carentes, que precisam de médicos. Saio de Cuba como uma profissional capacitada e também como uma pessoa  com uma visão humanista profissão”, afirma.

Geisianne Oliveira de Almeida faz questão de exibir o diploma recém conquistado. Mais do que um pedaço de papel, é o registro de um compromisso. “O exercício da Medicina não é negócio, é principalmente cuidar da saúde das pessoas”, finaliza.

Em tempo: o povo cubano desconhecem a maneira hostil e até grosseira com seus compatriotas do programa Mais Médicos foram tratados por uma parte da mídia e entidades médicas do Brasil. Acreditam que eles foram recebidos de braços abertos, já que atuaram em regiões de extrema pobreza.

É melhor que pensem assim.

 

(o jornalista Daniel Thame viajou a Cuba a convite do governo cubano)

Havana, uma jovem e bela senhora a caminho dos 500 anos

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Valter Xéu

 

Quem a vê assim, de longe, bela e fagueira sequer imagina que todo esse charme e beleza estão prestes a completar quinhentos anos. Sim, quinhentos anos! Bem vividos como se não houvesse passado por turbulência mortais, por períodos que deixaram marcas profundas e indeléveis e que, ainda assim, só realçam tamanha beleza. E deixam sua história mais cheia de encanto e romance.

Há 44 viagens convivo – e vivo – intensamente com esta cidade que considero uma das mais belas e atraentes deste planeta. O fascínio que tenho pela capital de Cuba é mais do que do conhecimento de todos que convivem comigo.

a cubaToda a atmosfera de Havana é radiante, envolvente… seu povo,  sua música, sua culinária. Aqui, você toma o melhor daiquiri ou mojito destas terras caribenhas.

Havana se reinventa enquanto envelhece rejuvenescendo. Sua arquitetura colonial que remete ao domínio espanhol, se reestrutura para se adequar aos novos tempos. Seguindo seu espírito de sereia caribenha que encanta a quem quer que seja que lhe ponha olhos e pés, a cidade tem uma rede hoteleira das melhores e que vem sendo ampliada através de parceria do governo cubano com redes da Espanha, Canadá, Itália, Rússia, Alemanha e outros países.

Me encanta andar pela cidade a qualquer hora da noite com câmara fotográfica, celular e dinheiro no bolso e saber que não corro o risco de sofrer um assalto e que caso isso venha a acontecer, jamais perderei a minha vida.

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Recém-nascidos, grávidas e mães: em Cuba, as vidas que não foram levadas pelo tornado

cuba mãe 2

Um tornado raro atingiu a capital cubana, na noite de domingo (27), provocando imensos danos materiais em casas, carros e edifícios que desabaram. Até o momento, de acordo com o governo, quatro pessoas morreram e há mais de 170 feridos.

Grávidas e puepérias hospitalizadas na Maternidade Dez de Outubro, localizada no municipio do mesmo nome, em Havana, foram transportadas para outras instituições. Muitas perderam alguns pertences, mas todas têm seu maior presente.

Dairene Hernandez perdeu todos os seus pertences “mas o mais importante é Kevelyn, e está comigo”

“Um tornado em Luyanó!? Quem poderia crer Nisso?, e quando Angel Lavrada fala conosco se nota a incredulidade que, lamentavelmente, se converteu em certeza. “A cesárea da minha esposa saiu bem, ela foi para a sala de recuperação às 18h40 e me mandou fotos do Angelo , o bebé, e eu fiqueio tranquilo. Pouco depois, comecei a ficar preocupado porque ligava no seu celular e ela não me atendia, e, de repente, vejo na internet o que tinha passado… Não podia acreditar. Não pude esperar mais, fui ao aeroporto e às sete da manhã já estava aqui em Cuba. Foi um alívio encontrá-los vivos”.

 

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Médicos cubanos voltam pra casa

Reportagem da tv cubana com a chegada do primeiro grupo de médicos que atuavam no Mais Médicos no Brasil.

Foro de São Paulo defende liberdade de Lula e destaca ofensiva neoliberal

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Terminou  na capital cubana, Havana, a 24ª reunião anual do Fórum de São Paulo, que reuniu partidos políticos de esquerda de mais de 20 países da América Latina e o Caribe entre os dias 15 e 17 de julho. Na declaração final, a organização destaca a “ofensiva reacionária, conservadora e restauradora neoliberal” no continente e rechaça os golpes de estado ocorridos na região, a começar pelo de Honduras em 2009, passando pelo Paraguai em 2012 e o Brasil em 2016. O documento repudia “a condenação sem provas e a prisão de Lula para impedir sua candidatura à presidência da República”.

“Exigimos a liberdade imediata de Lula, depois de uma condenação e prisão sem provas, e o direito a ser candidato presidencial nas eleições de outubro no Brasil, respeitando a vontade da maioria do povo brasileiro. Lula Livre! Lula Inocente! Lula Presidente!”, diz o texto.

f 2O Fórum defende ainda que a América Latina e o Caribe sejam declaradas “zona de paz” e condena as iniciativas de desestabilização no continente, como o descumprimento dos acordos de paz entre o governo colombiano e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), os recentes protestos violentos na Nicarágua e a “guerra não-convencional” contra a Revolução Bolivariana na Venezuela.

“Respaldamos o pedido das forças políticas e sociais da Colômbia para que o governo colombiano cumpra com a implementação dos Acordos de Havana (…). Rechaçamos de forma enérgica a política intervencionista dos Estados Unidos nos assuntos internos da Nicarágua Sandinista (…) Denunciamos, desta vez com razões adicionais, o papel intervencionista da OEA [Organização dos Estados Americanos], que segue sendo utilizada pelo governo dos Estados Unidos como seu Ministério de Colônias. (…) Condenamos a guerra não convencional e de amplo espectro, aplicada pelo imperialismo ianque e seus aliados europeus, latino-americanos e caribenhos contra a Revolução Bolivariana”.

O texto exige ainda a “eliminação de todas as 77 bases militares estadunidenses que existem na região”





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